Pesquisadores do Colégio de Medicina Baylor, em Houston, EUA, mapearam células cancerígenas do câncer de mama, e notaram 157 modificações em cromossomos do DNA de cada uma delas. A pesquisa foi publicada, juntamente a um gráfico, nesta semana na revista "Genome Research".
Segundo o site do "New York Times", os cientistas constataram que uma das características marcantes dessas células é o emaranhamento dos cromossomos: pedaços de DNA contendo um ou mais genes são arrancados do seu local original, e cromossomos são colocados em lugares diferentes. Outras partes de DNA são transferidas para cromossomos diferentes.
O gráfico resume os resultados: os 23 cromossomos do genoma humano estão em torno do anel externo. As linhas azuis, no terceiro anel, mostram os rearranjos internos, nos quais um trecho de DNA foi movido de um local para outro, no mesmo cromossomo. As linhas vermelhas, ao centro, mostram as quebras de DNA, de um cromossomo para outro.
Um dos rearranjos mais perturbadores, segundo os cientistas, é de um gene chamado RAD51C --responsável por grandes reparações em quebras cromossômicas, quando há transferência de DNA. Quando ele é comprometido, desencadeia todos os outros rearranjos, disseram os pesquisadores.
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