quinta-feira, 16 de abril de 2009

Médico testa medicamento contra tumor em crianças

A equipe do neurocirurgião Sergio Cavalheiro, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), adaptou o tratamento não invasivo de craniofaringioma, um tumor benigno raro que cresce em um eixo entre o cérebro e a hipófise e tem pico de incidência entre os cinco e os dez anos de idade.

A terapia consiste em introduzir via endoscopia um cateter que leva o medicamento quimioterápico ao tumor e deve ser feita três vezes por semana durante um mês, substituindo a cirurgia. O remédio usado era a bleomicina, que se mostrou neurotóxica com o passar do tempo. Cavalheiro estudou a utilização de uma outra droga, o interferon, com resultados promissores.

Das 21 crianças que usaram interferon entre 2000 e 2006, 11 tiveram redução do tumor de 90% a 98% após 12 aplicações. Em apenas três casos a resposta foi menor, ficando entre 60% e 64%. Atualmente, 40 crianças estão em acompanhamento no Brasil, Itália, Chile e Canadá, sob supervisão de Cavalheiro.

Apesar de benigno, o craniofaringioma cresce em uma área delicada do cérebro e pode causar distúrbios como alteração de crescimento, alterações na visão e urinação excessiva.

Além da terapia com cateter, é possível retirar o tumor por meio de cirurgia, mas o procedimento traz riscos de lesões e pode causar distúrbios endocrinológicos (como obesidade e descontrole do colesterol), psiquiátricos e ainda maior descontrole ao urinar. "Hoje existe um consenso de que a técnica da cirurgia de retirada do tumor não é a mais indicado. Deve-se controlá-lo, como uma doença crônica, pois, apesar de benigno, o tumor tem um comportamento extremamente complexo", afirma Cavalheiro.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u549219.shtml

4 comentários:

  1. Eu tive uma linda criança que morreu por conta de um cranio faringioma, ela se chamava Denise Leite de Sousa, foi acometida aos dois anos e meio e morreu aos nove anos e cinco meses depois de fazer 32 cirurgias para implante de valvular, mudar cateter e outras mais alem de passar seis anos internada no antigo instituto de neurologia do para.Ja busquei incansaveis perguntas para causa desse maldito tomor que dizem não ser cancer e não ter cura e todas as respostas me foram vagas e indecifraveis. Minha filha passou pelos cuidados dos melhores neurologistas do pará e de cirurgiões neurologicos, do ano de 1985 a 1991 quando veio a falecer mas o que eu gostria mesmo de saber é se nessa epoca ja existia o tal medicamento que reduz o tomor ou a tal cirurgia que não é aberta. Na minha impressão sempre acho que faltou " EU " fazer algo por "ELA" que não pude fazer por morar no Pará ou por não ter levado-a, um outro pais. Se bem que fui a São paulo e Brasilia e o tratamento era o mesmo ou pior do que o do Pará, foi quando voltei desiludidada e cheia de tristeza e magoa ao fer um famoso cirurgião de S. Paulo desengana-la em sua frente. Ela tinha apenas nove anos mais entendeu tudo! Eu nunca pude esquecer seu lindo rostinho naquele momento cruciante do meu viver, seus lindos olhos azuis fixavam os meus pedindo pra eu não sofrer...

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  2. celma, voce não poderia ter feito nada mais.não adianta o tumor ser benigno se sua localização é maligna.Meu marido veio apresentar sintomas com 55 anos. Hoje ,com 59,após 3 cirurgias, continuamos com o medo nos cercando.força aí.
    vania

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  3. Eu tive essa doença nos 6 nos de idade apenas uma cirurgia e graças a DEUS nunca mais volto hoje estou com 25 anos de idade

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  4. Por favor, informe, onde e com quem, fez o tratamento; minha neta fez exames e há suspeita de que ela tenha esse tumor; ãgradeço muito sua atenção

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