quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Brasil, EUA e outros países se unem para combater o câncer

da France Presse, em Washington

Brasil, Estados Unidos, Argentina, México e Uruguai criaram uma aliança para desenvolver pesquisas conjuntas sobre o câncer e melhorar o tratamento da doença no continente, informaram nesta quinta-feira (1), em um comunicado.

A rede permitirá cooperação em termos de pesquisa sobre o câncer, programas de capacitação multinacionais e colaboração em tecnologia para o tratamento da doença, destacou o norte-americano NCI (Instituto Nacional do Câncer).

Os Estados Unidos já haviam assinado em junho com o Chile uma carta de intenções para se juntar à iniciativa.

"A união das nações hoje é, sem dúvida, um símbolo de nosso compromisso comum em avançar na pesquisa do câncer", destacou o diretor do NCI, John Niederhuber.

Niederhuber destacou que, ao unir os esforços de pesquisadores dos Estados Unidos e da América Latina, é possível conceber novos conhecimentos sobre as tendências do câncer, incluindo desde a análise de grupos pequenos até grandes populações.

Os países da aliança estarão unidos por meio de uma rede informática que permitirá aos investigadores a troca de dados e de conhecimentos de forma rápida.

"Um de nossos objetivos principais é traduzir as descobertas e a nova informação da pesquisa básica e clínica para aumentar as plataformas tecnológicas e, em última instância, salvar vidas", disse o ministro de Ciência e Tecnologia argentino, Lino Barañao.

"A rede ajudará a melhorar o progresso na luta contra o câncer no Brasil, ao mesmo tempo em que beneficiará nossos países irmãos da América Latina e a população hispânica ou latina dos EUA", disse o diretor do Instituto Nacional do Câncer do Brasil, Luiz Antonio Santini,

O câncer é uma das três doenças que causam mais mortes na América Latina, além de atingir com força os hispânicos nos Estados Unidos, que devem representar 20% da população deste país em 2020, indicou o NCI.

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