domingo, 5 de dezembro de 2010

Bloqueio de proteína pode ajudar em tratamento de câncer de mama

BUENOS AIRES - Cientistas argentinos descobriram que o bloqueio de uma proteína pode ajudar a inibir o crescimento do câncer de mama, que anualmente causa 40 mil mortes na América Latina e no Caribe, informaram fontes oficiais nesta segunda-feira, 15.


O trabalho revela que a proteína erbB-2, localizada na membrana celular e associada à falta de resposta aos tratamentos contra a doença, pode estimular o desenvolvimento do tumor quando migra para o núcleo da célula, destaca comunicado do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet).


A pesquisa, dirigida por Patricia Elizalde, detectou que, através de progesterona, a erbB-2 se movimenta e chega ao núcleo, onde se associa a outras proteínas, fazendo com que as células do câncer de mama se dividam e proliferem.


"Se bloquearmos a capacidade da erbB-2 de chegar ao núcleo, é possível inibir o avanço da doença. Foi possível verificar isso através de experiências in vitro, em células em cultivo e também em experimentos com ratos", ressalta o texto.


Para bloquear a migração da erbB-2, usamos outra proteína "feita por engenharia genética", que impede que ela chegue ao núcleo da célula, o que diminui o crescimento do tumor, acrescenta.


O estudo "proporciona uma nova e promissora alternativa terapêutica para pacientes com câncer de mama com altos níveis de produção de erbB-2", segundo o Conicet.


O câncer de mama é o de maior incidência em mulheres na maioria dos países latino-americanos, revelou recentemente o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI). 


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,bloqueio-de-proteina-pode-ajudar-em-tratamento-de-cancer-de-mama,640354,0.htm

Estudo descobre como eliminar proteína que reproduz câncer de próstata

Um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) revela a função de uma proteína na reprodução do câncer de próstata, e sua inibição em testes de laboratório gera esperança de uma maior efetividade no tratamento da doença.


"Descobrimos que, no mecanismo de autorrenovação das células-tronco, há uma proteína chamada Bmi-1, que também faz com que as células cancerígenas se reproduzam, particularmente no câncer de próstata", disse a médica Rita Lukacs, da UCLA.


"Em testes com células de próstata de ratos, descobrimos que, ao inibir a proteína Bmi-1, no caso de um câncer médio, podemos eliminá-lo completamente, e em mutações mais agressivas reduzimos a velocidade do desenvolvimento da doença", explicou a médica.


Rita é a principal pesquisadora do método alternativo para tratamento do câncer de próstata do Centro Eli and Edythe Broad para pesquisa de células-tronco e medicina regenerativa da UCLA.


Ao longo de três anos, a pesquisadora trabalhou para buscar uma maneira de evitar o crescimento do câncer de próstata nos laboratórios da universidade. Os resultados das pesquisas, efetuadas em células cancerígenas de animais, foram publicados na última quinta-feira, na edição antecipada na internet da revista médica Cell Stem Cell.


http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,estudo-descobre-como-eliminar-proteina-que-reproduz-cancer-de-prostata,649139,0.htm


"Essa descoberta é uma esperança para os doentes de câncer de próstata. No entanto, os testes só foram feitos em ratos e faltam muitos procedimentos para começarmos testes em humanos", destacou Rita. 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Estudo traz nova esperança contra o câncer de próstata

Um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) revela a função de uma proteína na reprodução do câncer de próstata e sua inibição em testes de laboratório gera esperança de uma maior efetividade no tratamento da doença.


"Descobrimos que no mecanismo de renovação das células-tronco há uma proteína chamada Bmi-1 que também faz com que as células cancerígenas se reproduzam, particularmente no câncer de próstata", disse a médica Rita Lukacs, da UCLA.


"Em testes com células de próstata de ratos descobrimos que ao inibir a proteína Bmi-1, no caso de um câncer médio, podemos eliminá-lo completamente, e em casos de mutações de câncer mais agressivas reduzimos a velocidade do desenvolvimento da doença", explicou.


Rita é a principal pesquisadora do método alternativo para o tratamento do câncer de próstata do centro Eli and Edythe Broad para a pesquisa de células-tronco e Medicina Regenerativa da UCLA.


A pesquisadora trabalhou para buscar uma maneira de evitar o crescimento do câncer de próstata nos laboratórios da UCLA ao longo de três anos.


Os resultados das pesquisas científicas, efetuadas em células cancerígenas de animais, foram publicados nesta quinta-feira na edição antecipada na internet da revista médica especializada "Cell Stem Cell".


"Esta descoberta é uma esperança para os doentes de câncer de próstata; no entanto, os testes só foram feitos em ratos e faltam muitos procedimentos para começarmos a fazer testes em humanos", destacou Rita.


http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/estudo+traz+nova+esperanca+contra+o+cancer+de+prostata/n1237847572679.html

domingo, 28 de novembro de 2010

Cientista combina novos tratamentos de câncer que têm menos efeitos colaterais

Nos últimos anos, os cientistas têm pesquisado novos caminhos para o tratamento de câncer que tenham como alvo apenas o tumor, sem danificar o tecido normal e, portanto, que diminua os efeitos colaterais.


Apesar disso, a maioria dos pacientes sofre consequências potencialmente drásticas de tratamentos agressivos, incluindo cirurgia, radioterapia e quimioterapia, com efeitos colaterais graves como vômitos, perda de cabelo, deformação pós-cirúrgica e outros, que podem comprometer seriamente a qualidade de vida da pessoa.


