ORLANDO, EUA (AFP) — A combinação de dois medicamentos oncológicos permitiu, após um tratamento de quimioterapia, desacelerar a progressão do câncer de pulmão em estágio avançado, segundo um estudo apresentado neste sábado nos Estados Unidos.
Este teste clínico de Fase 3 conduzido em 768 pacientes mostrou que o câncer em pessoas que foram tratadas com Tarceva (do laboratório suíço Roche) combinado com Avastin (de sua filial americana Genentech), progrediu mais lentamente entre os pacientes do grupo de controle tratados somente com Avastin.
Os pacientes tratados com uma combinação de Tarcera e Avastin sobreviveram em média 4,8 meses a mais antes de a doença piorar, comparativamente aos 3,7 meses do grupo testemunho, destacou Vincent Miller do Centro Memorial Sloan-Kettering sobre o câncer de Nova York (leste) e principal autor do estúdio.
O câncer de pulmão ligado ao tabagismo é o tipo mais comum de câncer pulmonar e também o mais frequente de todas as formas de câncer, com 14% de casos nos Estados Unidos. Também é mais mortífero, com 23,3% de mortes neste país, muito abaixo do câncer do colo-retal (8,9%) e de mama (7,2%).
"Este é o primeiro teste clínico que mostra que a combinação de Tarcera e Avastin como tratamento destas doenças prolonga efetivamente a sobrevivência sem agrava o câncer de pulmão", explicou Miller em uma apresentação à imprensa.
Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gpoOPBwcOVNvwuGFA9Ifl8I13oqw
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Especialistas discutem nos EUA tratamentos mais personalizados para o câncer
WASHINGTON, EUA (AFP) — Especialistas norte-americanos em câncer se reúnem neste final de semana em Orlando (Flórida, sudeste dos EUA) para discutir novos avanços na busca de tratamentos cada vez mais personalizados contra a doença, inclusive em nível molecular.
"Temos um tema na reunião deste ano: tratamento do câncer personalizado, desde o uso de análises moleculares à escolha dos tratamentos mais apropriados para pacientes", disse Richard Schilsky, presidente da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, sigla em inglês), que organiza a reunião anual.
Resultados de doze estudos clínicos serão divulgados na reunião que começa nesta sexta-feira e continua até 2 de junho. Espera-se que cerca de 30.000 pessoas participem.
Cerca de 13% das mortes no mundo são causadas pelos diversos tipos de câncer.
"Acredito que está claro para todos nós, que tratamos de pacientes com câncer, que a Oncologia já não é parcial, que tudo é Medicina", disse Schilsky, ressaltando os grandes avanços registrados na escolha dos melhores tratamentos individualizados para pacientes.
"Somos cada vez mais capazes de elaborar tratamentos individuais", como por exemplo, para a biologia particular de um tumor, "fazendo coincidir o tratamento correto com o paciente correto no tempo correto, para que os pacientes evitem os custos desnecessários e os efeitos secundários de uma terapia que não os ajudará", disse Schilsky, ressaltando que este é o futuro da Oncologia.
No domingo serão apresentados resultados na pesquisa sobre os cânceres de mama e de ovário, assim como os planos de tratamento personalizado, enquanto que na segunda-feira os especialistas discutirão os grandes passos dados no tratamento do câncer.
Entre os testes clínicos que serão divulgados estão os resultados de Fase 2 do Nexavar, criado pela alemã Bayer, para o tratamento do câncer de pulmão avançado.
Também são aguardados com interesse os resultados do Avastin, um tratamento para o câncer de mama desenvolvido pela empresa norte-americana Genentech, comprada pela suíça Roche.
Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hUaAxqvRM2LUKSXw_9TN13n7ANag
"Temos um tema na reunião deste ano: tratamento do câncer personalizado, desde o uso de análises moleculares à escolha dos tratamentos mais apropriados para pacientes", disse Richard Schilsky, presidente da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, sigla em inglês), que organiza a reunião anual.
Resultados de doze estudos clínicos serão divulgados na reunião que começa nesta sexta-feira e continua até 2 de junho. Espera-se que cerca de 30.000 pessoas participem.
Cerca de 13% das mortes no mundo são causadas pelos diversos tipos de câncer.
"Acredito que está claro para todos nós, que tratamos de pacientes com câncer, que a Oncologia já não é parcial, que tudo é Medicina", disse Schilsky, ressaltando os grandes avanços registrados na escolha dos melhores tratamentos individualizados para pacientes.
