domingo, 20 de novembro de 2011
Nova técnica destrói câncer com luz
São Paulo- Em um estudo com potencial para revolucionar os tratamentos de combate ao câncer, pesquisadores americanos conseguiram destruir tumores em ratos utilizando luz.
De acordo com o estudo publicado na Nature Medicine, há grandes chances de o tratamento funcionar em humanos.
A grande vantagem da terapia fotodinâmica desenvolvida pelos cientistas do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, é que ela não danifica células saudáveis. Por combinar anticorpos com moléculas “destruidoras” de tumores, ela ataca somente o tecido maligno, deixando o restante do corpo intacto.
Os anticorpos são os agentes do nosso sistema responsáveis pela defesa do organismo. No caso do câncer, embora nem sempre consigam combatê-lo, eles conseguem reconhecer algumas proteínas no exterior das células do tumor e se ligam a elas.
Os pesquisadores pegaram anticorpos específicos para câncer de mama, pulmão, pâncreas, cólon e próstata e os ligaram a uma molécula especial que, quando exposta à luz infravermelha, danifica as células. Essa molécula, chamada IR700, tem ainda a vantagem de ser fluorescente – de forma que os pesquisadores conseguiam acompanhar sua evolução dentro do organismo de um rato usado em testes.
Dois tumores foram implantados no roedor. Ele recebeu os anticorpos combinados às moléculas, e eles se ligaram às células cancerígenas. Um dos tumores estava coberto, de forma que a luz infravermelha não o atingiria, enquanto o outro permaneceu exposto. Um dia após o tratamento com a luz, o tumor não exposto estava significativamente menor (imagem ao lado: esquerda, antes do tratamento. À direita, dentro do círculo amarelo, o tumor não coberto). Isso significa que não apenas os anticorpos se ligaram ás células cancerígenas, como as moléculas presas a eles foram ativadas pelas ondas infravermelhas e destruíram o tumor.
A pesquisa, liderada por Hisataka Kobayashi, ainda precisa ser aprimorada e testada em humanos, mas pode ser uma alternativa à quimioterapia e à cirurgia.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/nova-tecnica-que-destroi-cancer-com-luz-09112011-30.shl
Genética ajuda a desenvolver tratamento individual contra câncer
Médicos anunciaram a aplicação de um teste genético de amplo espectro que rastreia mutações em células cancerosas para ajudar a adequar o tratamento para pacientes com tumores malignos no pulmão. Usado em pacientes com câncer de pulmão do tipo não pequenas células (NSCLC), a técnica foi um sucesso tal que a equipe agora o adota para tratar tumores malignos colorretais, de mama e cérebro e avaliar sua aplicação na leucemia, afirmaram os especialistas no artigo, publicado na edição desta quarta-feira dos Annals of Oncology, periódico científico europeu especializado em câncer.
A meta é identificar mutações genéticas específicas que fazem com que as células se dividam e multipliquem de forma descontrolada. O próximo passo é atacar estas mutações com "drogas inteligentes" que bloqueiam a enzima que possibilita a proliferação das células. Medicamentos sob medida são considerados armas de precisão, pois rastreiam o tipo de célula maligna, ao contrário da quimioterapia, que atua mais como uma arma de caça.
"Escolher o tratamento correto pode elevar as taxas de resposta aos medicamentos em pacientes com NSCLC de 20% a 30%, em média, para 60% a 75% e melhorar a sobrevivência", afirmou Lecia Sequist, da Escola Médica de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, que codirigiram a pesquisa. O teste, denominado SNaPshot, busca 50 áreas de mutação em 14 genes, conhecidos por desempenhar um papel em cânceres NSCLC.
A técnica, denominada reação em cadeia da polimerase (PCR, na sigla em inglês), leva em média menos de três semanas para obter resultado, ao fazer o rápido rastreamento de métodos tradicionais para amplificar e analisar amostras genéticas. Os pesquisadores analisaram tecido retirado de 589 pacientes em um teste de 14 meses e encontraram uma ou mais mutações em pouco mais da metade das amostras.
Dos 589 pacientes, houve 353 com câncer em estágio avançado. E em 170 destes, os médicos conseguiram identificar um ou mais genes problemáticos. Esta descoberta abriu o caminho para que 78 pacientes recebessem tratamentos direcionados. Segundo Sequest, esta foi a primeira vez que uma rede ampla de genes defeituosos foi levantada para criar um genótipo ou perfil genético, para uso no tratamento do câncer.
"Nosso estudo é excitante porque demonstra que de fato é possível integrar, hoje, testes de biomarcadores genéticos múltiplos à atribulada prática clínica e levar aos pacientes terapias personalizadas", afirmou, em comunicado. A genotipia é uma ferramenta de rápido desenvolvimento na medicina preventiva, ajudando os médicos a identificar, por exemplo, as mulheres com risco de desenvolver câncer de mama.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5462661-EI8147,00-Genetica+ajuda+a+desenvolver+tratamento+individual+contra+cancer.html
Vacina dá mais meses de vida a paciente terminal com câncer de fígado
Uma vacina de varíola geneticamente modificada reduziu em 60% o risco de morte de pacientes com câncer de fígado em estágio avançado, segundo um estudo da Universidade da Califórnia (EUA).
A pesquisa foi apresentada no sábado (5) e mostrou que pacientes que receberam altas doses da imunização viveram, em média, por mais 13,8 meses, contra 6,7 dos que foram tratados com o mesmo preparado em uma concentração bem menor, equivalente a um décimo da dose mais forte.
O estudo acompanhou 30 pacientes. Dos que receberam a dose mais concentrada, 66% estavam vivos após um ano. No outro grupo, só 23% sobreviveram até o fim desse mesmo período.
Os principais efeitos colaterais do tratamento foram sintomas similares aos da gripe.
A pesquisa usou a vacina para alertar o sistema imunológico e fazê-lo atacar as células de câncer. O vírus da imunização foi modificado para ter as células doentes como alvo e atrair o sistema imune.
A técnica será submetida a um estudo com mais pacientes no ano que vem.
Fonte: http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=392427
Luz infravermelha se mostra eficaz no combate ao câncer
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos utilizaram luz infravermelha nos testes de um novo tratamento contra o câncer. O estudo, publicado no periódico Nature Medicine, fez com que anticorpos fossem acionados por raios, matassem as células cancerígenas sem prejudicar as saudáveis e, o que é mais impressionante, aparentemente sem provocar efeitos colaterais.
Atualmente, existem três principais meios de combater o câncer: remoção cirúrgica, terapia radioativa e quimioterapia. Embora eficazes contra vários tipos da doença, esses tratamentos ainda provocam efeitos colaterais, o que motiva os cientistas a buscarem novas maneiras de exterminar a doença.
