segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Descobertas nanopartículas capazes de frear avanço do câncer
Como publicou hoje a revista britânica The Lancet esta nova formulação de nanopartículas magnéticas oferece melhores resultados que a usada até agora no tratamento genético contra o câncer.
Se os resultados forem confirmados em humanos, se trataria de um grande passo para o tratamento não invasivo de diferentes tipos de tumores.
Para chegar a esse resultado, uma equipe de cientistas de The Jikei University de Chiba (Japão) liderado por Yoshihisa Namiki injetou na corrente sanguínea dos roedores nanopartículas magnéticas compostas por uma sequência otimizada de pequeno RNA de interferência (siRNA, sigla em inglês).
Uma vez feito isto, guiaram as nanopartículas até o tumor através de placas magnéticas grudadas ou implantadas sob a pele da região afetada.
Assim, o ácido ribonucleico projetado especialmente para "silenciar" o gene causador do tumor pôde chegar a seu destino e, após oito injeções, foi capaz de parar o crescimento do mesmo.
Além disso, a equipe assegura que este tratamento não apresentou em nenhum dos casos efeitos adversos.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3936835-EI188,00-Descobrem+nanoparticulas+magneticas+capazes+de+frear+o+avanco+do+cancer.html
Menino britânico sobrevive a duas leucemias e três transplantes
Os médicos afirmam que o fato de Oscar Parry ainda estar vivo é um milagre. O menino, que mora no sudeste da Grã-Bretanha, já voltou à escola e também participa de campanhas para levantar verbas para o hospital onde fez tratamento, o Great Ormond Street, de Londres.
Parry nasceu com uma desordem rara chamada Síndrome de Noonan, que fez com que ele tivesse um problema cardíaco e fosse menor do que as crianças normais.
Aos três anos de idade o menino desenvolveu leucemia linfoblástica aguda, uma das formas mais comuns da doença.
Tratamento
Inicialmente, Parry foi tratado com doses baixas de quimioterapia, que funcionaram bem. Mas, depois de três anos de tratamento, ele foi diagnosticado com um tipo de leucemia mais raro e mais agressivo, que poderia ser curado apenas com um transplante de medula óssea.
Depois de três meses, foi encontrado um doador compatível e Parry passou pelo primeiro transplante. Mas sua recuperação não foi satisfatória e ele precisou de uma cirurgia para remover o baço, o que deu bons resultados por um tempo.
Quando tudo estava pronto para ele voltar para casa, a leucemia voltou e um segundo transplante de medula, de um tipo mais experimental, foi necessário.
Paul Veys, médico de Parry no hospital Great Ormond Street, afirmou que o menino tinha apenas 10% de chances de sobreviver.
Parry então desenvolveu uma doença autoimune, na qual as células do novo doador começam a atacar as do corpo do paciente.
Este problema não é tão incomum depois de um transplante, mas Parry estava muito doente e passou semanas na unidade de terapia intensiva por causa das infecções.
"Havia vezes em que Oscar estava na terapia intensiva e nós pensamos que ele não iria conseguir", afirmou a mãe de Oscar, Yvonne Parry. "Na primeira vez que ele foi para a terapia intensiva e teve hemorragia cerebral, eu já estava cuidando de seu funeral."
"Ele tinha uma doença genética e duas, possivelmente três, leucemias", disse Veys. "Ele precisou de três transplantes, o terceiro com células especializadas - ele foi a primeira criança na Grã-Bretanha que recebeu esse tratamento."
"No final das contas, você faz um transplante e tenta curar a leucemia, ela volta, você faz um segundo transplante de um jeito diferente, fazendo com que as novas células lutem como loucas, mas então elas lutam demais e temos que desligá-las e essa foi a razão para o terceiro (transplante com) células especializadas, e as chances de ele sobreviver eram realmente muito pequenas."
A volta para casa
A mãe de Parry, Yvonne, disse que agora o menino voltou para casa, mas sofre de osteoporose, por ter sido tratado com esteroides durante dois anos.
O crescimento dele também foi paralisado durante o tratamento e seus dentes não foram substituídos depois que ele os perdeu.
Esta situação começou a melhorar e Parry, agora com dez anos, já se gaba por ser mais alto que seu irmão de quatro anos, Finn.