"Somos cada vez mais capazes de elaborar tratamentos individuais", como por exemplo, para a biologia particular de um tumor, "fazendo coincidir o tratamento correto com o paciente correto no tempo correto, para que os pacientes evitem os custos desnecessários e os efeitos secundários de uma terapia que não os ajudará", disse Schilsky, ressaltando que este é o futuro da Oncologia.
No domingo serão apresentados resultados na pesquisa sobre os cânceres de mama e de ovário, assim como os planos de tratamento personalizado, enquanto que na segunda-feira os especialistas discutirão os grandes passos dados no tratamento do câncer.
Entre os testes clínicos que serão divulgados estão os resultados de Fase 2 do Nexavar, criado pela alemã Bayer, para o tratamento do câncer de pulmão avançado.
Também são aguardados com interesse os resultados do Avastin, um tratamento para o câncer de mama desenvolvido pela empresa norte-americana Genentech, comprada pela suíça Roche.
Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hUaAxqvRM2LUKSXw_9TN13n7ANag
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
Cientistas descobrem motivo da resistência do câncer de pâncreas a remédios
Washington, 21 mai (EFE).- Os tumores do pâncreas possuem poucos vasos sanguíneos e, por isso, não têm muitas vias para a distribuição de remédios contra o câncer, segundo estudo publicado pela revista "Science".
Isto poderia explicar porque o câncer de pâncreas é um dos mais letais, segundo a equipe de cientistas liderada por Kenneth Olive, do Instituto do Câncer de Cambridge, no Reino Unido.
O tratamento padrão da doença é feito através do remédio gemcitabine, que garante mais algumas semanas de vida ao paciente.
Na pesquisa, um grupo de ratos geneticamente modificados desenvolveu tumores pancreáticos.
A equipe de Olive observou que os tumores dos animais não contavam com muitos vasos sanguíneos, uma característica que também aparecia em amostras de tumor pancreático humano.
Os pesquisadores iniciaram um tratamento nos ratos com gemcitabine e outro composto, IPI-926.
A combinação de remédios resultou no aumento da quantidade de vasos sanguíneos dentro do tumor, além de uma distribuição maior do gemcitabine, o que retardou o avanço do câncer, segundo o relatório.
O estudo pode gerar novas formas de tratamento do câncer de pâncreas, um mal que afeta 42.500 pessoas por ano e mata 35.000 anualmente nos Estados Unidos. EFE
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1163328-6174,00-CIENTISTAS+DESCOBREM+MOTIVO+DA+RESISTENCIA+DO+CANCER+DE+PANCREAS+A+REMEDIOS.html
Isto poderia explicar porque o câncer de pâncreas é um dos mais letais, segundo a equipe de cientistas liderada por Kenneth Olive, do Instituto do Câncer de Cambridge, no Reino Unido.
O tratamento padrão da doença é feito através do remédio gemcitabine, que garante mais algumas semanas de vida ao paciente.
Na pesquisa, um grupo de ratos geneticamente modificados desenvolveu tumores pancreáticos.
A equipe de Olive observou que os tumores dos animais não contavam com muitos vasos sanguíneos, uma característica que também aparecia em amostras de tumor pancreático humano.
Os pesquisadores iniciaram um tratamento nos ratos com gemcitabine e outro composto, IPI-926.
A combinação de remédios resultou no aumento da quantidade de vasos sanguíneos dentro do tumor, além de uma distribuição maior do gemcitabine, o que retardou o avanço do câncer, segundo o relatório.
O estudo pode gerar novas formas de tratamento do câncer de pâncreas, um mal que afeta 42.500 pessoas por ano e mata 35.000 anualmente nos Estados Unidos. EFE
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1163328-6174,00-CIENTISTAS+DESCOBREM+MOTIVO+DA+RESISTENCIA+DO+CANCER+DE+PANCREAS+A+REMEDIOS.html
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terça-feira, 19 de maio de 2009
Gengibre pode ajudar doentes de câncer a enfrentar náuseas da quimioterapia
Pesquisadores descobriram que uma colher de chá de gengibre pode diminuir a náusea associada ao tratamento de quimioterapia. A náusea e os vômitos estão entre os mais comuns e altamente desagradáveis efeitos indesejados no tratamento dos tumores malignos. Cerca de 70% dos pacientes podem vir a sentir esses problemas.