Os testes - A terapia desenvolvida pelos pesquisadores norte-americanos inseriu, em laboratório, células cancerígenas nas costas de camundongos e, depois, uma substância química chamada IR700 foi colocada nos anticorpos dos animais. Após os animais receberam drogas específicas para a doença, a luz infravermelha foi acionada sobre eles e, ao a IR700 ser ativada, os anticorpos foram capazes de mirar e matar as células cancerígenas.
Os especialistas observaram que o tumor dos ratos que receberam esses raios diminuíram significativamente de tamanho. Além disso, as células saudáveis que estavam em volta das cancerígenas não foram afetadas e os animais não apresentaram efeitos colaterais.
Em estudos anteriores, que também buscaram utilizar a luz infravermelha, os anticorpos não foram muito específicos ao agirem contra as células cancerígenas e acabaram matando outras não afetadas. Os resultados, porém, apenas avançaram quando a IR700 passou a ser aplicada nos anticorpos.
Os pesquisadores ainda não sabem se os resultados seriam os mesmos em humanos, mas afirmam que outras pesquisas, incluindo em animais diferentes, serão feitas antes do teste ser feito em homens. Se esse procedimento provar ser eficaz em humanos, os especialistas acreditam que milhões de pessoas no mundo serão poupadas de processos cirúrgicos e efeitos colaterais na busca pela cura do câncer.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/luz-infravermelha-se-mostra-eficaz-no-combate-ao-cancer
Cientistas desenvolvem novo alvo para atacar tumores, mostra estudo
Bloqueio de enzima impede proliferação de células cancerígenas.
Pesquisa foi divulgada na revista científica 'Nature Medicine'.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram uma nova forma de atacar células com câncer que se proliferam rapidamente. A técnica foi divulgada na revista científica "Nature Medicine" neste domingo (13) e não traz os efeitos colaterais das terapias atuais, segundo garantem os médicos da Escola de Medicina de San Diego, parte do câmpus californiano.
Coordenados por David Cheresh, professor de patologia no Centro do Câncer Moores, os cientistas desenvolveram uma nova classe de medicamentos que bloqueia a divisão celular em tumores malignos e de rápido crescimento. Para isso, eles alteraram a estrutura de uma enzima chamada RAF.
Os médicos californianos não esperavam que a enzima tivesse um papel tão vital na multiplicação das células cancerígenas. As drogas atuais que têm como alvo enzimas parecidas com a RAF normalmente são feitas de forma a provocarem efeitos colaterais e necessitarem uma prescrição limitada.
Cheresh explica que os tumores podem desenvolver tolerância a este tipo de medicamento. Agora, a equipe do norte-americano desenvolveu uma classe de substâncias que inibem a ação da enzima RAF. Isso faz com que os outros medicamentos já consagrados possam ser usados com restrições menores.
A droga usada como teste para inibir a enzima RAF foi aplicada em modelos animais e em biópsias retiradas de humanos. A expectativa da equipe é de iniciar testes clínicos para saber se a nova terapia é mesmo eficaz.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/cientistas-desenvolvem-novo-alvo-para-atacar-tumores-mostra-estudo.html
domingo, 25 de setembro de 2011
Radiação alfa tem sucesso contra câncer de próstata
Imperativo ético
Um teste clínico de um novo tratamento contra o câncer teve que ser interrompido prematuramente porque seus resultados foram bons demais.
Os médicos do Royal Marsden Hospital, em Londres, afirmaram que não seria ético não oferecer o tratamento para todos os participantes do teste, todos eles sofrendo da mesma doença.
Durante os ensaios clínicos, uma parte dos pacientes recebe o tratamento que está sendo desenvolvido, enquanto outra parte recebe um placebo, para que os médicos possam se assegurar da eficácia do novo medicamento ou tratamento.
Neste caso, quando os médicos viram os resultados extremamente promissores, eles alegaram que seria antiético continuar "tratando" metade dos pacientes com placebo.
Radiação alfa
O novo tratamento é um radioterápico à base de radiação alfa.
Os pacientes que o receberam viveram mais tempo, tiveram menos dores e experimentaram menos efeitos colaterais do que os pacientes que receberam o tratamento normal contra câncer de próstata.
A radiação é um tratamento padrão contra tumores. Ela danifica o código genético das células cancerosas, o que leva à sua destruição.
As partículas alfa são os brutamontes do mundo da radiação. Elas têm a mesma estrutura dos núcleos de hélio, sendo muito maiores do que a radiação beta, uma corrente de elétrons, e do que as ondas gama.
Desta forma, enquanto são necessários milhares de "bombardeamentos" da célula com partículas beta, no máximo três partículas alfa fazem o mesmo trabalho.
Novas opções
Este é o segundo teste bem-sucedido com novas drogas contra o câncer de próstata que teve sucesso nos últimos dias.
Como no caso anterior, o novo tratamento à base de radiação alfa é voltado para pacientes com câncer avançado de próstata, que se espalha para os ossos, para os quais não há tratamentos atualmente disponíveis.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tratamento-radiacao-alfa-cancer-prostata&id=6973
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Combinação de novas substâncias pode substituir quimioterapia contra câncer de mama
A associação de alguns tipos de anticorpos como medicamento está sendo estudada em centros de pesquisa de todo o mundo como nova droga de combate ao câncer de mama. As novas opções de tratamento estudadas foram apresentadas recentemente durante o 6º Congresso Câncer de Mama pelo diretor científico do Instituto Catalão de Oncologia, Ramon Colomer.
Foram enfatizadas pelo pesquisador os avanços que o tratamento deste tipo de câncer teve nos últimos 10 anos, que o fazem não ser mais considerado um vilão para as mulheres. Mas para avançar no tratamento, principalmente da doença tipo HER2 positivo, que contempla 20% dos tipos de câncer de mama, dezenas de pesquisas com novos medicamentos vêm sendo desenvolvidas com testes em centros de diversos países, incluindo o Brasil.
Os estudos ainda estão em andamento, mas apontam melhoras na resposta ao tratamento, dando sobrevida à paciente e estabilizando a doença quando uma combinação de anticorpos é ministrada juntamente com a quimioterapia. Entre os anticorpos de maior poder, Colomer destaca a associação do pertuzumab e do trastuzumab com o docetaxel, medicamento da quimioterapia.
Testados em pacientes em estágios diferentes da doença, em diferentes quantidades e associações, as novas drogas estão tendo seu poder de ação potencializado quando ministradas combinadas.
— A tendência para o tratamento no futuro é a associação dessas drogas, que têm mais ação do que quando ministradas separadamente — enfatiza o pesquisador.
Segundo o oncologista brasileiro Sérgio Simon, os novos medicamentos chegarão aos consultórios médicos dentro de três anos e poderão, no futuro, a partir de mais pesquisas, substituir a quimioterapia.
