quarta-feira, 23 de setembro de 2009

USP - LSI desenvolve site de apoio ao tratamento do câncer infantil

Disseminar as informações sobre o câncer infantil e oferecer uma ferramenta que apóie os profissionais médicos a tratarem os pacientes. Esses são os principais objetivos do Portal Oncopediatria, desenvolvido pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica (Poli) da USP. Segundo o coordenador técnico do projeto, Adilson Hira, “o Portal foi feito para que se possa encontrar informações sobre o câncer, tanto para o público mais leigo, como para médicos e profissionais da saúde.”

AAS pode cortar pela metade chance de manifestação do câncer de cólon

Londres - Pessoas com suscetibilidade genética para câncer de cólon podem ter suas chances de desenvolver a doença diminuídas pela metade se tomarem uma dose diária de ácido acetilsalicílico (também vendido com o nome de aspirina e AAS). A descoberta foi divulgada ontem, em Berlim, durante uma reunião conjunta da Organização Europeia para o Câncer e da Sociedade Europeia para a Oncologia Médica.

Pesquisadores europeus acompanharam mais de mil pessoas com a síndrome de Lynch, uma mutação genética que torna as pessoas vulneráveis a ter câncer no cólon, reto, estômago, cérebro, fígado, útero e em outros locais do corpo. A síndrome responde por cerca de 5% de todos os casos de câncer de cólon.

Metade dos participantes do estudo receberam 600 miligramas, ou dois comprimidos de ácido acetilsalicílico por dia, enquanto a outra metade recebeu placebo por cerca de quatro anos. No grupo que tomou ácido acetilsalicílico, seis pessoas desenvolveram câncer de cólon, ante 16 no grupo que recebeu placebo. "Estamos contentes", disse John Burn da Universidade de Newcastle, Grã-Bretanha, que comandou o estudo. "Principalmente porque paramos de ministrar o remédio depois de quatro anos e os efeitos continuaram", disse ele em comunicado.

A descoberta pode levar a outros tratamentos ao ajudar os pesquisadores a entenderem como o ácido acetilsalicílico combate o câncer de cólon, uma das três principais formas da doença em países ricos. Especialistas dizem que a descoberta não terá impacto imediato sobre o público em geral. "O ácido acetilsalicílico pode causar efeitos colaterais significativos se não usado como recomendado por um médico", disse Henry Snowcroft, do instituto de Pesquisa do Câncer Grã-Bretanha.

Descoberta pode melhorar prognóstico do câncer de próstata

Descoberta pode melhorar prognóstico do câncer de próstata

O descobrimento de outras nove variantes genéticas que contribuem para o câncer de próstata pode facilitar o desenvolvimento de um teste muito mais confiável que os atuais, informa a revista Nature Genetics.

Segundo Rosalind Eeles, do Instituto de Pesquisas sobre o Câncer de Londres, que dirigiu um dos dois estudos que permitiram esse descobrimento, foram analisados os genomas de 38 mil homens de 21 estudos realizados anteriormente. Com esse novo descobrimento já são mais de 20 as variantes genéticas vinculadas a esse tipo de câncer, o que permitirá aumentar a confiabilidade dos testes para prever o risco de se sofrer dele.

Algumas das novas variantes genéticas, como as dos genes chamados ITGA6 e NKX3.1, podem ser atacadas com novos tratamentos, afirma Rosalind. "É todo um processo e ainda resta muito para ser descoberto, mas parece que o câncer de próstata é mais receptivo que outros a esse enfoque", assinala por sua parte Doug Easton, da Universidade de Cambridge, que dirigiu o segundo estudo.

O teste atual, baseado em uma análise de sangue, não é confiável, e leva às vezes a investigações dolorosas - biópsias - que se revelam desnecessárias no caso de prognósticos falsos. Só no Reino Unido, o câncer de próstata afeta anualmente 35 mil indivíduos e causa mais de 10 mil mortes.

Aspirina diminui chances de desenvolvimento de câncer de cólon

Descoberta pode levar a outras formas de tratamento. Medicamento, no entanto, pode causar hemorragias.

O uso diário de aspirina pode diminuir a probabilidade do desenvolvimento do câncer de cólon-retal em pessoas com histórico familiar da doença, anunciaram nesta segunda (21), pesquisadores da Newcastle University, na Inglaterra.

A descoberta pode levar a outras formas de tratamento, ajudando os pesquisadores a entender como o medicamento auxilia no combate ao câncer de cólon, um dos três mais frequentes em países desenvolvidos.

A aspirina vem sendo usada há anos no tratamento de doenças menos graves e como antitérmico. No entanto, pode originar irritações no estômago e intestino e causar hemorragias.

Os pesquisadores analisaram mais de mil pacientes com uma síndrome que as torna mais expostas a esse tipo de câncer. Para 50% dos participantes do estudo foi dado uma quantia diária de 600 miligramas de aspirina, o equivalente a dois comprimidos, enquanto para o restante foi ministrado um placebo (comprimido sem nenhum princípio ativo).

No grupo que tomou aspirina diariamente seis pacientes desenvolveram câncer, enquanto entre os que receberam o placebo 16 tiveram esse tipo de tumor maligno.