Os resultados da pesquisa foram apresentados em uma coletiva de imprensa que serviu de prévia para o Congresso da Sociedade de Oncologia Clínica daqui há duas semanas em Orlando, na Flórida. Foram estudados mais de 600 pacientes que estavam em tratamento com quimioterápicos e que já haviam apresentado náuseas e vômitos nos primeiros ciclos.
Divididos em grupos, os participantes receberam no próximo ciclo do tratamento uma suplementação de pílulas de gengibre ou placebo, alem dos medicamentos habituais para náusea. As doses de gengibre equivaliam a 1, 1,5 e 0,5 grama de gengibre ralado. Os pacientes começavam a tomar as doses de gengibre 3 dias antes de começarem a quimioterapia e as mantinham até o fim do ciclo.
Todos as dosagens de gengibre foram eficientes em reduzir a náusea associada ao tratamento. Aqueles que receberam a dose menor, 0,5 gramas por comprimido, apresentavam os melhores resultados. A redução, que foi de 40% nos melhores casos, aponta para uma associação interessante entre medicina complementar e tradicional nesse problema de difícil solução. Vamos aguardar o congresso e a apresentação completa dos dados desse trabalho para maiores detalhes.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1157922-5603,00-GENGIBRE+PODE+AJUDAR+DOENTES+DE+CANCER+A+ENFRENTAR+NAUSEAS+DA+QUIMIOTERAPIA.html
Os resultados da pesquisa foram apresentados em uma coletiva de imprensa que serviu de prévia para o Congresso da Sociedade de Oncologia Clínica daqui há duas semanas em Orlando, na Flórida. Foram estudados mais de 600 pacientes que estavam em tratamento com quimioterápicos e que já haviam apresentado náuseas e vômitos nos primeiros ciclos.
Divididos em grupos, os participantes receberam no próximo ciclo do tratamento uma suplementação de pílulas de gengibre ou placebo, alem dos medicamentos habituais para náusea. As doses de gengibre equivaliam a 1, 1,5 e 0,5 grama de gengibre ralado. Os pacientes começavam a tomar as doses de gengibre 3 dias antes de começarem a quimioterapia e as mantinham até o fim do ciclo.
Todos as dosagens de gengibre foram eficientes em reduzir a náusea associada ao tratamento. Aqueles que receberam a dose menor, 0,5 gramas por comprimido, apresentavam os melhores resultados. A redução, que foi de 40% nos melhores casos, aponta para uma associação interessante entre medicina complementar e tradicional nesse problema de difícil solução. Vamos aguardar o congresso e a apresentação completa dos dados desse trabalho para maiores detalhes.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1157922-5603,00-GENGIBRE+PODE+AJUDAR+DOENTES+DE+CANCER+A+ENFRENTAR+NAUSEAS+DA+QUIMIOTERAPIA.html
Primeiro medicamento para câncer hematológico chega ao país
Pacientes com Síndrome Mielodisplásica, que até então eram tratados apenas com transfusões de sangue e quimioterapia, têm disponível a partir desta semana primeiro medicamento para esse tipo de câncer no País
Desde sexta-feira, 8, já está disponível no Brasil o primeiro medicamento aprovado para a síndrome mielodisplásica, câncer da medula óssea que acarreta uma série de problemas para o paciente, e, em 30% dos casos, progride para uma leucemia.
Até então, os efeitos da doença eram amenizados apenas com transfusões periódicas de sangue e quimioterapia. Com a chegada do primeiro lote no Brasil na primeira semana de maio, o Dacogen beneficiará uma série de pacientes que sofrem com a doença no País.
O Dacogen inaugura também uma nova tecnologia no combate ao câncer no país, o tratamento epigenético. Ao contrário da quimioterapia, que destrói as células afetadas, o tratamento epigenético corrige a alteração no gene e recupera a produção de células sanguíneas sem afetar a estrutura celular.
Fonte: http://cienciaevida.atarde.com.br/?p=1488
Desde sexta-feira, 8, já está disponível no Brasil o primeiro medicamento aprovado para a síndrome mielodisplásica, câncer da medula óssea que acarreta uma série de problemas para o paciente, e, em 30% dos casos, progride para uma leucemia.
Até então, os efeitos da doença eram amenizados apenas com transfusões periódicas de sangue e quimioterapia. Com a chegada do primeiro lote no Brasil na primeira semana de maio, o Dacogen beneficiará uma série de pacientes que sofrem com a doença no País.