— Pesquisas em laboratório, com ratos, já mostram que é possível, mas ainda é preciso avançar para aplicar aos humanos — adianta.
Fonte: http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=23149
Novo tratamento para câncer de próstata
Tratamento combinado
Cientistas da Universidade Queens, no Reino Unido, criaram um tratamento combinado para o câncer de próstata.
O tratamento é o primeiro desse tipo a ser desenvolvido.
Ele combina o tratamento tradicional de quimioterapia com duas doses de uma substância química radioativa, capaz de atingir áreas do osso afetadas pela doença.
Rênio
Os resultados demonstram que é seguro e viável para combinar múltiplas injeções da substância radioativa Rênio-186 HEDP, juntamente com a quimioterapia padrão.
O tratamento é destinado a homens com uma forma avançada e agressiva do câncer de próstata, que já tenha se espalhado para os ossos.
A terapia foi bem-sucedida na primeira fase de ensaios, e será agora testada em uma segunda fase, com maior número de pacientes.
O câncer de próstata agressivo e avançado é tratado com quimioterapia. Contudo, os benefícios deste tratamento são geralmente de curta duração, com uma sobrevida muito pequena para o paciente.
A combinação de dois tipos diferentes de drogas pode ajudar a melhorar os resultados, incluindo a sobrevivência dos pacientes.
Melhores resultados
"Os tratamentos de quimioterapia tradicional nem sempre são eficazes no tratamento das formas agressivas e avançadas do câncer de próstata.
"Por isso precisávamos desenvolver um novo tratamento, que dará melhores resultados para pacientes com este tipo de câncer.
"A segunda fase do teste já começou na Holanda e vai começar no Reino Unido dentro de seis meses. O estudo envolverá até 100 pacientes da Irlanda do Norte e dos Países Baixos e espera-se que resultados sejam conhecidos dentro de dois anos, disse Joe O'Sullivan, membro da equipe que desenvolveu o novo tratamento.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novo-tratamento-cancer-prostata&id=6961
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Cientistas marcam células de câncer com tinta fluorescente
Tentar remover todas as células cancerígenas durante a cirurgia pode ser muito difícil. Elas, com freqüência, têm a mesma cor que as saudáveis, por isso, há o risco do cirurgião deixar algumas células cancerígenas para trás. Com o tempo, há chances dessas células cancerígenas que ficaram podem crescer e desenvolver um novo câncer. Mas uma nova técnica que deixa as células de câncer no ovário brilhantes pode mudar isso.
Uma pesquisa da Universidade de Groningen, nos Países Baixos, usou como base o fato de que a maioria das células de câncer apresenta um receptor de ácido fólico, o que não existe nas células saudáveis.
Eles fizeram uma "pintura" das células cancerígenas. Acrescentaram uma substância fluorescente ao ácido fólico e aplicaram essa mistura em um grupo de mulheres duas horas antes da cirurgia para remover seus tumores. O ácido com a cor fluorescente foi absorvido pelas células cancerígenas, mas não pelas saudáveis. Uma vez no organismo, os cirurgiões usaram uma câmera para detectar a parte brilhante e, assim, visualizar melhor o tumor.
O próximo passo dos pesquisadores é descobrir se o método realmente aumenta a sobrevida dos pacientes.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI266221-17770,00-CIENTISTAS+MARCAM+CELULAS+DE+CANCER+COM+TINTA+FLUORESCENTE.html
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Tratamento com iodo radioativo pode curar diversos tumores
Pesquisadores espanhóis desenvolveram um novo tratamento genético para diferentes tipos de câncer, como de pele, pulmão e cólon, usando iodo radioativo, geralmente aplicado para combater células cancerígenas da tireoide.
Pesquisadores do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC, na sigla em espanhol) e do Hospital La Paz, em Madri, realizaram um estudo com ratos utilizando um gene denominado NIS, presente nas células da tireoide. O tratamento com iodo radioativo do câncer de tireoide é eficaz graças a este gene, que transporta o iodo ao interior da célula.
Para inserir o gene em um tecido que não era o seu, os cientistas utilizaram um vetor, neste caso um vírus (adenovírus) modificado geneticamente para levar o DNA às células cancerígenas.
De acordo com o pesquisador Garcilaso Riesco-Eizaguirre, do Instituto de Pesquisa Biomédica do Hospital La Paz, este avanço abre a possibilidade para um futuro tratamento do melanoma com iodo radioativo.
"Graças ao tratamento genético, podemos utilizar o NIS de forma exógena em outros tipos de câncer e estender o uso médico do iodo radioativo", afirmou.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/975795-tratamento-com-iodo-radioativo-pode-curar-diversos-tumores.shtml
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Droga com flor do Egito antigo combate câncer em cobaias
Um novo remédio feito com uma flor que já tinha usos medicinais no Egito antigo pode destruir células de câncer, diz uma pesquisa realizada por cientistas britânicos.
A nova droga produzida a partir do açafrão-do-prado (Colchicum autumnale) circula na corrente sanguínea, mas só é ativada por uma substância química emitida por tumores malignos.
Segundo o estudo, ela ataca as células cancerosas que se espalharam, mas deixa intactos os tecidos saudáveis.
O remédio foi testado com sucesso em camundongos contra câncer de mama, intestino, pulmão e próstata, mas deve ser eficiente contra qualquer tipo de tumor sólido, afirmam os pesquisadores.
Nos testes de laboratório, metade dos camundongos ficou completamente curada após uma única injeção da droga e houve redução no ritmo de crescimento dos tumores em todos os animais testados.
Os testes clínicos devem começar em até dois anos.
"INANIÇÃO"
Os pesquisadores dizem que a chave para o sucesso do tratamento é que ele é ativado por uma enzima usada pelos tumores para invadir os tecidos a seu redor.
Uma vez ativado, o remédio destrói as veias que alimentam o tumor e faz com que o câncer morra de "inanição".
"O que criamos é, efetivamente, uma 'bomba inteligente', que pode ser direcionada para matar qualquer tumor sólido, aparentemente sem danificar os tecidos saudáveis", comentou o líder da pesquisa da Universidade de Bradford, Laurence Patterson.
VENENO
O extrato do açafrão-do-prado tem um histórico de usos medicinais e também como veneno na Grécia e no Egito antigos.
Mais frequentemente, a substância colchicina, retirada da planta, é usada no tratamento de crises de gota.
Tentativas anteriores de usá-la no combate ao câncer fracassaram devido à alta toxicidade do composto, mas o problema teria sido resolvido depois que a equipe britânica conseguiu torná-la inofensiva até entrar em contato com um tumor.
A nova droga pertence à mesma família de remédios do Paclitaxel, o agente de quimioterapia mais usado no mundo, produzido a partir da casca da árvore Taxus brevifolia.