"Voltamos para casa em junho de 2007 e não voltamos (para o hospital) desde então, o sistema imunológico dele está funcionando com cerca de 75% (da capacidade)", disse Yvonne.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1278543-5603,00-MENINO+BRITANICO+SOBREVIVE+A+DUAS+LEUCEMIAS+E+TRES+TRANSPLANTES.html
sábado, 22 de agosto de 2009
Evento da APM reúne especialistas para debate sobre a prevenção do câncer de colo uterino
“É de suma importância relembrar e atualizar sobre a prevenção do câncer do colo uterino. Estudos comprovam que essa é a 2ª causa de morte em mulheres, entre os cânceres genitais e mamários”, alerta a dra. Suely Alperovitch, presidente do Departamento organizador do evento
Segundo a especialista, o fator de risco principal é o papilomavírus humano, ou HPV, transmitido durante a relação sexual sem preservativo. “O vírus tem papel importante no desenvolvimento da displasia das células cervicais e na transformação destas em células cancerígenas. Em 95% dos casos de câncer do colo do útero podemos encontrar a presença do HPV nos genitais da mulher ou de seu parceiro”.
O diagnóstico da doença é confirmado por meio de Papanicolaou e colposcopia, seguidos de biópsia e exames complementares, quando necessários. O exame histopatológico, que estuda os tecidos do organismo ao microscópio, pode ser solicitado por ser o único que pode dar um diagnóstico preciso, com exatidão absoluta.
“Baseados nos resultados destes exames que o tratamento é conduzido, padronizado para cada caso, perante o estágio do câncer,” explica a dra. Suely.
Ainda no evento, haverá a possibilidade de debate entre o público de ginecologistas, colposcopistas, obstetras, citopatologistas, patologistas, cirurgiões e citotécnicos presentes.
“Cabe ressaltar a grande importância de usar o preservativo em todas as relações sexuais. Ele é o melhor modo de evitar as doenças sexualmente transmissíveis e as futuras complicações desse quadro.”
Fonte: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=34&id=45286
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Estrogênio ajuda no tratamento do câncer de mama, diz estudo
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Estudo recomenda musculação para mulheres com linfedema
Estudo publicado na revista “The New England Journal of Medicine” mostra que musculação não é mais tabu para quem ficou com linfedema após tratar um câncer de mama. O linfedema é um inchaço do membro superior no lado que foi operado. Trata-se de um efeito colateral bastante comum desse tipo de tratamento.
A causa é a dificuldade de circulação da linfa, líquido que circula entre os linfonodos. A cirurgia de remoção do tumor de mama algumas vezes envolve a retirada desses linfonodos para detecção e prevenção de metástases.
O inchaço piora se a mulher carrega peso ou faz algum esforço maior com aquele braço. O linfedema traz desconforto e dor, daí as mulheres que passaram pelo tratamento evitarem utilizar o braço nas atividades do dia a dia.
Por tudo isso, a musculação sempre foi evitada pelas pacientes no pós-tratamento. Mas a atividade física traz benefícios físicos e psíquicos comprovados na recuperação dessas mulheres. A boa notícia é que a pesquisa mostra que a musculação também pode fazer parte da rotina dessas mulheres.
Foram mais de 140 mulheres que haviam sido submetidas ao tratamento para câncer de mama. Metade fez um ano de academia e entrou em um programa de treinamento com musculação dirigida por professores orientados para o problema.
O programa envolvia duas sessões de treinamento por semana com musculação para todo o corpo, exercícios cardiovasculares e alongamento. O único cuidado especial com as participantes era a utilização de uma malha compressiva feita sob medida para evitar o inchaço.
A circunferência dos braços era medida a cada sessão de treinos. Após um ano de exercícios, as participantes do grupo da academia tinham 5% menos problemas com inchaço e linfedema.
Os pesquisadores apontam para a necessidade de que os professores de educação física estejam preparados para atender as mulheres que precisaram se submeter ao tratamento para câncer.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1269561-5603,00-ESTUDO+RECOMENDA+MUSCULACAO+PARA+MULHERES+COM+LINFEDEMA.html
Ajuda contra o câncer
Hospital de Joinville recebeu um acelerador linear, aparelho que combate a doença com menos efeitos colaterais
Um equipamento de 13 toneladas que ajudará no combate ao câncer já está no Hospital Municipal São José, em Joinville.O acelerador linear, que funciona como um aparelho de raio-X e é mais eficaz do que a bomba de cobalto para tratamento de radioterapia, foi guardado na tarde de sábado em um galpão anexo ao hospital.
A novela do acelerador linear começou há quase 10 anos. Pacientes que utilizam o SUS e precisam de um tratamento mais eficiente buscam alternativas em outras regiões do Estado ou optam pela bomba de cobalto, que opera há 20 anos no Hospital São José. A bomba atinge também tecidos saudáveis e traz efeitos colaterais os pacientes.