HR oferece tratamento para retirar câncer sem cirurgia

Nova terapia só é eficiente para pacientes em estágio inicial da doença

Os pacientes com câncer em estágio inicial contam com uma nova terapia na rede pública de saúde. O Hospital da Restauração oferece de graça, pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
um tratamento que retira o tumor sem cirurgia.

O equipamento é praticamente igual ao usado no exame de endoscopia, que ajuda os médicos a diagnosticar problemas gastrointestinais. O Hospital da Restauração é o único, no Norte-Nordeste, que faz, pela rede pública de saúde, a dissecção submucosa endoscópica, um tratamento que consiste em retirar um tumor sem cirurgia, fazendo um corte por baixo da mucosa.

Pode ser um câncer ou uma lesão pré-cancerígena no esôfago, estômago, duodeno, intestino grosso ou reto. Porém, só é possível quando a doença está no início.

O chefe do serviço de endoscopia digestiva do HR, Admar Borges, explica que o mesmo bisturi que descola e retira o tumor cuida da coagulação. Até agora, 12 pacientes do HR foram submetidos ao tratamento.

“Para o paciente é muito bom porque o procedimento é minimamente invasivo. É um procedimento em que o paciente passa pouco tempo internado. E ele continua com o seu intestino e seu esôfago no lugar. Esses pacientes então sendo atendidos em qualquer hospital da rede pública, qualquer ambulatório ou posto, ele vai ser certamente encaminhando através de um documento médio para o serviço de endoscopia do Hospital da Restauração aí nós vamos fazer uma reavaliação e ver se o caso de fato preenche os requisitos para uma cirurgia endoscópica dessa maneira. Então poderemos resolver o problema dele endoscopicamente.”

De acordo com o médico, o paciente que se submete a uma cirurgia convencional para retirada desse tipo de tumor fica, em média, sete dias internado. Na retirada do tumor pelo novo tratamento, o paciente fica, no máximo, 48 horas internado.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Avastin - informações

Informações sobre Avastin
Avastin (bevacizumabe) é o nome comercial para o bevacizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado recombinante, produzido por tecnologia de DNA recombinante em um sistema de expressão de célula de mamífero, de ovário de Hamster Chinês, em um meio nutriente contendo o antibiótico gentamicina e é purificado por um processo que inclui inativação viral específica e etapas de remoção. Gentamicina é detectável no produto final em = 0,35 ppm. O bevacizumabe é constituído por 214 aminoácidos e tem um peso molecular de aproximadamente 149.000 daltons.

Indicações de Avastin
Avastin (bevacizumabe) em combinação com quimioterapia à base de fluoropirimidina é indicado para tratamento de primeira-linha de pacientes com carcinoma metastático do cólon ou do reto.

Fonte: http://www.medicinanet.com.br/bula/741/avastin.htm
Veja mais em: http://www.roche.com.br/Products/avastin_PT.htm

Vacina contra o câncer começará a ser testada

Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, produziram o primeiro lote de uma vacina contra o câncer que será utilizada em testes clínicos em pacientes humanos sofrendo de câncer de ovário e de câncer de pele, ou melanoma.

Os testes com a vacina em relação ao melanoma serão feitos na Universidade de Nova Iorque, enquanto os testes com a vacina para o câncer de ovário serão feitos no Instituto do Câncer Roswell, em Ithaca.

Os testes deverão avaliar a segurança e a resposta antitumoral do sistema imunológico em relação à vacina terapêutica NY-ESO-1, aplicada tanto isoladamente quanto em combinação com outros agentes terapêuticos.

Resposta imunológica

O composto não é uma vacina no sentido tradicional, ou seja, ela não previne o aparecimento do câncer em uma pessoa que não esteja doente. Trata-se, contudo, de uma vacina porque ela induz o corpo humano a uma resposta imunológica para se defender da doença.

"Esta vacina não tem o objetivo de prevenir contra o câncer, mas de estimular o corpo para que ele ataque naturalmente um tumor já existente. O desafio é que a vacina é feita de proteínas moleculares que são encontradas em nossos próprios corpos e que normalmente não induzem uma resposta imunológica forte. Assim, parte desse teste será fazer o corpo reagir a essas moléculas e atacar o câncer," explica o Dr. Carl A. Batt, coordenador da produção da vacina.

Tratamentos contra o câncer

O antígeno NY-ESO-1 foi descoberto em 1997, quando se verificou que ele se expressa em vários tipos diferentes de câncer, tendo logo despertado o interesse de vários grupos de pesquisa.

Um dos diferenciais deste estudo é que tanto as pesquisas quanto o desenvolvimento da vacina está sendo feito inteiramente em universidades e institutos de pesquisa, não envolvendo empresas farmacêuticas.