"Se [os resultados] forem confirmados em testes de laboratórios mais extensos, os remédios baseados nessa abordagem podem ser muito úteis como parte de uma combinação de tratamentos contra diversos tipos de câncer", disse Paul Workman, do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres.
Pacientes do Hospital de St. James, em Leeds, poderão ser os primeiros a testar o novo remédio dentro de 18 a 24 meses.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/973753-droga-com-flor-do-egito-antigo-combate-cancer-em-cobaias.shtml
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Anticorpos atacam câncer por dentro, revela novo estudo
É possível contrabandear anticorpos para dentro das células do tumor, atacando o câncer de forma mais específica, revela uma pesquisa.
O estudo, assinado por pesquisadores em Cingapura e nos EUA, mostrou que a estratégia pode ser bem sucedida ao testá-la em camundongos.
A abordagem, além de ter aplicação terapêutica, também poderia funcionar como uma vacina anticâncer, ensinando o organismo a se proteger contra a doença antes mesmo que ela apareça.
O estudo, coordenado por Qi Zeng, do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa de Cingapura, teve destaque na revista "Science Translational Medicine", voltada para estudos com potencial de aplicação. A vantagem dessas moléculas é a sua especificidade.
Num sistema de chave e fechadura, elas são projetadas para grudarem em seu alvo biológico, o chamado antígeno (normalmente uma molécula específica do agente causador da doença).
Ao se conectar a essa molécula, o anticorpo pode detonar o causador da doença ou deixá-lo "marcado para morrer": o anticorpo ajuda a recrutar outros elementos do sistema de defesa do organismo, que acabam destruindo o agente da doença.
Portanto, atacar um tumor usando essas armas exigiria apenas identificar um antígeno específico das células cancerosas e produzir anticorpos que se liguem a ele.
Com isso, os efeitos colaterais típicos da quimioterapia poderiam até ser contornados, uma vez que a parte saudável do organismo seria poupada do ataque.
DOGMA DESAFIADO
Na prática, a coisa é mais complicada. A começar pelo fato de que muitos dos potenciais antígenos de câncer são proteínas que moram no interior das células tumorais. Isso era um problema porque os anticorpos são moléculas grandalhonas. Não conseguiriam passar pelas brechas da membrana celular e chegar até esses alvos, que normalmente são proteínas fora de controle por causa de alguma mutação.
Por isso, até hoje, os anticorpos contra câncer só se atracam com antígenos que ficam na parte de fora da células, na membrana celular.
Zeng e companhia, no entanto, trabalharam com base numa pista antes negligenciada. Em doenças autoimunes, aquelas nas quais o organismo se volta contra si mesmo, os anticorpos não só parecem se enfiar membrana celular adentro como afetam seus alvos no interior da célula, levando-a a se suicidar.
Se é possível nessas doenças, pode acontecer em outros contextos mais benignos, raciocinaram os cientistas.
Eles injetaram, em camundongos, células tumorais que carregavam dois potenciais antígenos, proteínas do interior da célula que têm um papel na origem do câncer.
Depois, deram a parte dos bichos anticorpos específicos para essas proteínas. Os roedores que receberam os anticorpos conseguiram enfrentar melhor a doença.
Num outro teste, eles primeiro colocaram o antígeno no organismo de camundongos saudáveis, criando uma vacina anticâncer.
Em outras vacinas, é assim que funciona: doses do antígeno fazem o organismo produzir seus próprios anticorpos. De novo, funcionou: ao receberem injeções de células de câncer, os animais se viraram bem contra a doença.
Os cientistas afirmam que essa abordagem daria certo, por exemplo, em pessoas com uma mutação conhecida que leva ao câncer, personalizando o tratamento.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/973795-anticorpos-atacam-cancer-por-dentro-revela-novo-estudo.shtml
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domingo, 11 de setembro de 2011
Câncer de próstata avançado tem novo tratamento
Os pacientes com câncer de próstata avançado, já resistente ao tratamento convencional, terão em breve uma nova opção. Um estudo identificou uma droga capaz de aumentar a sobrevida desses casos, suavizando sintomas e prometendo melhorar a qualidade de vida.
Teste feito com o Acetato de Abiraterona - publicado na revista especializada “The New England Journal os Medicine” - mostrou que ele pode aumentar em ate 36 % a sobrevida de pacientes que não reagem às terapias atuais, incluindo o tratamento com hormonioterapia.
O estudo acompanhou 1.195 pessoas e verificou que o aumento do tempo de vida dos pacientes que usaram a nova droga foi de 14,8meses em média.
“Até um ano atrás, quando a quimioterapia falhava, o paciente ficava sem tratamento. Agora vamos ter alternativas. O acetato de abiraterona não é a única droga existente com essse objetivo, mas mostrou um excelente resultado”, afirmou Fernando Maluf, chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Hospital São Jose (SP).
O medicamento já foi aprovado pelo FDA (órgão que regula remédios e alimentos nos Estados Unidos). No Brasil, a previsão de lançamento é para 2013.
O câncer de próstata -o segundo mais comum entre homens do mundo- usa a testosterona como uma espécie de combustível para conseguir se desenvolver.Uma das primeiras etapas do tratamento desse câncer é justamente inibir a produção do hormônio masculino.
COMO FUNCIONA
Após algum tempo, no entanto, essa limitação deixa de fazer efeitos em certos pacientes. È como se o tumor encontrasse um plano B e começasse a “se alimentar” de outras fontes.
O acetato de abiraterona age inibindo a síntese de outros hormônios masculinos que, embora ajudem a manter as características sexuais do homem, serve de combustível alternativo para o câncer de próstata, estimulando seu crescimento.
Uma das vantagens da nova droga é que ela funciona por via oral. Boa parte dos tratamentos em estudo para tratar pacientes resistentes às terapias atuais precisa ser aplicado por injeções, uma característica que tradicionalmente diminui o índice de adesão e permanência nas terapias.
Segundo os autores do trabalho, chefiado por Johann Bono, do Instituto de Pesquisas de Câncer do Royal Marsden NHS Foundation Trust, houve uma alta adesão ao tratamento com abiraterona.
Ainda segundo o estudo, o acetato também agiu no controle da dor óssea, uma das características do estado avançado da doença.
Fonte:http://www.radiology.com.br/materias/rad_materias.asp?flag=1&id_materia=986
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Novo procedimento médico revoluciona tratamento do câncer no colo do útero
Considerada “ampliada” pela abrangência da área ocupada pelos órgãos removidos, a histerectomia utiliza pequenas pinças para a realização da cirurgia
Um dos raros tipos de câncer com causas e métodos de prevenção conhecidos atualmente, o carcinoma do colo uterino mata, por ano, cerca de 230 mil mulheres no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número só não é maior do que o do câncer de mama. Buscando modernizar o tratamento da doença, o Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital São Rafael, em Salvador, realizou, no mês passado, um novo procedimento: a histerectomia ampliada por videolaparoscopia, cirurgia que dispensa a necessidade dos cortes profundos utilizados nos tratamentos tradicionais, diminuindo os riscos ligados aos procedimentos.