Uma nova terapia utiliza nanopartículas, em nanotubos de carbono (NTC), para entregar remédios diretamente no interior das células. Eles são muito pequenos; um nanômetro é um bilionésimo de metro. Assim, concentrações elevadas de medicamentos podem chegar ao interior das células cancerígenas sem afetar as células normais. As nanopartículas também aumentam o tempo que um medicamento fica dentro da célula, em comparação com outras terapias.


Outra nova terapia que tem sido utilizada é a eletroporação irreversível não-térmica (EINT). O princípio desta terapia é conhecido desde 1898. Ela era usada como um método para tratar as águas infestadas de bactérias, mas agora está sendo usada no tratamento de câncer.


A EINT é a aplicação de campos elétricos em uma área do tecido alvo com o propósito de permanente abertura de poros nas membranas de uma célula, causando morte celular. A destruição das células neste caso não é devido à lesão térmica – o que é importante, pois permite a eliminação de células tumorais, respeitando o tecido normal.


A EINT foi usada pela primeira vez em humanos em 2008, para tratar câncer de próstata, com bons resultados. Novos ensaios clínicos estão sendo conduzidos para tratar câncer de pulmão, rim e outros. Os nanotubos de carbono, teoricamente, são muito promissores como terapia contra o câncer, mas ainda são necessárias pesquisas que abordem seus possíveis efeitos.


Agora, um bioengenheiro, co-inventor da EINT, está fazendo um estudo combinando as duas terapias. Ele está usando a EINT para tratar o tumor e o NTC para alvejar seletivamente as células cancerosas (tanto as células tumorais quanto as que já viajaram pelo corpo).


Segundo ele, o procedimento é feito essencialmente com dois eletrodos minimamente invasivos colocados na região de destino, que pulsam cerca de 80 vezes em um minuto. Os pulsos são de alta tensão, mas de baixa energia, de modo que nenhum aquecimento significativo ocorre. A falta de calor é importante para estruturas como nervos e vasos sanguíneos, pois preserva os tecidos e permite o tratamento de tumores previamente inoperáveis.


Em geral, a maioria dos estudos relata efeitos colaterais mínimos no tratamento com EINT, mas existem algumas preocupações sobre as terapias com nanotubos de carbono, uma vez que efeitos como resposta inflamatória excessiva e formação de radicais livres foram observados em algumas pesquisas.


De acordo com o pesquisador, a EINT pode ser utilizada de forma segura agora, mas para combiná-la com outra terapia é preciso ter cuidado, principalmente com a escolha de nanopartículas, para evitar qualquer toxicidade para o organismo.


A terapia combinada de nanotubos de carbono com EINT pode ser usada para tratar qualquer tipo de câncer, incluindo cérebro, próstata, rim, fígado e pâncreas, mas é limitada por ser uma técnica focal. O cientista afirma que apenas um local de 2 a 3 cm pode ser tratado em um determinado momento. Um dos próximos objetivos é aumentar a zona que pode ser tratada com um único procedimento.


Como acontece com qualquer tratamento focal, esta terapia combinatória provavelmente será usada em conjunto com um tratamento convencional, até que sua eficiência possa ser amplamente demonstrada. No entanto, ela pode ser usada de forma independente, e também pode ser usada como terapia de resgate, quando outras técnicas não são mais eficazes.


A nova terapia combinada pode oferecer um futuro mais promissor para pacientes que sofrem de câncer, já que utiliza procedimentos minimamente invasivos. Ela pode aumentar a qualidade de vida e diminuir o risco de metástase nos pacientes.


http://hypescience.com/cientista-combina-novos-tratamentos-de-cancer-que-tem-menos-efeitos-colaterais/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Estudo observa pela 1ª vez destruição de células do câncer

Cientistas australianos e britânicos observaram pela primeira vez o funcionamento de uma proteína capaz de destruir células cancerígenas de seu interior, estudo que permitirá avançar no tratamento contra o câncer, a malária e o diabetes, disseram nesta segunda-feira os pesquisadores.


A descrição da estrutura molecular desta proteína, chamada perforina, e seu funcionamento, foram publicados na última edição da revista Nature.


"Esta proteína perfura células tomadas por vírus ou que se transformaram em células cancerígenas e permite a entrada de enzimas tóxicas que depois as matam de seu interior", explicou em comunicado o responsável pelo projeto, James Whisstock, da Universidade de Monash, em Melbourne. "Sem esta proteína nosso sistema imunológico não pode destruir estas células. Agora que sabemos como é seu funcionamento, podemos começar a ver como é possível combater o câncer, a malária e o diabetes", acrescentou Whisstock.


A pesquisa, que durou 10 anos, conclui as observações que o prêmio Nobel Jules Bordet iniciou há cerca de 110 anos. "A descoberta dá uma resposta fundamental ao mistério da imunologia", disse Whisstock, quem ressaltou que sua experiência com ratos revelou que a insuficiência de perforina acelera o desenvolvimento de tumores e, em particular, de leucemia.


Segundo Whisstock, a proteína também pode atacar células sãs por uma deficiência do sistema imunológico, como no estágio inicial do diabetes, ou pela rejeição de um tecido após um transplante de medula óssea. A pesquisa contou com cientistas da Univesidade de Monash, do Centro de Câncer Peter MacCallum, também em Melbourne, e do Birkbeck College, em Londres.


http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4766549-EI188,00-Cientistas+avancam+em+estudo+de+proteina+que+destroi+celulas+cancerigenas.html

Remoção adicional de 2mm evita retorno do câncer de mama

A remoção adicional de apenas dois milímetros de tecido em torno de uma área de câncer de mama invasivo é suficiente para minimizar qualquer resíduo da doença em 98 por cento das pacientes.