Apesar dos progressos, os pesquisadores estão cautelosos: "Nós não estamos esperando milagres, mas o conjunto de opções atuais contra o câncer, cirúrgicas, radioterapia e quimioterapia, não conseguem eliminar todos os tipos de câncer. O que essas vacinas contra o câncer oferecem é uma outra ferramenta para ajudar a combater o câncer, e poderão ser utilizadas em conjunto com outras opções terapêuticas já existentes," diz o Dr. Batt.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vacina-contra-cancer-comecara-testada&id=4531

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Graviola pode ajudar em tratamento de câncer de pulmão

Substância presente na fruta inibe a formação e proliferação de tumores

Estudos realizados pelo Health Sciences Institute (Instituto de Ciências e Saúde dos Estados Unidos) revelam que a graviola tem ação citotóxica em células cancerígenas, principalmente as que se localizam no pulmão, ou seja, são capazes de inibir a formação de tumores nesta região.

Pesquisadores afirmam que a ação de um acetogenino presente na fruta tem efeito citotóxico dez vezes superior ao efeito da droga quimioterápica adriamicina. Segundo eles, isso se dá porque o acetogenino é um dos mais eficazes inibidores do Complexo I, responsável pela formação e transporte de elétrons, que fazem parte da composição de tumores.

Diversos estudos têm sido realizados para comprovar a eficácia da ingestão da fruta no combate de outros tipos de câncer, como o de mama, mas até agora, só foi comprovada sua ação no combate do câncer de pulmão.

Os pesquisadores esperam que o tratamento auxiliar, à base da fruta amazônica, possa se tornar realidade em todos os centros de combate a doença, pois, segundo eles, é um tratamento menos nocivo e bastante eficaz.

Cirurgia pode ser desnecessária em alguns casos de câncer de próstata

CHICAGO, EUA — A cirurgia ou o tratamento com radiação não são necessariamente a melhor escolha para tratar o câncer de próstata nos pacientes mais idosos, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira no Journal of the American Medical Association.

De acordo com o estudo, administrar um tratamento conservador (ou cirúrgico) enquanto a doença não evolui não parece tão arriscado como se pensava antes. Estudos anteriores já mostravam que um tratamento agressivo precoce não parece reduzir substancialmente a taxa de mortalidade nos pacientes de mais de 65 anos. No entanto, a política de recorrer a um tratamento conservador é aplicada somente em 10% dos casos.

O câncer de próstata é uma doença de evolução lenta que ocorre geralmente na velhice.
"Se comparamos o fato de que um homem tem 17% de risco de contrair um câncer de próstata durante sua vida com o fato de que o risco de morrer disso é de apenas 3%, parece evidente que se deve analisar tratamentos conservadores para a grande maioria dos homens diagnosticamos com câncer de próstata localizado", indicou Grace Lu-Yao, do Cancer Institute de Nova Jersey (nordeste dos Estados Unidos), principal autor do estudo.

A equipe de Lu-Yao acompanhou os casos de 14.516 homens que sofriam de câncer de próstata, tratados sem cirurgia e sem radiação durante ao menos seis meses depois do diagnóstico.

Enquanto estudos anteriores mostravam que os homens de 66 a 74 anos que recebiam somente um tratamento conservador apresentavam de 15% a 23% de risco de morrer nos 10 anos seguintes, os resultados deste último estudo em grande escala mostravam um risco de morte de apenas 6% para o mesmo tipo de pacientes.

Cientistas identificam gene que controla combate a doenças

Cientistas britânicos anunciaram a descoberta de um gene que ajuda a mobilizar o sistema imunológico para combater doenças. O gene faz com que células-tronco do sangue se tornem células imunológicas conhecidas como Natural Killers (NK, ou Matadoras Natas).

Células NK que funcionam de maneira adequada são um tipo de glóbulo branco chave para a defesa do organismo, matando células cancerosas, vírus e bactérias. Espera-se que a descoberta leve ao desenvolvimento de formas de estimular a produção de células de defesa do organismo, criando, potencialmente, uma nova forma de eliminar o câncer.

Atualmente, as células NK separadas de sangue de doadores são usadas no tratamento de alguns pacientes com câncer, mas sua eficácia é limitada porque elas podem ter pequenas diferenças de pessoa para pessoa.

O líder da pesquisa, Hugh Brady, disse: "Se um maior número de células-tronco do paciente puder ser 'coagido' a se transformar em células NK através de um tratamento químico, nós poderemos aumentar a força de combate do organismo ao câncer sem ter que lidar com os problemas de incompatibilidade ao doador."

Doenças auto-imunes

Segundo os pesquisadores, a identificação do gene E4bp4 pode ainda ajudar a desenvolver novos tratamentos para diabete tipo-1 e esclerose múltipla. Ambos os distúrbios ocorrem quando o sistema imunológico se volta contra os próprios tecidos do corpo. Alguns cientistas acreditam que o mau funcionamento de células NK é que provoca o ataque a células saudáveis.

Para fazer a descoberta, os cientistas do Imperial College London, University College London e Instituto Nacional para Pesquisa Médica do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha criaram um rato sem o gene E4bp4.

Estes animais eram absolutamente normais, exceto pela ausência de células NK.