Considerada “ampliada" pela abrangência da área ocupada pelos órgãos removidos, a histerectomia por videolaparoscopia utiliza pequenas pinças, para a realização da cirurgia. “Introduzidas em furos de meio centímetro, feitos no abdômen, as pinças são guiadas por uma micro câmera, também inserida através de um furo mínimo, realizado no umbigo da paciente. Além de efetuar os cortes necessários à remoção dos órgãos, os instrumentos servem para fazer coagular os vasos sanguíneos durante a cirurgia”, explica Heron Cangussu, especialista que, ao lado do cirurgião oncologista Jadson Reis, coordena o núcleo responsável pela implantação do serviço no hospital.
Criada ainda no século XX, a histerectomia ampliada sempre foi utilizada para tratamento do câncer do colo de útero, porém o procedimento, antes, era realizado através de um corte profundo, feito na barriga da paciente, para que fossem retirados o útero, os gânglios e o tecido linfático. Com o advento da videolaparoscopia, entretanto, além de não ser mais necessário o corte, a cirurgia tornou-se bem mais simples, eficaz e segura, garantindo um pós-operatório sem restrições e complicações.
“A vantagem deste novo procedimento é que a paciente sangra menos - afastando a necessidade da transfusão - sente menos dor, possui um menor índice de complicações relacionadas às feridas operatórias, além do efeito estético, uma vez que as cicatrizes são quase imperceptíveis”, destaca o médico. A média de alta é de três dias após a cirurgia. “Passados os sete e os 15 primeiros dias, a paciente tem que voltar a fazer revisão, para acompanhamento da ferida operatória e para ver se ela adquiriu retenção urinária”, conclui o oncologista.
Sintomas e Prevenção
Classificados em dois subtipos, o câncer do colo uterino é um dos poucos que possuem sintomas evidentes. O sangramento espontâneo e a dor e o sangramento durante a relação sexual são sinais perceptíveis em pacientes portadoras da doença.
Uma vez detectados os sintomas, segundo o médico do HSR, é importante procurar um especialista, para diagnosticar a doença ainda no início. “A descoberta precoce do câncer garante um tratamento bastante eficaz, principalmente quando utilizada a videolaparoscopia. Entretanto, mesmo quando detectada mais tarde, ainda é possível tratar a doença, através da radioquimioterapia”, realça o médico.
Vale ressaltar que, para evitar o HPV, principal causadora do câncer do colo uterino, responsável por gerar infecção na pele e nas mucosas genitais, é importante fazer regularmente o exame preventivo de Papanicolau, através de visitas regulares ao ginecologista. “Outros importantes métodos de prevenção são o uso do preservativo, uma vez que a doença é transmitida sexualmente, e a vacina contra a doença, que deve ser aplicada antes da primeira relação sexual”, finaliza o especialista.
Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/novo-procedimento-medico-revoluciona-tratamento-do-cancer-no-colo-do-utero/
Cuba anuncia primeiro tratamento terapêutico contra câncer de pulmão
Remédio não previne que o câncer se instale, mas pode ajudar na sobrevida de pacientes
As autoridades médicas cubanas divulgaram hoje que concluíram um medicamento para tratar câncer de pulmão, informou o site Xinhua. O medicamento não previne que o câncer se instale, mas pode ajudar na sobrevida de pacientes em estágio avançado da doença. O remédio CimaVax-EGF é o resultado de uma pesquisa de 25 anos feita no Centro de Imunologia Molecular de Havana. Ele permite que o corpo se defenda ao atingir uma proteína responsável pela proliferação sem controle
das células, e dessa forma evita danos maiores ao impedir que o câncer se espalhe.
Os médicos prometem que o tratamento consegue transformar o câncer de pulmão em doença crônica administrável, porque permite que o corpo crie anticorpos para lutar contra as proteínas que causam a proliferação sem controle de células agressivas. Quimioterapia e radioterapia ainda são recomendadas como formas primárias de destruição de células cancerosas, mas para aqueles que não respondem a esses tratamentos, o novo medicamento pode literalmente salvar vidas.
O tratamento foi testado em mil pacientes cubanos e já é distribuído gratuitamente na rede pública de saúde cubana.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI263704-17770,00-CUBA+ANUNCIA+PRIMEIRO+TRATAMENTO+TERAPEUTICO+CONTRA+CANCER+DE+PULMAO.html
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Vírus ataca e destrói câncer infantil
Sarcomas de tecidos moles
Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, estão estudando um vírus da mesma família do vírus da raiva para combater um tipo de câncer encontrado principalmente em crianças e adultos jovens.
Sarcomas de tecidos moles são cânceres que se desenvolvem em tecidos que conectam, dão suporte ou circundam outras estruturas e órgãos do corpo.
Músculos, tendões, tecidos fibrosos, gordura, vasos sanguíneos, nervos e tecidos sinoviais são exemplos de tecidos moles.
Embora relativamente raros em adultos, esses sarcomas representam aproximadamente 15% das neoplasias malignas pediátricas e resultam em morte em aproximadamente um terço dos pacientes até cinco anos depois do diagnóstico.
Vírus oncolítico
O vírus da estomatite vesicular (VSV) é um rabdovírus, que é a mesma família de vírus como o da raiva. Ele causa uma doença semelhante à febre aftosa em bovinos.
Uma pesquisa recente descobriu que o vírus também é oncolítico, o que significa que ele procura e destrói tumores cancerígenos.
Estudos anteriores também já demonstraram que o VSV é promissor no tratamento de tumores cerebrais em camundongos.
Neste estudo, os pesquisadores investigaram o potencial do VSV e de uma versão oncoliticamente melhorada do vírus da estomatite vesicular (VSV-rp30a) para efetivamente alvejar e matar 13 sarcomas diferentes.
Agente oncolítico
As duas linhagens do vírus efetivamente infectaram e mataram 12 dos 13 sarcomas.
A resistência do sarcoma sobrevivente foi finalmente superada com um pré-tratamento com compostos que antagonizam a sinalização interferon.
Adicionalmente, os cientistas analisaram a capacidade do VSV-rp30a para infectar e evitar o crescimento de tumores.
"Uma única injeção intravenosa do VSV-rp30a infectou seletivamente todos os sarcomas subcutâneos humanos testados em camundongos e impediu o crescimento de tumores que cresceriam 11 vezes [se não tratados]," escrevem os pesquisadores.