A pesquisa, que será publicada na edição de novembro do International Journal of Clinical Practice, foi realizada por cirurgiões do Hospital Boa Esperança, em Sutton Coldfield, no Reino Unido.


A equipe do Dr. Stephen Ward estudou 303 mulheres que foram submetidas a cirurgia de mama no hospital entre 2002 e 2008.


Cirurgia de conservação da mama


"A cirurgia de conservação da mama, seguida pela radioterapia, é uma alternativa bem estabelecida para a remoção da mama, e estudos têm demonstrado taxas de sobrevivência semelhantes em pacientes submetidas a esses procedimentos," explica o Dr. Ward.


"Entretanto, as pacientes submetidas à cirurgia de conservação da mama são mais propensas a ter câncer recorrente e a quantidade de tecido removido ao redor do tumor, conhecido como margem de segurança, permanece controversa.


"Uma pesquisa com 200 cirurgiões de mama no Reino Unido, publicado em 2007, revelou uma grande divergência no que eles consideravam ser uma margem adequada, com 24% defendendo uma margem de 1 milímetro e 65% defendendo uma margem de 2 milímetros ou mais. O estudo destaca as diferenças na prática em unidades diferentes e a necessidade de diretrizes baseadas em evidências," explica ele.


Margem de segurança


Os médicos então colheram amostras de tecido para biópsia nas pacientes que haviam sido submetidas a cirurgias para remoção do câncer de mama, em busca de resíduos da doença.


Eles descobriram que, nas mulheres que passaram pela cirurgia por apresentarem câncer invasivo, a quantidade de doença residual, definida como a presença de câncer invasivo ou não-invasivo, reduziu-se na medida que a margem de segurança aumentou - de 35,3% quando não foi adotada nenhuma margem de segurança, para 2,4%, com uma margem de segurança de 2mm ou mais.


Entre as mulheres que passaram pela cirurgia por ter câncer não-invasivo, contudo, a taxa de doença residual foi maior e o padrão em relação à margem de segurança não permite conclusões.


"Com base nesses resultados, estamos confiantes de que uma margem de segurança de 2mm em torno da área de câncer invasivo é adequada para minimizar a doença residual, mas a margem livre equivalente para câncer não-invasivo permanece sem definição," conclui o pesquisador.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=margem-seguranca-retorno-cancer-mama&id=5891

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Britânico será cobaia de nova droga contra câncer no cérebro

Remédio IMA950 treina sistema imunológico a destruir células cancerosas; paciente tem forma mais agressiva de tumor no cérebro.


Um jovem britânico que há dois meses descobriu que tem um câncer no cérebro será o primeiro paciente a testar um novo medicamento contra este tipo de tumor.


Calum Elliot, de 21 anos, será medicado com uma droga ainda em fase experimental chamada IMA950. Ela é indicada para pessoas que foram diagnosticas há pouco tempo com glioblastoma - a forma mas agressiva de câncer no cérebro.


O tratamento para esse tipo de tumor normalmente envolve cirurgia, seguida de radioterapia e quimioterapia. Ainda assim, o glioblastoma é difícil de ser tratado.


O oncologista que acompanha o jovem, Allan James, explicou que o remédio ajuda o corpo a se recuperar, treinando o sistema imunológico a reconhecer e destruir células cancerígenas que formam o tumor cerebral.
Para o médico, a droga não pode ser considerada a cura para o câncer cerebral, mas sim um grande avanço no tratamento da doença.


"É um passo importante que pode ajudar a controlar esses tumores em muitos outros pacientes e permitir que eles vivam por muito mais tempo", afirmou James.


Injeções


Cerca de 45 pessoas vão participar dos testes, no hospital Beatson Cancer Centre, em Glasgow, na Escócia.
Na primeira fase, as cobaias vão tomar 11 injeções de IMA950 durante seis meses.


Em entrevista à BBC, Elliot disse que está animado com o tratamento. "As injeções podem arder por até dez minutos, mas eu vou aguentar a dor se ela me ajudar a melhorar", disse o jovem.


"E provavelmente estou ajudando outras pessoas, porque elas tiverem a chance de passar por esse tratamento já sabem o que esperar."


Elliot contou que antes de ser diagnosticado com câncer, ele passou um ano e meio sendo tratado por epilepsia.


Depois de tomar uma série de remédios, sem que nenhum surtisse efeito, ele passou por uma nova bateria de exames. Foi então que os médicos descobriram que ele tinha um glioblastoma.


"Fiquei em choque, arrasado", disse Elliot. "Os primeiros dias foram os mais difíceis. Contei para minha família e para meus amigos mais próximos."
Apesar de já estar fazendo radioterapia, Elliot vem tentando ter uma vida semelhante à que tinha antes de ser diagnosticado com câncer.


"Quando recebi a notícia, fiquei paranoico, achando que as pessoas iam me tratar de maneira diferente", afirmou.


"Mas quando meus amigos vêm me visitar, continua tudo igual, você nem diz que tem algo errado comigo."


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/10/britanico-sera-cobaia-de-nova-droga-contra-cancer-no-cerebro.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cura de leucemia em menino com 'poucas semanas de vida' intriga médicos

Após lutar contra a leucemia ao longo de dois dos seus três anos de vida, Jordan Harden não parecia mais responder ao tratamento. Os médicos então jogaram a toalha e lhe deram algumas semanas de vida.