Os pesquisadores começaram a estudar o efeito do E4bp4 em uma forma rara mas fatal de leucemia infantil quando descobriram a importância das células NK.

domingo, 13 de setembro de 2009

Cura do cancer - 5 boas-novas contra o câncer

A ciência não mede esforços para encontrar a cura desta que é uma das doenças que mais matam em todo o mundo. Conheça agora as novidades em diagnóstico, tratamento e prevenção.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. Dito assim, nem parece grave, não é mesmo? Mas o fato é que a doença está entre as maiores causas de mortalidade em todo o mundo e o número de vítimas não para de crescer.

Um levantamento da American Cancer Society mostrou que, em 2007, foram registrados mais de 12 milhões de novos casos e 7,6 milhões de pessoas morreram por causa da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que as mortes aumentarão em 45% até 2030, devido, em parte, ao crescimento demográfico e ao envelhecimento da população.

Outros fatores desencadeantes são tabagismo, má alimentação, obesidade, sedentarismo, estresse e herança genética. A boa notícia é que a ciência desenvolve tratamentos menos dolorosos, drogas mais eficazes e diagnósticos mais rápidos e precisos. "Não acredito que chegaremos à cura tão cedo, mas, certamente, a medicina vai encontrar meios para que os pacientes convivam com a doença de forma controlada, como já acontece com o diabetes e a hipertensão", defende Max Mano, oncologista e pesquisador do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Veja o que há de mais novo na pesquisa científica sobre o câncer.

Leia mais em: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/77/5-boas-novas-contra-o-cancer-a-ciencia-nao-mede-150310-1.asp

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sensor portátil identifica sinais de câncer de pulmão

A respiração de pacientes de câncer de pulmão difere da de pessoas saudáveis por conter maiores concentrações de parafinas e outros compostos orgânicos voláteis. Pesquisadores sabiam disso há anos e tentaram desenvolver sistemas de análise de respiração capazes de identificar a doença, como alternativa às tomografias computadorizadas.

Os sistemas tendiam a ser dispendiosos e a requerer equipamentos e técnicas complicados para concentrar os compostos no nível detectável. Gang Peng, do Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa, e seus colegas agora desenvolveram o que dizem ser um sensor portátil barato e capaz de distinguir rapidamente entre a respiração de pacientes de câncer pulmonar e pessoas saudáveis.

O sensor, descrito em estudo para a Nature Nanotechnology, utiliza minúsculas partículas de ouro, com cinco bilionésimos de metro de diâmetro, coroadas por compostos orgânicos selecionados por sua capacidade de reagir com quatro compostos voláteis encontrados em concentrações elevadas na respiração de pacientes de câncer do pulmão.

Quando as partículas são depositadas sobre uma fina película entre eletrodos gêmeos, agem como resistor elétrico. Os pesquisadores estão desenvolvendo o sistema, e dizem que abordagem semelhante pode funcionar também para o diagnóstico de outras doenças.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3968800-EI238,00-Sensor+portatil+identifica+sinais+de+cancer+de+pulmao.html

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Semana contra câncer de intestino começa amanhã em CG

Acontecerá nos dias 10, 11, 12 e 13 de setembro, na Praça Central do Shopping Campo Grande, a Semana de Prevenção do Câncer de Intestino, cujo tema será: “Prevenção é a melhor ação”.

O evento é gratuito e seu principal objetivo é tirar dúvidas e esclarecer a população sobre a importância da prevenção do câncer. Para isso, uma equipe de médicos contará com materiais de apoio, dentre eles, uma maquete de um intestino gigante itinerante, que estará exposta para que as pessoas circulem dentro enquanto conversam com os médicos.

O evento conta com o apoio do Hospital do Câncer Alfredo Abrão e sua realização é de responsabilidade da Sobed – Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do MS, Sosmaga - Sociedade sul-mato-grossense de Gastroenterologia e Nutrição e Abrapreci – Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Descoberta célula-tronco é associada ao câncer de próstata

WASHINGTON - Pesquisadores descobriram uma célula-tronco que pode provocar pelo menos alguns tipos de câncer de próstata. Células-tronco são células que funcionam como uma espécie de "manual de instruções" para o organismo. A descoberta ainda é apenas experimental - as células foram descobertas em ratos -, mas pode explicar pelo menos alguns tipos de tumores prostáticos, e no futuro oferecer novas formas de tratá-los, segundo artigo publicado na quarta-feira na revista Nature.

A descoberta também aponta para uma possível nova fonte dos tumores da próstata - as chamadas células luminais, que secretam vários compostos usados pela próstata. "O papel das células-tronco no desenvolvimento do câncer de próstata tem sido um foco de especulação há muitos anos," disse em nota a Dra. Helen Rippon, da entidade britânica Prostate Cancer Charity.

"O importante é que esta nova célula-tronco não depende de andrógenos - os hormônios sexuais masculinos que controlam o crescimento da próstata - para sobreviver e crescer. Isso pode dar uma pista sobre por que o câncer de próstata frequentemente se torna resistente a tratamentos destinados a regular esses andrógenos nos estágios avançados da doença," acrescentou Rippon, que não participou da pesquisa. "Este conhecimento aprimorado também será um passo adiante para aprendermos como ajudar a evitar que a doença se desenvolva nos homens."