O acelerador precisa estar em um abrigo especial, chamado de casamata, com paredes espessas e portas e janelas muito bem protegidas. Com o equipamento já em Joinville, o que falta é justamente a construção da casamata. Na última quarta-feira, a prefeitura abriu um novo processo de licitação. O vencedor deve ser escolhido em 15 de setembro.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2620160.xml&template=3898.dwt&edition=12935§ion=213
domingo, 16 de agosto de 2009
Antibiótico veterinário mata células-tronco cancerosas em ratos, segundo estudo
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Pesquisa do Instituto Butantan usa saliva de carrapato-estrela contra câncer
Tratados durante 42 dias com a proteína, os tumores dos camundongos apresentaram reversão completa. “Testamos em culturas de células tumorais e a surpresa foi positiva, pois a proteína tem atividade altamente citotóxica para elas e não para células normais”, explica Ana Marisa.
Algumas das explicações que os cientistas buscam agora são como funciona a ação pró-coagulante de alguns tipos de tumores – como o melanoma e o de pâncreas – e a inibição de mecanismos de divisão celular. “Essa relação é um grande achado, pois quando você retira sangue desses tumores pode ver ele coagular ainda na seringa”, diz a pesquisadora do Butantan.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1265464-5603,00.html
Substância química pode destruir células-tronco que geram tumor
Descobrir uma forma de destruir estas células pode facilitar muito a cura do câncer.
"Há muitas evidências agora que sugerem que estas células sejam as responsáveis por muitas recaídas observadas após o fim do tratamento", afirmou o pesquisador do Instituto de Tecnologia do Massachusetts e do Broad Institute Piyush Gupta, que publicou seu estudo na revista Cell, em entrevista por telefone nesta quinta-feira.
O problema é que as células-tronco cancerígenas são raras e difíceis de serem estudadas no laboratório uma vez que elas rapidamente se transformam em outros tipos de células. E elas também são difíceis de destruir. "Não estava claro se seria possível encontrar compostos que destruiriam seletivamente as células-tronco cancerígenas", disse Gupta em comunicado. "Foi isso que fizemos".
Para estudar as células, a equipe de Gupta desenvolveu primeiro um método para estabilizar células-tronco cancerígenas no laboratório e fazer com que se multiplicassem. Eles então as testaram com 16 mil compostos químicos naturais e comerciais para ver quais conseguiam destruir especificamente as células-tronco cancerígenas. Com isso, descobriram 32 substâncias.
A lista diminuiu para umas poucas, que foram testadas no laboratório e em ratos.
Uma substância química, chamada salinomicin, conseguiu o resultado esperado. Ela era 100 vezes mais potente que os medicamentos comuns usados na quimioterapia, paclitaxel ou Taxol, na destruição de células-tronco que geram o câncer de mama.
As células-tronco tratadas com o salinomicin tinham menos capacidade de gerar tumores de câncer de mama quando injetadas em ratos que as células-tronco tratadas com paclitaxel. E o tratamento também parecia diminuir o ritmo de crescimento dos tumores nos ratos.
Gupta afirmou que não está claro se o salinomicin surgirá como o melhor composto para medicamento para destruir as células-tronco de câncer de mama -ou mesmo que será seguro usá-lo em pessoas com câncer.
Mas o estudo fornece um novo caminho para ser seguido pelas farmacêuticas para isolar e testas compostos que possam destruir as células.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/08/13/substancia-quimica-pode-destruir-celulas-tronco-que-geram-tumor-757394277.asp
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Estudo indica que aspirina reduz o risco de morte por câncer colorretal
O consumo regular de aspirina reduz o risco de morte em pacientes com câncer colorretal, segundo estudo divulgado na terça-feira (11) pela revista especializada "Journal of the American Medical Association".
Já se havia demonstrado que a aspirina reduzia o risco de adenoma colorretal (tumor benigno) e que, pelo menos parcialmente, prevenia o crescimento tumoral.
No entanto, se desconhecia que o remédio analgésico também podia ajudar na sobrevivência dos pacientes com este tipo de câncer.
Outros estudos comprovaram que além de ser um analgésico, os ingredientes da aspirina (ácido acetilsalicílico) têm efeitos anti-inflamatórios e anticoagulantes.
O doutor Andrew Chan, do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, estudou a relação entre a aspirina e a sobrevivência de 1.729 pacientes de câncer colorretal não metastático.
O consumo regular de aspirina esteve vinculado a uma grande redução no risco de morte por câncer colorretal e a uma redução da mortalidade, indicou o relatório.
Em comparação aos pacientes que não usaram o analgésico após o diagnóstico, entre os que consumiram aspirina o risco foi menor em 29% e a mortalidade geral baixo em 21%, indicou o relatório.