Moradores de Wishaw, no sul da Escócia, os pais do garoto, Gary e Claire, resolveram levá-lo à Disney em Paris, para que Jordan aproveitasse os seus últimos dias. Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.


Hoje, 18 meses depois, Jordan frequenta a escola e leva uma vida normal, como a de qualquer outro garoto saudável de 5 anos de idade.


A história, narrada no último domingo pelo jornal britânico Daily Mail, intrigou médicos e jogou luz sobre os misteriosos motivos que podem fazer com que um câncer desapareça a partir da reação do sistema imunológico do próprio doente.


Regressão espontânea


Em entrevista à BBC Brasil, Jacques Tabacof, diretor do Centro Paulista de Oncologia, diz que casos como o do garoto escocês são extremamente raros, principalmente se levado em conta o tipo de câncer que o acometia. Jordan tinha leucemia linfoide aguda, câncer caracterizado pela produção maligna de linfócitos (glóbulos brancos) na medula óssea.


No entanto, Tabacof diz que em outros tipos da doença, como os linfomas (cânceres do sistema linfático) de evolução mais lenta, pode haver regressão espontânea dos tumores em até 20% dos casos.


"Como esses tumores geralmente ocorrem em pessoas mais velhas, que muitas vezes já têm outras doenças, podemos não recomendar a quimioterapia imediatamente. Vamos então monitorando o paciente, já que o tumor pode regredir."


Mas Tabacof também já acompanhou casos mais surpreendentes de regressão espontânea, como o de uma paciente que sofria de um linfoma de pele. A doença, conta o médico, provocava coceiras tão intensas que ela pensava em se matar.


"Ela passou por muitos tratamentos, sem resultados consistentes. Até que teve uma melhora que não podia ser atribuída a nenhum tratamento e acabou se curando."


Continua em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/09/100922_cancer_imunoterapia_jf.shtml

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nanotecnologia brasileira trata câncer e aterosclerose

Uma nanopartícula desenvolvida pelo grupo do professor Raul Cavalcante Maranhão, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCM-USP), é capaz de levar medicamentos especificamente a células cancerosas ou a tecidos de órgãos transplantados.


Recentemente, a equipe verificou que a técnica também é eficiente contra a aterosclerose.


"Trata-se de um avanço muito importante, pois é a primeira vez que se trata o efeito base da aterosclerose. Até agora, a doença era tratada com remédios para hipertensão - para a desobstrução de vasos -, que atingem os efeitos mas não a doença", disse Maranhão.


Colesterol LDL


A pesquisa para criar a partícula nanométrica começou a tomar corpo em 1995, quando Maranhão iniciou o projeto "LDL artificial: um novo método para o tratamento do câncer".


O objetivo era criar uma versão artificial da LDL (lipoproteína de baixa densidade, em inglês), partícula que concentra mais de 70% do colesterol presente no sangue humano.


O resultado foi a LDE, uma LDL artificial composta de um envoltório de fosfolípedes e um núcleo de colesterol.


Na circulação, a LDE recebe partes proteicas das liproproteínas naturais ao se chocar com elas. Uma dessas partes é a Apo E, que passa a fazer parte da LDE. "Com ela, a LDE começou a se ligar ao receptor com muito mais força do que a própria LDL, porque a Apo E tem muito mais afinidade com o receptor", explicou Maranhão.


Leia mais em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nanotecnologia-brasileira&id=5667

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Descoberta técnica revolucionária para tratar câncer de olho

Radioterapia no olho


Raro, mas devastador, o câncer de olho pode atingir qualquer pessoa em qualquer momento.


Seu tratamento exige, na maior parte das vezes, o uso de radioterapia, o que deixa metade de todos os pacientes parcialmente cegos.


Mas uma nova técnica, desenvolvida pelo Dr. Oliver Scott, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, pode mudar tudo isso.


Oliver descobriu que um óleo de silicone aplicado no interior do olho pode bloquear até 55 por cento das radiações nocivas, o suficiente para prevenir a cegueira na maioria dos pacientes que passam pela radioterapia.


Câncer de olho


A descoberta, publicada na revista Archives of Ophtalmology, pode revolucionar a forma como o câncer ocular é tratado.


"Se você recebe um diagnóstico de câncer de olho você quer saber 'Isso vai me matar? Isso vai me deixar cego?'", comenta Oliver. "Acredito que este tratamento irá permitir que você não apenas mantenha seu olho, mas também mantenha sua visão."


Oliver estudou o câncer conhecido como melanoma da coroide do olho, ou câncer uveal, a forma mais comum e mais perigosa de uma doença que atinge mais de 2.000 pessoas a cada ano.


Esse câncer do olho pode se espalhar rapidamente para o fígado e para os pulmões, frequentemente levando à morte. O câncer uveal pode ocorrer em pessoas de qualquer idade - pele clara e a exposição ao Sol são apontadas como uma das principais causas.


Os médicos tratam esse câncer de olho com uma técnica chamada braquiterapia de placa. Cirurgiões inserem uma cobertura de ouro contendo sementes radioativas na parte branca do olho. Durante uma semana, a radiação lentamente incinera o tumor - mas também provoca danos a longo prazo.


"A radiação prejudica os vasos sanguíneos e os nervos na parte de trás do olho," explica Oliver. "Metade de todos os pacientes fica clinicamente cega em três anos no olho tratado."