"No geral, achamos que a eficácia potencial do VSV como um agente oncolítico estende-se a tumores mesodérmicos não-hematológicos e que a resistência invulgarmente forte à oncólise do VSV pode ser superada com atenuadores de interferon," concluem.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=virus-oncolitico-ataca-destroi-cancer-infantil&id=6886
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Brasileiros desenvolvem nova terapia contra o câncer de pele
A terapia fotodinâmica foi criada por pesquisadores da USP de São Carlos, não tem efeitos colaterais
Centros médicos de todo o Brasil começam a usar uma nova terapia contra o câncer de pele. O tratamento é gratuito e a tecnologia foi desenvolvida pela USP de São Carlos.
A pomada é passada sobre a pele, que é exposta a radiação ultravioleta. As lesões provocadas pelo câncer são facilmente identificadas pelo equipamento. Se o diagnóstico é positivo, o tumor é tratado, na sequência, com outra luz. A interação do medicamento com a luz vermelha de alta potência provoca uma reação fotoquímica. As células cancerígenas morrem. Na hora, já é possível identificar o resultado da terapia. O procedimento não dura mais que quatro horas.
“Pela primeira vez, nós conseguimos colocar, em um único sistema, um aparelho que permite ao médico auxílio no diagnóstico e também no acompanhamento do tratamento em tempo real. Enquanto ele faz, ele está vendo o que ele está acontecendo e o tratamento”, explica Vanderlei Bagnato, pesquisador da USP.
A terapia fotodinâmica desenvolvida por pesquisadores da USP de São Carlos não tem efeitos colaterais. Pode ser repetida várias vezes, não requer internação e está sendo considerada uma opção de tratamento antes da cirurgia. É indicada para os carcinomas, o câncer de pele mais comum. No ano passado, atingiu 120 mil brasileiros.
Dona Flora foi uma das primeiras a testar a tecnologia. Ela tem câncer de pele há 10 anos. Fez várias cirurgias, enxertos e radioterapia. “Muito mais dolorida a radioterapia. O laser é uma coisa mais suportável e o resultado aparece mais rápido”, conta.
Mais de cem centros médicos espalhados pelo Brasil inteiro foram selecionados pelo programa para testar a tecnologia no período de um ano. O equipamento já está sendo usado em 200 hospitais e postos de saúde. E 200 pacientes já foram submetidos ao tratamento - em 90% dos casos o tumor foi eliminado.
“O câncer de pele inicial é muito bem tratado com esse protótipo. Esses índices de cura são expressivos”, avalia a dermatologista Ana Gabriela Salvio.
Seu Eliseu fez a primeira sessão de terapia. Depois de 20 anos com câncer, está animado com a possibilidade de cura. “Essa é a minha esperança”, diz ele.
Os kits enviados aos centros médicos serão usados em 8 mil pacientes. Se o índice de cura de 90% for mantido, o programa poderá ser adotado pelo SUS.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=239794
Homem com câncer terminal se cura após tratamento experimental
Londres (Inglaterra) - Um britânico doente de câncer, condenado a morrer em um ano, se curou após passar por um tratamento inovador que "matou" seus tumores em apenas dois dias. A saga de Brian Brooks, 72 anos, começou após ele receber o diagnóstico de que estava com um grave câncer no figado ,em novembro do último ano. As informações são do Daily Mail.
Sem nada a perder, Brian colocou-se como voluntário de uma terapia experimental contra o câncer, chamada Foxfire, que foi criada pela 'Cancer Research UK's Bobby Moore Fund'. O tratamento radical, chamado radioembolization, coloca material radioativo dentro dos vasos sanguíneos que fornecem uma dose de radiação diretamente para o fígado.
Surpreendentemente, seus tumores desapareceram em apenas dois dias de tratamento - o que significava os médicos foram capazes de tratar o câncer no cólon. Especialistas agora acreditam que o tratamento pode ajudar a tratar milhares de pacientes com câncer na Grã-Bretanha.
Ao contrário da radioterapia tradicional, que é dirigida ao tumor de fora do corpo, esta proporciona uma alta dose de radiação de dentro da área doente do corpo. É como se fossem colocodas microesferas minúsculo no interior dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor para bloquear o fornecimento de sangue para as células cancerosas.
Uma vez que estas microesferas radioativas se alojam no local do tumor eles entregam uma alta dose de radiação com o mínimo dano às células saudáveis.
Brian descobriu que estava doente no dia 7 de setembro de 2010 e no dia 17 de novembro de 2010 passou pelo procedimento. Apenas 4 meses após passar pelo tratamento os médicos atestaram que o tumor não existia mais.
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/9/homem_com_cancer_terminal_se_cura_apos_tratamento_experimental_189562.html
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Vírus transgênico é promessa no combate ao câncer
Um teste clínico realizado em 23 pacientes com diversos tipos de tumores sólidos - como cânceres de pulmão, de intestino, melanomas, etc. - comprovou, pela primeira vez, que vírus geneticamente modificados podem combater as células doentes de forma específica, sem infectar as sadias.
Pesquisadores americanos e canadenses recorreram a uma cepa do vírus Vaccinia, utilizado na imunização contra a varíola. A linhagem - batizada de JX-594 - já apresentava afinidade com células cancerosas. Mas os pesquisadores aumentaram seu arsenal antitumoral: incluíram um gene que produz o fator GM-CSF, responsável por estimular a imunidade natural do organismo humano ao câncer.
Os pacientes - todos com a doença no estágio de metástase - foram divididos em cinco grupos. Cada um recebeu uma dose intravenosa específica do vírus.
Dos oito pacientes incluídos nos dois grupos com as maiores doses, sete apresentaram evidências de replicação viral no tumor. Seis experimentaram uma melhora ou, pelo menos, uma estabilização do câncer. O trabalho mereceu publicação na revista Nature.
"Os resultados são muito promissores, especialmente se levamos em conta que foi só um teste de fase 1 (ou seja, com poucos pacientes e destinado a comprovar a segurança do método), com uma única dose da terapia", afirma John Bell, da Universidade de Ottawa, no Canadá.
Outros testes clínicos recorrem a estratégias baseadas em vírus para combater um câncer, mas ainda não demonstraram especificidade. Um estudo, já na frase 3, por exemplo, utiliza um vírus modificado do herpes para produzir o fator GM-CSF.
Para Enrique Boccardo, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, o trabalho representa um avanço. "Eles utilizaram um vírus cuja segurança já foi consagrada: ele já havia sido usado na erradicação da varíola", afirma Boccardo.
"De qualquer forma, os resultados ainda são tímidos." O cientista recorda que, nos testes, só foram incluídos pacientes que não reagiam mais a tratamento algum. "Em voluntários com um perfil menos agressivo de câncer, os resultados poderiam ser melhores", afirma.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,virus-transgenico-e-promessa-no-combate-ao-cancer,766766,0.htm
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Australianos desenvolvem novo tratamento para câncer de pulmão
Um grupo de cientistas australianos pesquisa um novo tratamento contra o câncer de pulmão através de uma enzima capaz de controlar a proliferação de hormônios que influem na resposta do corpo à doença, informou nesta terça-feira a Universidade Nacional Australiana.