"Estes resultados sugerem que a aspirina pode influir na biologia dos tumores colorretais, além de prevenir sua aparição", indicou Chan.
No entanto, o cientista indicou que é preciso realizar maiores estudos sobre os efeitos da aspirina, incluindo provas com placebos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u608579.shtml
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Cientistas usam veneno de abelha para combater câncer
Cientistas descobrem processo imunológico que ajuda no tratamento do câncer
O grupo de pesquisadores, liderado por Gabriel Rabinovich, encontrou "as engrenagens moleculares" que fazem com que o sistema imunológico seja desativado e permita, por exemplo, a expansão de células cancerígenas, afirmou um comunicado do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) argentino.
A descoberta é fundamental para o desenvolvimento de tratamentos contra tumores ou doenças como a esclerose múltipla, a artrite ou a diabetes, entre outras, que aparecem quando o sistema imunológico age sem necessidade e ataca os próprios tecidos, explicaram os pesquisadores.
"Este circuito capaz de silenciar o sistema de defesa é conhecido como 'tolerância imunológica'. Esta indução de tolerância tem uma importância-chave para evitar o desenvolvimento de doenças autoimunes e de promover a aceitação de transplantes", afirmou o Conicet.
Rabinovich e sua equipe descobriram que, na presença de uma proteína (galectina-1), as chamadas células dendríticas tornam-se capazes de silenciar e frear o sistema de defesa.
Estas células adquirem o nome de "células dendríticas tolerogênicas" por sua capacidade de gerar tolerância imunológica durante o processo, no qual também intervêm as proteínas interleucina 27 e 10.
A produção da proteína interleucina 10 pode finalmente eliminar a resposta do sistema de defesa tanto em doenças autoimunes, quanto também em infecções e tumores.
"Diante destes resultados, seria possível antecipar novos horizontes terapêuticos em diferentes patologias imunológicas", declarou Rabinovich, professor da Universidade de Buenos Aires, a maior da Argentina.
"A descoberta permite uma maior compreensão do sistema imunológico e a possibilidade de manipulá-lo para nosso benefício", informou Juan Martín Ilarregui, outro membro da equipe de pesquisadores.
O trabalho, publicado hoje pela revista científica britânica "Nature Inmunology", começou em 2003 por meio de testes realizados com células humanas e ratos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u607696.shtml
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Especial Câncer de Intestino
Descoberta argentina abre nova frente contra câncer, diabetes e artrite
domingo, 9 de agosto de 2009
Novidades na luta contra o câncer de pele
A molécula ativa dois programas de morte das células: a apoptose e a autofagia. A apoptose é uma modalidade específica de morte celular, ligada ao controle do desenvolvimento e do crescimento, enquanto a autofagia é um processo pelo qual as células são digeridas. O grupo de cientistas, dirigido por María Soengas, tinha conseguido, em pesquisas anteriores, encontrar os compostos capazes de ativar a apoptose em células de melanoma, mas estes medicamentos tinham sérios efeitos colaterais ou não eram suficientemente potentes contra a metástase (quando o câncer se espalha para outros órgãos).
De acordo com a pesquisadora, o ponto mais importante da pesquisa é ter descoberto o modo pelo qual se ativam simultaneamente os dois processos de morte celular. Até o momento, os medicamentos só eram capazes de ativar um deles, e não os dois ao mesmo tempo.
– Vimos que, com ratos, é efetivo. Agora temos de melhorar sua administração e eficácia – planeja María.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/vidafeminina/19,0,2609602,Novidades-na-luta-contra-o-cancer-de-pele.html
Nova droga para quem luta contra câncer renal
Um estudo internacional com 649 voluntários revelou que o uso da droga, combinada ao interferon alfa, dobrou a sobrevida dos pacientes.
Da classe das terapias-alvo, a droga inibe a formação de vasos sanguíneos que alimentam o tumor.
– Não é curativo, mas é capaz de prolongar a vida – explica o urologista Gerald Mickisch, um dos maiores especialistas em câncer renal, que está no Brasil para um evento para médicos sobre o assunto.
No Brasil, a nova droga ainda será submetida à aprovação da Anvisa para essa indicação, mas já é usada desde 2007 para câncer colorretal.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2611062.xml&template=3898.dwt&edition=12883§ion=1003
Radioterapia pode causar danos em cérebros com tumor
A pesquisa, a cargo dos médicos do VU University Medical Center, em Amsterdã, se concentra no glioma de baixo grau (LGG, em inglês), que é o tipo de câncer cerebral mais frequente.
A radioterapia é um dos sistemas de cura mais comuns, mas existem "dúvidas" sobre qual é o melhor tratamento, segundo os especialistas holandeses.