Silicone no olho


Oliver experimentou uma série de substâncias que poderiam bloquear a radiação, impedindo que ela atinja estruturas críticas, mas sem impedir que ela aja sobre o tumor.


O pesquisador descobriu que o óleo de silicone, já usado para tratar de descolamento de retina, é capaz de eliminar a maior parte das radiações nocivas.


"Você não tem que bloquear toda a radiação para proteger o olho, porque as estruturas vitais do olho podem tolerar doses baixas de radiação," disse ele.


Oliver fez experiências com olhos de cadáveres e testou o óleo em animais de laboratório, não encontrando efeitos secundários nocivos.


"Estamos agora no ponto em que podemos começar um ensaio clínico", disse ele. "Este é um desenvolvimento significativo na forma como tratamos essa doença. No passado, nós conseguíamos salvar o olho com a radiação, mas salvamos a visão apenas na metade dos casos. Com este tratamento, eu acredito que nós vamos fazer muito melhor no futuro."


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tratamento-cancer-olho&id=5670

sábado, 28 de agosto de 2010

Câncer: novas terapias são esperadas

Os pacientes que necessitam de tratamento contra câncer e buscam o Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o atendimento especializado devem demorar para ter acesso ao pacote de novos procedimentos disponíveis no setor de oncologia, anunciado anteontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Isso porque, para ofertar novos tratamentos contra o câncer os hospitais precisarão ter projetos neste sentido aprovados pelo Ministério da Saúde.


Como o novo pacote de procedimentos pelo SUS foi divulgado recentemente, tanto o Hospital Estadual, de Bauru, quanto o Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, centros de tratamento de câncer que atendem pelo SUS na região, até ontem não haviam recebido comunicado oficial por parte da Secretaria de Estado da Saúde referente à disponibilidade de verba para ampliar o leque de tratamento contra o câncer.


A Secretaria do Estado da Saúde informou que não tem previsão para início da análise de recursos a serem destinados aos hospitais de credenciados no governo na área de oncologia ou estudo de possíveis projetos a serem financiados a partir da verba extra que será liberada pelo SUS.


De acordo com o secretário municipal de Saúde de Bauru, Fernando Monti, a implementação anunciada pelo Ministério da Saúde é positiva, mas ponderou. “Isso é uma coisa de rotina. A ampliação de recursos tem duas origens: incluir tratamentos que o SUS não pagava antes e melhorar a remuneração do que já era pago. Isso é algo do dia a dia do Ministério da Saúde”, avaliou.


Dessa maneira, o prefeito Rodrigo Agostinho afirmou que essas alterações não têm influência na administração municipal porque os recursos do setor de oncologia são geridos pela administração estadual, através da Divisão Regional de Saúde-6 (DRS-6).


“A prefeitura não é responsável pelo tratamento de câncer. Pela divisão de competências, isso é papel do Estado. Quem oferece o tratamento em Bauru é o Hospital Estadual e as clínicas conveniadas. A prefeitura conta apenas com o Serviço de Orientação e Prevenção ao Câncer (SOPC), para trabalhar prevenção e diagnóstico precoce da doença”, definiu Rodrigo.


Fonte: http://www.jcnet.com.br/detalhe_geral.php?codigo=190291

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bebida chinesa milenar alivia sofrimento de quem teve câncer

Está para nascer algo que os chazinhos orientais não possam resolver. Até os resquícios de uma quimioterapia, violento tratamento contra o câncer, estão dentro do campo de cura de uma bebida chinesa. Cientistas publicaram seu estudo na revista Science Translational Medicine, em que descobriram as capacidades regenerativas ao intestino, pós-câncer de cólon (reto), de um chá chamado Qin Huang Tang, conhecido há mais de 1800 anos.


Este chá já é usado há vários séculos para tratar de diarréia, náuseas, vômitos e outras complicações intestinais. A novidade é que ele pode auxiliar o paciente que venceu o câncer de cólon a obter outra vitória: a regulação do intestino, seriamente afetado pelo tratamento contra o tumor.


Os pesquisadores fizeram um teste com ratos que apresentavam tumor no reto. A quimioterapia, que funciona tão bem neles quanto em nós, humanos, fez um grande estrago na flora intestinal dos camundongos. Tratados com doses de PHY906, principal componente do milagroso chá, os ratos tiveram sua flora intestinal restaurada em poucos dias.
Aliás, o próprio PHY906 ajuda a combater o tumor. É claro que nenhum cientista, ao menos por enquanto, está pensando em tratar um câncer apenas com um chazinho asiático. Mas ele pode ser a porta para tratamentos mais naturais e menos agressivos contra o câncer.


Testado em pacientes que convalesciam de quimioterapias bem-sucedidas, o chá apresentou resultados promissores. O câncer de cólon é o terceiro em número de vitimas fatais, perdendo apenas para o de pulmão e de estômago. Quem o vence, certamente merece um bom remédio que acelere sua recuperação. [Reuters]


Fonte: http://hypescience.com/bebida-chinesa-milenar-alivia-sofrimento-de-quem-teve-cancer/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nova cirurgia de câncer de próstata promete reduzir impactos na atividade sexual

Quando se trata do câncer de próstata, um dos maiores desafios dos cientistas é desenvolver técnicas que reduzam dois graves problemas causados pela radioterapia e pela cirurgia de retirada da glândula: a disfunção erétil (dificuldade de ereção) e a incontinência urinária (quando a pessoa urina sem perceber).
Um novo procedimento desenvolvido nos Estados Unidos, que utiliza um laser de CO2 (dióxido de carbono), promete ser uma alternativa para manter intacta a função sexual e urinária dos homens após a remoção da próstata.