Michael Shen, do Centro Médico da Universidade Columbia, e seus colegas batizaram as novas células-tronco como CARNs, sigla relativa a "células de expressão Nkx3.1 resistentes à castração." Elas normalmente regeneram parte do tecido que reveste o interior da glândula, responsável pela produção de sêmen. Mas as células podem também formar tumores se certos genes destinados a impedir o crescimento descontrolado são "desligados".

Shen disse que os pesquisadores acreditavam que os tumores resultavam de uma camada diferente de células na próstata, as chamadas células basais. "Pesquisas anteriores indicaram que o câncer de próstata se origina das células-tronco basais, e que durante a formação do câncer essas células se tornam células luminais," disse Shen em um comunicado. "Em vez disso, as CARNs podem representar uma origem luminal para o câncer de próstata."

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Espécie de gengibre da Amazônia cura o câncer

Originário de países asiáticos, mas encontrado fartamente na Amazônia, o gengibre amargo é a mais nova arma contra o câncer. É o que aponta um estudo em andamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus, capital do Amazonas. As pesquisas, iniciadas há 15 anos, comprovaram que o composto Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber zerumbet) é bem mais do que os remédios alopáticos atualmente utilizados no tratamento do câncer.

A descoberta coloca o Inpa na frente de países europeus e asiáticos. Isso porque, trabalhos semelhantes também são desenvolvidos em outras partes do mundo. A mesma planta é utilizada na China no tratamento de diversos tipos de tumores. A medicina tradicional da Indonésia e do Japão também utiliza as raízes da planta no tratamento de dores, aumento do apetite, antiespasmódico e na alimentação. Por exemplo, os japoneses conseguiram desenvolver a partir de Zingiber a Zerumbona sintética, para fins de uso cosmético.

A planta pesquisada é encontrada na área rural de Manaus, mais especificamente nas localidades de Taruamã-Mirim e Puraquequara, explica o pesquisador Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, do Inpa. Nessas comunidades, segundo ele, as pessoas utilizam a planta para ornamentação. A espécie produz flores muito bonitas, "e as pessoas não sabiam que por traz de toda a beleza existe um grande potencial farmacológico".

O tipo encontrado nos arredores de Manaus pertence à família Zingiberaceae, composta por mais de 100 gêneros e 1,2 mil espécies. Algumas dessas espécies são cultivadas no Brasil e conhecidas popularmente como gengibre. Na Amazônia, elas se parecem com a mangarataia, bastante utilizada contra inflamações na garganta. Em algumas áreas rurais de Manaus, a espécie Zingiber zerumbet é utilizada como: antiespasmódico, antiinflamatório, contra cólicas e no tratamento de doenças estomacais.

Estudos recentes em poder do governo indicam que há, no Brasil, mais de 10 mil espécies de plantas da Amazônia são portadoras de princípios ativos para uso medicinal, cosmético e controle biológico de pragas. A região concentra também outras 300 espécies de frutas comestíveis e uma rica fauna silvestre. Ao todo, a Amazônia guarda em suas florestas, várzeas, cerrados e rios, um total de 33 mil espécies de plantas superiores.

Composto com 97% de pureza

Há três anos, os pesquisadores do Inpa obtiveram 97% de pureza de uma substância encontrada no Zingiber zerumbet e usada no combate à células neoplásicas (tumores malignos constituídos de células do fígado, cólon ou de pele). Antes, o grau de pureza alcançado fora somente de 37%, considerado baixíssimo para a fabricação de medicamentos. A substância foi obtida por da extração de óleos essenciais das raízes do gengibre amargo, o Zingiber zerumbet.

Para extrair a substância dos óleos essenciais, o pesquisador Carlos Cleomir Pinheiro criou uma técnica própria: o arraste-hidrovapor. O sistema se utiliza de vapores de água e é totalmente natural. Pinheiro pesquisa a espécie há mais de uma década. Seu interesse pelo gengibre amargo aumentou depois de fazer intensas pesquisas na literatura mundial acerca do uso terapêutico da planta.

"Os estudos científicos revelam efeitos citotóxicos de Zerumbona contra células cancerígenas (tumores malignos). Ou seja, a substância atua inibindo a proliferação das células doentes", observou Pinheiro.

Substância combate a Aids

Nas pesquisas sobre a substância, Cleomir Pinheiro também se deparou com outros estudos animadores. Disse que, entre eles, há estudos recentes que apontam o uso do composto Zeburona até mesmo contra a Aids. "A eficácia da planta se deve a sua estrutura simples. Ela é formada por uma cadeia longa, com 15 carbonos, ligados a uma estrutura carbonila cetônica (oxidação de álcoois secundários que tem um radical de CO). A estrutura é chamada cientificamente de sesquiterpeno", explicou.

A comercialização do composto extraído do gengibre está prevista para, no máximo, dois anos. Já existem várias empresas interessadas para colocar o produto no mercado. De acordo com o pesquisador, será um produto de baixo custo, pois ele vem de uma planta que se reproduz facilmente. "Esse remédio será de grande importância para a sociedade, pois além de se um forte aliado ao tratamento do câncer, ele também pode ser usado para tratar a leucemia e até a Aids", conta.