Segundo o site Health Canal, a equipe, dirigida pelos pesquisadores Chris Easton e Lucy Cao, trabalha com a enzima "monooxigenase amidante de peptidil-glicina" (PAM, na sigla em inglês) e estuda sua habilidade para ativar hormônios peptídicos. Está comprovado que um desequilíbrio neste tipo de hormônios é a origem de algumas formas de câncer, além de doenças inflamatórias e asma.
Cao explicou que, quanto maior quantidade de calcitonina, uma classe de hormônio peptídico, menor é a probabilidade de superar um câncer de pulmão. "Por isso, trabalhamos em tentar reduzir a quantidade de calcitonina, particularmente com o controle da atividade da enzima PAM", detalhou a especialista.
"Nossos resultados são promissores, mas estamos na etapa inicial", apontou Easton, que explicou que muitos dos componentes usados nos testes são eficazes na redução de calcitoninas. "Esperamos poder fornecer um novo medicamento que melhore e prolongue a vida de muitos que sofrem de câncer de pulmão", acrescentou o cientista.
O trabalho foi publicado na última edição da revista The Royal Society Chemistry. O câncer de pulmão consiste em um crescimento anormal das células do pulmão e é a causa mais frequente de morte por câncer no mundo.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5308607-EI8147,00-Australianos+desenvolvem+novo+tratamento+para+cancer+de+pulmao.html
domingo, 21 de agosto de 2011
Novos tratamentos para câncer cervical
SAN DIEGO, 19 de agosto de 2011 /PRNewswire/ -- A pesquisadora
forense, Lindy Hess tinha 32 anos quando foi diagnosticada com câncer
cervical em 2005. Hess usou técnicas de pesquisa para determinar o
tratamento que funcionaria para ela. E, como metade de um milhão de
outros americanos, ela viajou para fora do país em busca de abordagem
natural para o atendimento do câncer. De acordo com a TMD Limited,
empresa de turismo médico, quase 10.000 pessoas deixam os EUA todas
as semanas para conseguir tratamento médico, e a maioria delas viaja
para o México, a Alemanha e as Filipinas.
O câncer cervical começa no colo do útero, na abertura da parte
inferior deste órgão. O câncer cervical é a terceira causa mais comum
de câncer entre as mulheres dos EUA. Este câncer de crescimento lento
em geral começa com células pré-cancerosas chamadas displasia, que
podem ser detectadas com o exame de papanicolau. Se não for tratado,
espalha-se para a bexiga, intestinos, pulmões e fígado.
Fontes: http://www.prnewswire.com.br/news/110800000326.htm
http://www.prnewswire.com/news-releases/new-treatments-for-cervical-cancer-128003928.html
Chá verde ajuda a combater quatro tipos de câncer
Mais popular, o chá verde é essencial em dietas para perda de peso, e apresenta ainda outros benefícios. Confira.
Pesquisa realizada no Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriu que um composto encontrado no chá verde pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos para quatro tipos de tumores e uma doença congênita fatal.
A hiperinsulinismo/hiperamonemia (HHS) é doença congênita fatal causada pela perda parcial da regulação do glutamato desidrogenase (GDH), responsável pela digestão dos aminoácidos. Crianças que sofrem com esse problema respondem ao consumo de proteínas secretando mais insulina, o que as torna altamente hipoglicêmicas, podendo acarretar em morte.
Os pesquisadores descobriram que dois compostos encontrados no chá verde são capazes de regular o GDH. O mecanismo funcionou tanto no GDH isolado quanto aplicado em pacientes, que o receberam via oral.
A pesquisa mostrou também que os compostos, ao bloquear o GDH, são eficazes no tratamento do glioblastoma, um tipo agressivo de tumor cerebral, e da desordem complexa da esclerose tuberosa, uma doença genética que causa tumores não-malignos em vários órgãos.
Os cientistas esperam agora desenvolver novos medicamentos capazes de potencializar os efeitos dos tratamentos dessas doenças.
Fonte: http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=47294&edicao=1590
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Novidade contra o câncer de intestino
Natal realizou, na sexta-feira da semana passada, dia 16, um novo tipo de procedimento no combate ao câncer de intestino, inédito inclusive na região Nordeste. Trata-se de uma combinação de procedimentos como cirurgia citorredutora, hipertermia e quimioterapia. Indicado apenas para casos de tumores mucinosos não invasivos, principalmente os de origem no apêndice e o mesotelioma peritoneal, como informa o cirurgião cancerologista Elio Barreto.
Mas, segundo o médico, estudos vêm mostrando resultados bem promissores no tratamento de disseminação peritoneal e carcinomatose peritoneal de implantes no peritônio decorrentes de outros tumores originados no cólon e no reto.
"Vale salientar que esse tipo de tratamento não se aplica em todas as situações. É um procedimento que tem riscos, a eficácia dele está restrita a algumas situações específicas. Por isso, não podemos indicar de forma indiscriminada", alerta o cirurgião.
Além de ser indicado apenas para alguns poucos tipos de câncer, principalmente de intestino, o procedimento requer condições específicas e restritas para sua realização. É preciso uma equipe médica com conhecimento a respeito do comportamento biológico do tumor a ser tratado, conhecimento sobre o tipo histológico do tumor, bem como suas características.
"Outro ponto fundamental é a condição clínica do paciente, pois tem de ser boa para poder suportar o tratamento. Precisamos estar numa estrutura hospitalar adequada, que ofereça suporte avançado de terapia intensiva, precisamos também de bons intensivistas. Sem material adequado e sem a tecnologia necessária, não conseguimos fazer esse tipo de cirurgia com segurança. A estrutura hospitalar é fundamental para que a cirurgia possa ser feita", comenta Elio Barreto.
Tanta complexidade faz com que o procedimento seja bastante demorado, durando não menos de 15 horas em média. Mas o cirurgião já teve relatos de cirurgias que duraram até 34 horas.
Durante a cirurgia citorredutora são ser retiradas todas, ou reduzir ao máximo, as células doentes. Também são retirados todos os órgãos por ventura afetados pelo câncer. A isso é associada a hipertermia, com altas temperaturas em torno dos 42 graus, ajuda a por fim às células cancerígenas. Logo em seguida, é iniciada a quimioterapia, com o medicamento quimioterápico agindo por uma hora e meia - a modalidade conhecida como regional gera menos efeitos colaterais sistêmicos.