Cirurgiões do Hospital Presbiteriano de Nova York e do Centro Médico da Universidade de Colúmbia testaram o laser de dióxido de carbono (geralmente usado para tratar câncer na cabeça e no pescoço) durante cirurgias de próstata feitas com robôs e descobriram que a retirada da próstata pode ser feita com mais precisão, o que ajuda a preservar as áreas responsáveis pela ereção do pênis e pela função urinária.

Os médicos usaram os instrumentos robóticos para remover a próstata do paciente e, com o laser, dissecaram a região entre o órgão e os nervos que ficam em volta.

Ketan Badani, diretor de cirurgia robótica do Hospital Presbiteriano de Nova York e principal autor do estudo, disse ao R7 que o diferencial do método é a extensão do calor gerado pelo laser para dissecar os nervos. De acordo com ele, a técnica “esquenta” uma região cerca de mil vezes menor do que os lasers tradicionais, o que ajuda a proteger essas estruturas e aumentar as chances de manter a capacidade sexual do paciente.

Apesar disso, Badani afirma que ainda não existem informações sobre a manutenção da ereção com o uso da técnica. Isso porque, segundo ele, a primeira fase dos estudos analisou apenas a segurança da cirurgia. É a partir de agora, numa segunda etapa, que os pesquisadores vão verificar os resultados práticos na questão sexual.

O cientista afirma, no entanto, que a condição do paciente antes da cirurgia é o que mais influencia em sua recuperação.

Pigmentos que dão cor aos corais podem ajudar no tratamento do câncer

SYDNEY - Os pigmentos que dão as cores vibrantes dos corais podem ser um novo aliado contra o câncer. Nas imagens, divulgadas pelo Departamento Australiano de Meio Ambiente, é possível ver os detalhes azuis, verdes, vermelhos e amarelos que estão sendo estudados por cientistas. Os pigmentos seriam usados para monitorar o crescimento das células cancerosas através de um laser sensível a luzes fluorescentes.


Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/08/16/pigmentos-que-dao-cor-aos-corais-podem-ajudar-no-tratamento-do-cancer-917400005.asp

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Aprenda mais sobre o câncer linfático

O linfoma, doença que fez com que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, viesse ao Brasil para tratamento, é um tipo de câncer que se inicia a partir da transformação de um linfócito (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções).


Quando alteradas, essas células crescem de modo desordenado, se multiplicando com rapidez. A consequência disso é o acúmulo de linfócitos nos linfonodos (gânglios do sistema linfático), que ficam maiores do que o normal. Há diferentes tipos de linfomas, mas dois são mais comuns: Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não-Hodgkin.


Veja mais em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/aprenda-mais-sobre-o-cancer-linfatico-20100812.html

Bactéria salmonela é usada em terapia contra câncer

Pesquisa desperta resposta imunológica capaz de combater o tumor


Pesquisadores italianos descobriram uma aliada inusitada na luta contra o câncer: a bactéria salmonela. Para se alastrar, os tumores precisam iludir o sistema imunológico, mas o estudo mostrou que a salmonela desperta as defesas do organismo, tornando-o capaz de reconhecer e destruir as células cancerosas.


Normalmente, a salmonela é associada a casos de intoxicação alimentar decorrentes da ingestão de carne e ovos contaminados. Nos testes, os cientistas utilizaram uma linhagem enfraquecida, incapaz de causar a doença.


Trabalhos anteriores mostraram que a salmonela infecta preferencialmente células tumorais. O artigo, publicado na Science Translational Medicine, descreve como os pesquisadores aproveitaram tal afinidade para acordar o sistema imunológico.


No início do câncer, as defesas do organismo costumam reconhecer e eliminar as células defeituosas. Com o tempo, o tumor sabota os mecanismos de comunicação celular que denunciariam a anomalia. O câncer então se espalha sem ser incomodado pelo sistema de defesa.


Normalmente, o tumor inibe a produção de uma proteína nas células cancerosas: a Cx43. Ela é responsável por apresentar ao sistema imunológico sinais de que algo vai mal - os chamados antígenos tumorais.


Os cientistas descobriram que a infecção pela salmonela restabelece os níveis normais de Cx43. O sistema de defesa percebe então que a salmonela é o menor dos problemas: o câncer se torna prioridade. Células T CD8 são enviadas ao local para matar as células cancerosas.


A coordenadora do trabalho, Maria Resigno, do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão, explica que os testes foram realizados em tumores de pele - melanomas -, pois "não há cura definitiva para as formas com metástase desse tipo de câncer".


A estratégia foi usada com sucesso no combate a tumores in vitro - em células humanas e de camundongos - e in vivo - em cobaias. Maria afirma que aguarda autorização da vigilância sanitária italiana para iniciar os testes em humanos. "Deve começar em maio ou junho do próximo ano", prevê a pesquisadora.


No Brasil. "É uma pesquisa muito bem feita", avalia Vasco Azevedo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele já utilizou bactérias salmonela como veículo para uma vacina contra esquistossomose que obteve 50% de eficácia. Bactérias modificadas infectavam células do intestino e produziam uma resposta imune contra o protozoário causador dessa doença.


Um grupo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) utilizou uma abordagem parecida com a do grupo italiano para tratar tumores de cabeça e pescoço: isolou a proteína hsp65 da bactéria que causa a lepra.