Já existem várias patentes semelhantes desse tipo de composto, mas após a descoberta dele no Amazonas foi encontrada uma nova fórmula de extração do produto, por meio de óleos essenciais, o que determinou um grau de pureza de 97,95%. Esse processo já foi patenteado pelo Inpa. "Encontramos outras atividades farmacológicas que ainda não foram estudadas, o que favorece ainda mais nossa pesquisa", afirma.

Esse estudo rendeu bons frutos ao pesquisador, pois é a base da sua tese de doutorado em biotecnologia, que em breve será apresentada. A pesquisa também deu prêmios ao Inpa, um deles é o de Inovação tecnológica do Norte - Finep. Para o pesquisador, essas são algumas das várias conquistas que essa pesquisa vai gerar, principalmente, para a sociedade.

Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/showNew.jsp?CdMateria=87892&CdTpMateria=7

sábado, 5 de setembro de 2009

Cânceres - Drauzio Varella

Cânceres é o título da Coleção Doutor Drauzio Varella – Guia Prático de Saúde e Bem-Estar, da RBS Publicações, que chega às bancas neste final de semana.

Veja mais no site: www.zerohora.com/rbspublicacoes

Cirurgia Oncoplástica ajuda a restaurar seio após câncer mamário

Uma das grandes vaidades da mulher reside nos seios, pois eles simbolizam tanto o lado sensual quanto o maternal – eles estão fortemente associados com a feminilidade. No entanto, o diagnóstico de câncer de mama associado à necessidade de remoção de partes da mama ou da remoção completa de uma ou das duas, causa uma grande fragilidade emocional e alterações físicas visíveis, afetando fortemente a auto-estima feminina.

Hoje, entretanto, o contínuo avanço da medicina e um maior intercâmbio de informações entre o mastologista e o cirurgião plástico têm promovido um planejamento plástico pré-operatório muito significativo em favorecimento no resultado estético final para a paciente, com a criação de um tipo específico de procedimento: a Cirurgia Oncoplástica.

“O cirurgião plástico deve atuar, junto com o mastologista, antes, durante e depois da cirurgia, num contexto multiprofissional. Essa atuação conjunta tornou-se fundamental na obtenção dos melhores resultados de saúde e estéticos para a mulher, após a cirurgia conservadora da mama”, explica Dr. Alexandre Mendonça Munhoz (CRM-SP 81.555), médico especialista em cirurgia plástica de mama e oncoplástica, Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Membro Consultor do corpo de revisores internacionais das revistas americanas Annals of Plastic Surgery e Plastic Reconstructive Sugery, Membro do Corpo Editorial da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, além de integrar o corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Fleury, Oswaldo Cruz e São Luis.

O moderno conceito de Cirurgia Oncoplástica, técnica de reconstrução da mama pós-cirurgia de retirada de câncer, ainda precisa ser mais difundido no Brasil. Para este tipo de procedimento, o cirurgião plástico tem que avaliar aspectos como formato e posição da mama, volume mamário remanescente após a cirurgia do câncer e localização do tumor, pois eles constituem fatores-chave para a escolha da melhor técnica a ser empregada.

Para entender a importância desta cirurgia, quais as técnicas que ela utiliza, quais os resultados que proporciona, para quem é indicada, dentre outros pontos científicos, entrevistamos o Dr. Alexandre Mendonça Munhoz, que esclarece as principais dúvidas sobre o assunto. Acompanhe no site abaixo:

http://www.bemparana.com.br/index.php?n=119896&t=cirurgia-oncoplastica-ajuda-a-restaurar-seio-apos-cancer-mamario

Empresa anuncia tratamento promissor contra câncer de pele

O medicamento, chamado de GDC-0449 e administrado por via oral, bloqueia a proteína chamada "hedgehog", que tem um papel importante no crescimento das células cancerosas, destaca o estudo divulgado no site do New England Journal of Medicine.

Este tratamento, elaborado pela Genentech, filial do grupo farmacêutico suíço Roche, é resultado de modificações genéticas da ciclopamina, uma substância extraída do heléboro (Veratrum californicum).

Um estudo clínico financiado pela Genentech mostrou uma redução do tumor ou uma melhora dos sintomas em 18 dos 33 pacientes com câncer de pele tratatos, e outros 11 registraram estabilização de seu estado durante períodos prolongados. Apenas quatro pacientes sofreram agravamento do tumor.

O tratamento também foi eficaz em um paciente que sofria do tipo mais comum do câncer de cérebro, o meduloblastoma, cujo tumor diminuiu de forma importante.

O tratamento não apresentou efeitos colaterais sérios, destacaram os pesquisadores, que qualificaram os resultados de "importantes", já que não existe qualquer terapia eficaz contra o câncer de pele mais frequente, o epitelioma basocelular, que tem um milhão de novos casos diagnosticados a cada ano nos Estados Unidos.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/09/02/empresa+anuncia+tratamento+promissor+contra+cancer+de+pele+8235967.html

Técnica para tratar câncer usa congelamento do osso

Ao menos quatro hospitais brasileiros estão tratando câncer nos ossos com crioterapia, técnica em que o osso doente é retirado do paciente, congelado em nitrogênio líquido e depois reimplantado. O método foi desenvolvido no Japão, onde já é usado rotineiramente há pelo menos dez anos.