Elio Barreto classifica o novo método como uma mudança de paradigma no tratamento de alguns tumores com disseminação peritoneal. "Isso é um achado extraordinário, um ganho fantástico na oncologia, tendo em vista que a carcinomatose peritoneal, que é a disseminação por implante na cavidade peritoneal, é uma situação muito ruim onde a quimioterapia sistêmica, muitas vezes não atinge o efeito desejado. Apesar dos muitos avanços feitos na quimioterapia dentro do desenvolvimento de novas drogas, novos medicamentos, a carcinomatose peritoneal ainda é um grande desafio para todos que trabalham com oncologia; cirurgiões, oncologistas e radioterapeutas, porque é uma doença difícil de tratar."
Leia mais em: http://tribunadonorte.com.br/noticia/novidade-contra-o-cancer-de-intestino/193083
Ecstasy poderá ser usado no tratamento da leucemia, diz estudo
Cientistas britânicos acreditam que a droga ecstasy poderia ser usada no tratamento de diferentes tipos de câncer de sangue, como leucemia, linfoma e mieloma. Há seis anos, pesquisadores já sabem que psicotrópicos como ecstasy, remédios para emagrecer e anti-depressivos têm efeitos sobre células cancerígenas, e agora eles buscam uma fórmula para alterar o ecstasy e utilizá-lo em tratamentos. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
O maior problema é que a quantidade de ecstasy necessária para eliminar as células cancerígenas seria fatal para o paciente. O que os pesquisadores da universidade de Birmingham querem fazer é isolar as propriedades benéficas do ecstasy que não causem efeitos colaterais. Os cientistas esperam começar testes em humanos nos próximos anos.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5303956-EI8147,00-Ecstasy+podera+ser+usado+no+tratamento+da+leucemia+diz+estudo.html
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Nova pílula contra o câncer é aprovada nos EUA
Washington - A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira a pílula Zelboraf para pacientes com melanoma em etapa avançada ou inoperável, em particular em casos que apresentam uma mutação genética.
Zelboraf (vemurafenib) será lançado no mercado nas próximas semanas voltado para o tratamento de pacientes com tumores cancerosos que expressam uma mutação genética chamada BRAF V600E - proteína regularizadora do crescimento das células do corpo, que sofre mutações em cerca da metade dos pacientes com melanoma avançado.
Fabricado pela empresa Genentech do Grupo Roche, Zelboraf é capaz de bloquear a função da proteína BRAF afetada pela mutação. As autoridades não realizaram provas sobre a eficácia desta droga em pacientes que não apresentam essa mutação genética.
Esse é o segundo recurso para o melanoma avançado, depois que em março, a FDA aprovou também o Yervoy (ipilimumab), que demonstrou que os pacientes vivem mais tempo ao receber a pílula, de acordo com o diretor do escritório que investiga medicamentos contra o câncer, Richard Pazdur.
A agência federal disse ter aprovado tanto a pílula quanto a amostra de forma acelerada, antes das datas previstas para o último trimestre do ano. As autoridades estabeleceram a segurança e a eficácia do Zelboraf mediante uma prova clínica internacional em 675 pacientes com melanoma em estágio avançado que apresentava mutação, mas que não tinham recebido tratamento algum.
Um grupo recebeu Zelboraf e outro recebeu dacarbazina, mais um remédio contra o câncer. Dos pacientes que tomaram Zelboraf, 77% continuam vivos, em comparação com 64% dos pacientes que receberam dacarbazina.
Os efeitos colaterais mais comuns do Zelboraf incluíram dor nas articulações, brotoeja, perda de cabelo, fadiga, náusea e sensibilidade da pele exposta ao sol.
O melanoma é a principal causa de morte por doenças de pele. O Instituto Nacional do Câncer assinala que em 2010 foram diagnosticados 68.130 novos casos de melanoma nos EUA e 8,7 mil mortes só este ano.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nova-pilula-contra-o-cancer-e-aprovada-nos-eua,760444,0.htm
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Novo gel usado em tratamento de câncer de mama reduz tumores
Um gel usado para o tratamento de câncer de mama foi desenvolvido por pesquisadores norte-americanos e tem sido eficaz na redução do tamanho de tumores, revolucionando o tratamento da doença, segundo noticiou o jornal Daily Mail deste sábado (6).
O gel é passado na pele diariamente e tem poucos efeitos colaterais por se concentrar no seio e não se espalhar pelo organismo como acontece com as pílulas. O pesquisador e professor Seema Khan, que tem testado o medicamento nos EUA disse que o gel pode ser uma solução alternativa para mulheres que são relutantes em tomar medicamentos para o tratamento do câncer de mama e que "por ser aplicado na pele, há menos droga circulando pelo sistema sanguíneo".
O tratamento, chamado afimoxifeno, tem se mostrado eficiente e deverá estar disponível para o uso em pacientes em três ou quatro anos. A droga bloqueia os receptores que aceitam estrógeno no seio e que seriam responsáveis por diversos tipos da doença.
Fonte: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5283631-EI16560,00-Novo+gel+usado+em+tratamento+de+cancer+de+mama+reduz+tumores.html
Remédio biológico ataca tumor gástrico com mutação genética
Pacientes com um tipo de câncer de estômago que apresenta uma mutação têm mais uma opção de tratamento.
O anticorpo monoclonal trastuzumabe, uma droga biológica que impede a reprodução das células cancerosas portadoras da mutação, passa a poder ser indicado também para tumores de estômago. O remédio já era usado para câncer de mama.
A mudança de indicação foi aprovada em julho pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o oncologista Paulo Hoff, diretor do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), de 10% a 15% dos tumores gástricos têm a mutação conhecida como HER2 e podem ser tratados com o anticorpo.
NOVO ESTUDO
Um estudo sobre a droga (patrocinado pela fabricante do remédio, a Roche) com 584 pessoas em 24 países foi publicado na revista médica "Lancet" no ano passado.
A pesquisa mostra que os pacientes, cujos tumores não podiam mais ser operados, ganharam cerca de três meses a mais de sobrevida com o tratamento aliado à quimioterapia, em comparação aos que receberam só a químio.
TERAPIA-ALVO
Hoff afirma que a busca por novos tratamentos oncológicos tem se concentrado na identificação de subgrupos de tumores, para o desenvolvimento de terapias individualizadas.
"Antigamente, o câncer era ou de mama ou de estômago ou de intestino. Hoje, sabemos que dois tumores podem estar no mesmo órgão e ser muito diferentes do ponto de vista molecular."
Apesar de o ganho de sobrevida mediano ser de apenas três meses, Hoff lembra que alguns pacientes podem se beneficiar mais. "Quanto mais forte a expressão do receptor HER2, mais o tratamento funciona." A desvantagem do tratamento é o preço. "A cada três semanas, gasta-se cerca de R$ 6.000 a R$ 7.000."
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/cienciaevida/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=1393
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