Em vez de injetar o microrganismo, os pesquisadores brasileiros inoculam a proteína ou o gene responsável pela produção da proteína. A estratégia também estimula uma reação imune contra o câncer. "Estamos prestes a iniciar a segunda fase dos testes clínicos", afirma Celio Lopes Silva.P 


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100812/not_imp593909,0.php

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aprovado o primeiro teste clínico para tratar tumores cerebrais com células-tronco

O ensaio terapêutico, que acaba de ser aprovado pelo FDA (Agência americana Food and Drug Administration), será conduzido por pesquisadores americanos liderados pelas Dras. Karen S. Aboody e  Jana Portnow, do City of Hope, na Califórnia. Trata-se de um centro especializado em tratamento de câncer, diabetes e outras doenças graves. O interessante é que o objetivo não é usar as células-tronco  para substituir as células doentes. Elas  serão usadas como veículo para transportar uma potente droga anticancerígena com o objetivo de tentar destruir um tipo de tumor cerebral muito agressivo, o glioblastoma. Se a experiência for bem-sucedida, será mais uma vitória obtida a partir das pesquisas com células-tronco embrionárias.


Os tumores cerebrais malignos atingem mais de 20.000 americanos anualmente


Há vários tipos de tumores cerebrais malignos. O mais comum em adultos é um tipo de tumor denominado glioblastoma, que é extremamente agressivo. São tumores muito invasivos, resistentes aos métodos convencionais de tratamento, como cirurgia, radiação ou quimioterapia. Um dos grandes obstáculos é a chamada barreira hematoencefálica, que não permite que drogas anticancerígenas potentes cheguem até a região encefálica onde está localizado o tumor, sem fazer um grande “estrago” em volta.  E é aí que entram as células-tronco neurais. Elas vão ser usadas para levar drogas diretamente na região do tumor.  Se bem-sucedida, essa estratégia poderá ser usada para tratar vários tipos de tumores sólidos.


Células-tronco neurais dirigem-se naturalmente para os tumores


A Dra. Karen e colegas foram os primeiros  a demonstrar no ano 2000 que essas células-tronco neurais têm uma tendência de dirigir-se a células tumorais atravessando a barreira hematoencefálica. Resolveram então usar essa característica, também chamada de tropismo, para transportar agentes terapêuticos. Introduziram, em uma linhagem de células-tronco neurais, uma enzima (citosina deaminase) que tem a propriedade de converter uma droga  relativamente não tóxica em um poderoso agente quimioterápico contra células cancerosas.


Essa estratégia permitirá minimizar os efeitos colaterais e permitir um tiro certeiro


A grande vantagem é que a droga não tóxica pode ser administrada pela circulação e só será transformada no composto tóxico na região do tumor onde estarão as células-tronco neurais , afetando o mínimo possível as células saudáveis vizinhas.  Se bem-sucedida, essa estratégia poderá minimizar os terríveis efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos atuais, que atingem o trato gastrointestinal, a pele e provoca, entre outros, a queda dos cabelos. Em vez de tiro de canhão, será possível atirar e atingir somente o alvo, no caso, o tumor.


A esperança  será  grande


A pesquisa, que será iniciada em breve, incluirá de 12 a 20 pacientes nessa primeira fase. City of Hope significa Cidade da Esperança, em português, um nome  emblemático.  A torcida  será enorme.  Se  a experiência for bem-sucedida, será mais uma demonstração da importância  de se ter aprovado as pesquisas com células-tronco embrionárias.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/aprovado-o-primeiro-teste-clinico-para-tratar-tumores-cerebrais-com-celulas-tronco/

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nanopartículas coloridas identificam células raras de câncer

Nanopartículas fluorescentes, conhecidas como pontos quânticos, podem se tornar a ferramenta ideal para distinguir e identificar células de câncer muito raras em biópsias de tecidos.


Em um artigo que foi capa do exemplar de julho da revista Analytical Chemistry, cientistas das universidades de Emory e Georgia Tech, nos Estados Unidos, descrevem como os pontos quânticos multicoloridos, ligados a anticorpos, conseguem identificar as células de Reed-Sternberg, que são características do linfoma de Hodgkin.


"Nossos pontos quânticos multicoloridos representam uma técnica rápida de detecção e identificação de células malignas raras a partir de amostras de tecido heterogêneo," diz Shuming Nie, um dos autores do estudo.


"A utilidade clínica não se limita ao linfoma de Hodgkin, podendo ser estendida para detectar células-tronco cancerosas, macrófagos associados a tumores e outros tipos de células raras," acrescenta Nie.


Nanotecnologia para a saúde


Pontos quânticos são cristais semicondutores em escala nanométrica - 1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo de metro - que têm propriedades físicas e químicas únicas, graças ao seu tamanho e à sua estrutura altamente compacta.


Eles compõem o arsenal de ferramentas da nanotecnologia, podendo emitir luz em diversas cores, dependendo de seu tamanho e de sua composição.


Os pontos quânticos podem ser ligados quimicamente a anticorpos, que podem detectar moléculas presentes nas superfícies ou nas partes internas das células cancerosas.


Indicador colorido


Para testar o potencial "discriminatório" dos pontos quânticos, os autores utilizaram quatro variedades de uma só vez - branco, vermelho, verde e azul - cada um detectando uma proteína diferente.


O objetivo era distinguir seis casos de linfoma de Hodgkin de outros dois tipos de linfoma e de amostras de dois pacientes com tumores benignos nos gânglios linfáticos.


Os resultados superaram as expectativas. As células cancerosas podem ser identificadas ao microscópio pela cor, dependendo dos pontos quânticos que se ligam a elas.