A maioria dos centros que tratam câncer nos ossos usa o procedimento padrão: depois da quimioterapia, o paciente passa por uma cirurgia em que o osso é retirado e descartado. Em seguida, o local recebe uma prótese, um osso de doador ou um osso do próprio paciente.

Há pouco mais de um mês, o Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) passou a usar a técnica e operou uma jovem de 24 anos, que tinha um sarcoma de Ewing (tipo de tumor). Ela já recebeu alta e se recupera bem. Outro paciente deve ser operado nas próximas semanas.

"A ideia é transformar essa cirurgia em rotina na ortopedia oncológica. Todos que tiverem indicação passarão por esse procedimento. É uma técnica muito simples, mais barata e sem risco de rejeição", afirma o ortopedista oncológico Maurício Etchebehere, professor da Unicamp e chefe do Departamento de Ortopedia.

Um dos primeiros a usar a técnica no Brasil foi o professor Márcio Fernando de Moura, da Universidade Federal do Paraná. Desde 2003, ele já operou 35 pacientes em dois centros -Hospital das Clínicas de Curitiba e Hospital de Fraturas 15. Nenhum dos pacientes operados por ele teve recidiva (reaparecimento do tumor).

O Hospital de Câncer de Pernambuco, o segundo a usar o método no Brasil, já operou 22 pacientes -o tumor voltou em dois deles. "Essa cirurgia é mais uma arma terapêutica que a gente tem para tratar o câncer ósseo. É um método simples, acessível e que traz resultados satisfatórios", acredita o ortopedista oncológico Antônio Marcelo Gonçalves de Souza, chefe do Departamento de Ortopedia do hospital.

Segundo Souza, a cirurgia pode tratar cânceres primários (que começam nos ossos) e secundários (metástases).

O protocolo padrão de tratamento, que inclui ciclos de quimioterapia, é mantido. "Isso não muda nada. A diferença é que em vez de o paciente colocar uma prótese ou um enxerto de cadáver, vai receber o próprio osso tratado", explica.

De acordo com Maurício Etchebehere, o congelamento mata todas as células do osso -tanto as doentes quanto as sadias. E, depois de reimplantado, lentamente esse osso volta a ser nutrido e vascularizado.

Mais barata

Os três cirurgiões afirmam que a técnica é mais barata do que a convencional -uma prótese pode custar entre R$ 5.000 e R$ 15 mil, enquanto o nitrogênio líquido usado no procedimento custa cerca de R$ 100.

"O Brasil tem pouquíssimos bancos de ossos [hoje são apenas quatro em funcionamento], o que dificulta o acesso aos enxertos. Além disso, temos um problema cultural: poucas pessoas aceitam doar seus ossos", diz Antônio Souza.

A recuperação pós-cirúrgica nesses casos é igual à recuperação tradicional. O paciente precisa usar muletas e restringir a carga no membro operado por, no mínimo, três meses.

Assim como qualquer outro tipo de tumor, há risco de o câncer voltar a aparecer. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o percentual aceitável de reaparecimento do tumor varia de 5% a 10% da amostra de pacientes.

Roberto André Torres de Vasconcelos, ortopedista da Seção de Tecido Ósseo Conectivo do Inca, diz que a crioterapia é uma técnica que deve ser considerada, mas que ela não é a melhor opção de tratamento.

Para ele, não há garantia de que todas as células cancerígenas sejam destruídas durante os 20 minutos de congelamento. "Se congelar demais, o osso pode ficar enfraquecido e mais suscetível a fraturas; se congelar menos do que o necessário, há o risco de alguma célula doente continuar no local. Por isso, não sei se essa é a melhor alternativa", avalia.

Na opinião de Vasconcelos, o ideal seria fazer estudos comparando todas as técnicas existentes para ser possível avaliar qual delas apresenta, de fato, o melhor prognóstico. "Sei que isso é difícil porque esse não é um câncer comum", pondera.

O câncer primário dos ossos não está entre os dez mais comuns do Brasil e acomete mais os adultos jovens. Os tumores secundários atingem mais pacientes acima de 45 anos.

Fonte: http://www.atribunanews.com.br/news.php?newsid=19999

Novo tratamento para câncer de mama evita queda de cabelo

Pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, divulgaram que uma combinação tripla de medicamentos é uma opção promissora para o tratamento de câncer de mama HER2+ com metástase, com a vantagem adicional de não causar perda de cabelo.

A combinação de dois medicamentos usados em quimioterapia (capecitabina e vinorebina) com trastuzumabe é uma nova opção pelo menos tão benéfica aos pacientes quanto as disponíveis, porém com um benefício adicional: não causa perda de cabelos nas pacientes.

Estes foram algumas das conclusões de estudo desenvolvido pela Mayo Clinic de Jacksonville, reportadas durante o 45o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO - American Society of Clinical Oncology), realizado, em Orlando, Flórida.