O Dacogen inaugura também uma nova tecnologia no combate ao câncer no país, o tratamento epigenético. Ao contrário da quimioterapia, que destrói as células afetadas, o tratamento epigenético corrige a alteração no gene e recupera a produção de células sanguíneas sem afetar a estrutura celular.
Fonte: http://cienciaevida.atarde.com.br/?p=1488
Identificados genes que influenciam em metástase cancerígena
NOVA YORK - Um grupo de pesquisadores liderado pelo oncologista espanhol Joan Massagué identificou três genes que têm influência direta na metástase do câncer de mama ao cérebro, o que poderia ajudar a achar formas de impedir essa propagação.
Os resultados da pesquisa dirigida por membros do Memorial Sloan-Kettering Center de Nova York foram divulgados nesta quarta-feira, 6, no site da Nature, e só serão publicados na próxima edição da revista.
Os cientistas descobriram que os genes COX2 e HB-EGF, sobre os quais já tinha sido descoberto que têm implicação direta na mobilidade e capacidade de invasão das células cancerígenas, servem também de "intermediadores" no mecanismo de propagação do câncer do seio até o cérebro.
Além disso, perceberam que um terceiro gene, conhecido como ST6GALNAC5, é o que dá às células doentes de câncer de mama a capacidade de abandonar o sistema circulatório e inclusive atravessar a barreira hematoencefálica, a qual serve para impedir que muitas substâncias tóxicas alcancem o cérebro. Para chegar a essas conclusões, a equipe usou diferentes aproximações paralelas, como isolar células tumorais com tendência a atacar o cérebro em pacientes com um avançado estágio da doença, fazer testes em ratos e estudar dados clínicos anteriores.
Os cientistas conseguiram identificar os três genes e perceberam que eram os responsáveis por que as células tumorais conseguissem chegar ao cérebro.
Eles repararam que o gene ST6GALNAC5, normalmente só ativado no tecido cerebral, provocava uma reação química que cria uma camada de proteção sobre as células do câncer de mama e permite atravessar a fronteira que separa o sangue do cérebro.
Isso significa que as células cancerígenas utilizam a proteção oferecida por esse gene específico do cérebro para se infiltrar.
Massagué explicou que a descoberta facilita "a possibilidade de utilizar remédios para interromper a interação" entre os três genes, mas esclareceu que ainda é preciso estudar mais o papel desses nas metástases cerebrais e "seu interesse como objetivos terapêuticos".
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,identificados-genes-que-influenciam-em-metastase-cancerigena,366479,0.htm
Os resultados da pesquisa dirigida por membros do Memorial Sloan-Kettering Center de Nova York foram divulgados nesta quarta-feira, 6, no site da Nature, e só serão publicados na próxima edição da revista.
Os cientistas descobriram que os genes COX2 e HB-EGF, sobre os quais já tinha sido descoberto que têm implicação direta na mobilidade e capacidade de invasão das células cancerígenas, servem também de "intermediadores" no mecanismo de propagação do câncer do seio até o cérebro.
Além disso, perceberam que um terceiro gene, conhecido como ST6GALNAC5, é o que dá às células doentes de câncer de mama a capacidade de abandonar o sistema circulatório e inclusive atravessar a barreira hematoencefálica, a qual serve para impedir que muitas substâncias tóxicas alcancem o cérebro. Para chegar a essas conclusões, a equipe usou diferentes aproximações paralelas, como isolar células tumorais com tendência a atacar o cérebro em pacientes com um avançado estágio da doença, fazer testes em ratos e estudar dados clínicos anteriores.
Os cientistas conseguiram identificar os três genes e perceberam que eram os responsáveis por que as células tumorais conseguissem chegar ao cérebro.
Eles repararam que o gene ST6GALNAC5, normalmente só ativado no tecido cerebral, provocava uma reação química que cria uma camada de proteção sobre as células do câncer de mama e permite atravessar a fronteira que separa o sangue do cérebro.
Isso significa que as células cancerígenas utilizam a proteção oferecida por esse gene específico do cérebro para se infiltrar.
Massagué explicou que a descoberta facilita "a possibilidade de utilizar remédios para interromper a interação" entre os três genes, mas esclareceu que ainda é preciso estudar mais o papel desses nas metástases cerebrais e "seu interesse como objetivos terapêuticos".
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,identificados-genes-que-influenciam-em-metastase-cancerigena,366479,0.htm
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