Segundo os pesquisadores, "a radioterapia pode causar danos no cérebro durante o tempo e, dado que a sobrevivência média de pacientes com LGG é de dez anos, estes pacientes correm um risco considerável de sofrer lesões de radiação tardias ou atrasadas".
O estudo em questão foi realizado com base em pacientes sobreviventes de um estudo anterior dos mesmos pesquisadores, no qual descobriram que, seis anos depois do diagnóstico, os altos níveis de radioterapia e o próprio tumor estavam associados a uma "incapacidade cognitiva".
Os médicos de Amsterdã acompanharam a evolução cognitiva de 65 desses doentes, que tinham a doença estabilizada desde o primeiro estudo, 12 anos após receber tratamento.
Variáveis como a atenção, a função executiva, a memória verbal, a função psicomotora e a velocidade de processamento de informação foram calculadas para determinar as diferenças entre os doentes com radioterapia (a metade) e os que não tiveram esse tratamento (a outra metade).
"No total, 27% dos pacientes que não se submeteram à radioterapia tinham incapacidade cognitiva, em comparação com mais da metade (53%) dos que tinham recebido radioterapia", que também apresentavam impedimentos, afirmam os autores.
O resultado do estudo, destacam os especialistas, "indica que a radioterapia está associada à deterioração cognitiva a longo prazo, à margem da dose (...)".
Os especialistas de Amsterdã concluem que "tratar pacientes que têm LGG com radioterapia deveria ser considerado com cuidado", e sugerem que um tratamento diferente poderia ser "mais benéfico para o status cognitivo e a qualidade de vida".
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3913779-EI298,00-Radioterapia+pode+causar+danos+em+cerebros+com+tumor.html
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Inteligência artificial ajuda a diagnosticar metástase do câncer de mama
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Nanotecnologia destrói câncer em ratos, sem efeitos colaterais
Segundo eles, o tratamento que invoca o uso da nanotecnologia para libertar o material genético dentro das células, pode ser pronto para testes clínicos humanos em menos de um ano.
Para Dan Anderson do Instituto Tecnológico de Massachusetts, que trabalha em um estudo publicado na revista Câncer Research, o DNA foi distribuído para que a células morressem, mas foi apenas direcionado em células do ovário.
Se funcionar, a tecnologia oferece a promessa de um novo tratamento para o câncer no ovário, que mata 15,000 mulheres por ano nos Estados Unidos. O estudo destaca o potencial da nanotecnologia – desenhado e manipulado por partículas pequenas sintéticas – como uma forma não viral de alcançar o DNA em direção das células.
A solução para o grupo de estudo foi a criação de um “vírus artificial” – um polímero biodegradável que alcança o interior da célula e é absorvido pelo corpo, muito parecido com a forma de suturas biodegradáveis. Anderson, que trabalhou com o grupo do Instituto Lankenau na Pensilvânia, acredita que existem diversas vantagens nesse processo, em particular a segurança. “Neste caso, nós mostramos que tem potencial como terapêutica para o câncer de ovário”, completa.
O grupo testou diferentes componentes até encontrar um polímero biodegradável que fosse um veículo apropriado para a distribuição. Para formar a nanopartícula, os polímeros foram misturados com um gene que produz uma forma modificada da toxina difteria que é nocivo para as células cancerígenas do ovário. “Essas partículas são desenvolvidas para serem ingeridas pelas células e o DNA possa ser liberado dentro dos núcleos, onde precisa ser trabalhado”, explica Anderson.
Quando eles injetaram o tratamento dentro da cavidade abdominal dos animais com câncer no ovário, o resultado foi tão bom ou até melhor do que a quimioterapia tradicional que é uma combinação de cisplatina e placlitaxel, que causa danos no DNA e tem diversos efeitos colaterais. “Nós achamos que é eficaz e também seguro”.
O grupo de Anderson fará vários testes, melhorará os processos manunfaturados e procurará um parceiro conveniente para começar o estudo no tratamento em pessoas. Anderson diz que o estudo do câncer no ovário é apenas uma demonstração do potencial da utilização da terapia com nanopartículas de genes não virais. O grupo ainda planeja estudar a distribuição da nanopartículas nas toxinas de genes do câncer de cérebro, pulmão e fígado.
O laboratório também se uniu com a firma de biotecnologia Alnylam Pharmaceuticals Inc para estudar o uso das nanopartículas a fim de conduzir tratamentos no novo campo da terapia genética conhecida como intervenção de RNA, que pode silenciar as atividades do gene. [Reuters]
Fonte: http://hypescience.com/19302-nanotecnologia-cura-cancer/