Uma equipe de cientistas americanos identificaram uma série de variantes genéticas que estão associadas a um maior risco de desenvolver câncer de pâncreas, publica a revista "Nature".
Os especialistas do Instituto Nacional do Câncer de Bethesda, dirigidos por Stephen Chanock, analisaram os genomas de quase 4 mil casos, no maior estudo genético associativo em relação a este tipo de câncer já realizado.
Os cientistas descobriram que variantes genéticas em três "loci" (posições fixas sobre um cromossomo) de diferentes cromossomos são associadas com um maior risco de câncer de pâncreas.
A variante em um destes cromossomos está situada perto dos genes CLPTM1L e TERT, que estão envolvidos em outras formas de câncer, como os tumores cerebrais, o de pulmão e o melanoma, afirmam os cientistas.
A cada ano, são diagnosticados no mundo 200 mil novos casos de câncer de pâncreas, e só 5% dos doentes sobrevivem cinco anos após o diagnóstico.