"Esse é um regime terapêutico muito bem tolerado pela paciente. A combinação é um bom exemplo de um excelente equilíbrio: boa atividade e baixa toxidez", diz a pesquisadora sênior do estudo, a médica Edith Perez, diretora do Centro de Câncer de Mama da Clínica Mayo de Jacksonville.

Combinação de medicamentos

O estudo clínico é o primeiro nos Estados Unidos a pesquisar essa combinação específica de tratamentos do câncer de mama HER2 positivo metastático. Das 45 pacientes participantes do estudo, 67% responderam ao tratamento, conseguindo uma redução do tamanho de seus tumores em pelo menos 30%. A resposta histórica a regimes com medicamentos convencionais (um medicamento de quimioterapia com Herceptin), que são usados atualmente no tratamento de câncer de mama HER2 positivo metastático, é de cerca de 50%, observa Winston Tan, médico oncologista da Mayo.

Para Winston Tan, "o regime triplo parece ser uma escolha bastante razoável, que oferece a vantagem adicional de não provocar a queda de cabelos nas mulheres que o adotarem". A combinação de medicamentos, usada mais comumente por pacientes com câncer de mama HER2 positivo já disseminado - paclitaxel ou docetaxel com trastuzumabe - sempre causa perda de cabelo, explica.

Ainda não autorizado

Todos os agentes já foram aprovados para uso pela FDA (órgão que controla a comercialização de alimentos e medicamentos nos EUA), embora a vinorelbina ainda não tenha sido aprovada para esse regime específico de tratamento nos Estados Unidos.

A quimioterapia com capecitabina não é combinada normalmente com o trastuzumabe, porque alguns estudos sugerem que não oferece benefícios sinérgicos ou suplementares. No entanto, segundo o oncologista, novas pesquisas têm demonstrado que a combinação é, de fato, promissora.

Resultados da pesquisa

Entre as pacientes estudadas, 28 (58%) tiveram uma resposta parcial: uma redução no tamanho do tumor metastático em 30%, de acordo com tomografias computadorizadas. Quatro pacientes tiveram uma resposta completa: nenhuma outra evidência de tumores metastáticos apareceu nos exames de diagnóstico, segundo os pesquisadores.

As taxas de sobrevida melhoraram, em comparação histórica a tratamentos convencionais, diz Winston Tan. "Normalmente, a sobrevida no caso de câncer de mama metastático é de dois anos", ele afirma. "Nesse estudo, o período de sobrevida foi de 27 meses", conta. Ele observa que esses estudos ainda vão ser confirmados na Fase III do estudo.

"A toxidez foi tolerável, não mais do que o visto em regime com dois medicamentos. A maioria das pacientes (61%) registrou uma contagem de glóbulos sanguíneos baixa, mas apenas 10% das pacientes tiveram problemas de fadiga ou de outros efeitos colaterais comuns".

Tratamento não-curativo

O pesquisador enfatizou que esse regime não é um tratamento curativo, mas proporciona às pacientes melhor qualidade de vida, em comparação com outros regimes comumente usados. "É muito difícil tratar o câncer de mama que já se espalhou, mas acreditamos que fazer a combinação de tratamentos é importante, para que os tumores que estão crescendo rapidamente encolham", declara.

De acordo com o oncologista da Mayo, 80% das pacientes que apresentaram benefícios foram tratadas com outros medicamentos de quimioterapia - na maioria, antraciclinas e paclitaxel - e pelo menos metade das pacientes também usou o trastuzumabe em condições adjuvantes ou metastáticas. "As pacientes ainda obtiveram uma resposta a essa combinação de duas quimioterapias mais o agente biológico. E isso é encorajador", ele afirma.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novo-tratamento-cancer-mama-evita-queda-cabelo&id=4467

Sensor com nanopartículas de ouro ajudará a detectar câncer de pulmão

Uma equipe de pesquisadores desenvolveu um sensor que leva em seu interior nanopartículas de ouro e que distingue entre a respiração de uma pessoa que sofre de câncer de pulmão e outra que está saudável sem necessidade de um tratamento prévio, o que ajudará a detectar a doença.

Assim assegura um estudo publicado pela revista "Nature Nanotechnology" e que foi realizado pelo professor universitário Hossam Haick, do Instituto de Tecnologia Techion-Israel, e o resto de sua equipe.

As provas atuais para medir os compostos orgânicos voláteis - gases químicos que contêm carbono e que estão relacionados com o câncer de pulmão - apresentam alguns problemas, porque são caras e não oferecem resultados num instante.

Em contraste, o sensor projetado por Haick e sua equipe é portátil e consiste em um aparelho com nanopartículas de ouro que responde ao entrar em contato com os compostos orgânicos voláteis que são relevantes no caso do câncer de pulmão.

A equipe israelense simulou uma respiração própria de um doente de câncer e outra de uma pessoa saudável misturando estes compostos, e as submeteu posteriormente ao sensor.

O aparelho distinguiu qual correspondia a um doente de câncer ao ser capaz de reconhecer as pautas de respiração que o caracterizam, segundo se explica na revista.

Com este sensor será possível diagnosticar câncer de pulmão através de uma tecnologia não invasiva, barata e portátil, segundo seus criadores.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3948581-EI188,00.html