Linfoma de Hodgkin


As células de Reed-Sternberg têm uma aparência distinta, mas, em tecidos de linfonodo, elas geralmente são rodeadas por outras células brancas do sangue. Os autores descrevem sua identificação como "encontrar uma agulha num palheiro".


O linfoma de Hodgkin é geralmente tratado com quimioterapia e radioterapia, e ele se destaca entre os outros subtipos de linfoma em adultos porque a taxa de sobrevida é relativamente elevada.


Young afirma que a técnica de pontos quânticos poderá ser útil para outros tipos de câncer, onde a identificação das células cancerosas baseada em marcadores superficiais ou genéticos pode permitir que os oncologistas partam para "terapias específicas", concebidas para um determinado tipo de tumor.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nanoparticulas-coloridas-identificam-celulas-cancer&id=5437

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Brasileiros avançam no conhecimento do câncer cerebral

Gliomas


A ciência ainda sabe pouco sobre os mecanismos de desenvolvimento dos gliomas e de outros tipos de câncer cerebral.


Mas, nos últimos anos, estudos in vivo e in vitro demonstraram que determinados ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) inibem a proliferação desses tumores e induzem à morte celular, além de aumentar a eficácia da radioterapia e da quimioterapia.


Um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) está trabalhando para compreender o metabolismo dessas células tumorais e, a partir daí, identificar alvos para o desenvolvimento de novas drogas antitumorais com base em AGPI como os eicosanoides e os ácidos gama-linolênicos.


Síntese do conhecimento


Durante o 15º Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Celular, realizado em São Paulo, a professora Alison Colquhoun apresentou uma síntese do conhecimento gerado por sua equipe nos últimos anos sobre gliomas, morte celular e a potencial utilidade dos AGPI para tratamentos neuro-oncológicos.


Alison, que é professora do Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento da USP, discutiu o mesmo tema em artigo de revisão que será publicado na edição de agosto da revista Molecular Neurobiology.


Seus estudos sobre o metabolismo de células tumorais vêm sendo desenvolvidos ao longo de toda sua carreira, mas nos últimos cinco anos o foco do laboratório tem sido dirigido aos gliomas e outros tumores cerebrais.


"Depois de orientar uma dissertação de mestrado sobre câncer cerebral, a dificuldade de tratamento desses tumores estimulou meu interesse sobre o tema. Sabemos muito sobre câncer de mama e colorretal, por exemplo, mas pouco sobre os tumores cerebrais, pois há grande dificuldade em se conseguir material para os estudos", disse Alison.


Leia mais em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cancer-cerebral&id=5548

Vírus da herpes poderia combater câncer de cabeça e pescoço

Um vírus de herpes alterado geneticamente poderia ajudar a tratar o câncer de cabeça e pescoço, divulgaram hoje científicos na revista Clinical Cancer Research.


Este tratamento é esperançador ao resultar efetivo no 93% dos casos de um grupo de 17 pacientes.


No entanto, especialistas do Instituto de Investigação do Câncer em Londres, quem realizaram o estudo, são cautelosos e propõem a necessidade de repetir o ensaio com uma mostra de doentes maior e comparar essa terapia com a convencional.


Durante a investigação, os cientistas observaram que em 14 pacientes (82,3 por cento) que se submeteram ao tratamento experimental junto ao habitual o tumor diminuiu, enquanto entre os operados não se observaram restos de tecido cancerígeno.


Após dois anos, ainda o 82% dos pacientes se mostraram imunes à recorrência da doença.


Entre o 35% e 55% dos pacientes que recebem quimioterapia contra o câncer de cabeça e pescoço se produz uma recaída dois anos mais tarde pelo qual os resultados desta investigação resultam favoráveis.


Após o tratamento com o vírus modificado geneticamente só dois de 13 pessoas que receberam uma alta dose voltaram a sofrer uma recaída.


O vírus modificado rompe as células do câncer de fora para adentro e não afeta o tecido são.


Com esta terapia potencial contra o câncer, os cientistas pensam que além de eliminar as células afetadas será possível reativar o sistema imunológico e impulsionar a criação de uma proteína que ajude ao organismo a identificar as células tumoral.


Fonte: http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=210288&Itemid=1 

domingo, 1 de agosto de 2010

Estudo sobre glóbulos vermelhos pode ser usado contra câncer

Cientistas americanos deram um passo importante no processo da criação de glóbulos vermelhos que pode ser útil contra alguns tipos de câncer e de outras doenças, segundo uma pesquisa feita em animais que pode ser aproveitada em seres humanos.


Os pesquisadores descobriram um pequeno fragmento de ácido ribonucleico (ARN), que tem composição muito semelhante ao do DNA, que provoca o processo de conversão das células-tronco em glóbulos vermelhos, e criaram um inibidor para bloquear este processo.


"A importância da descoberta é que este microARN, denominado mir-451, é um regulador natural da produção de glóbulos vermelhos", disse Eric Olson, autor principal do estudo e diretor do departamento molecular na UT Southwestern.


"Provamos também que o inibidor artificial do mir-451 é capaz de reduzir seus níveis em um rato e bloquear a produção de células sanguíneas, o que abriria as portas para um amplo leque de novos remédios para controlar as doenças relacionadas às células sanguíneas", assinalou.
Os inibidores são moléculas que se unem as enzimas e diminuem sua atividade. O bloqueio de uma dessas enzimas pode matar um organismo patogênico ou corrigir um desequilíbrio metabólico, daí seu valor para fabricar medicamentos.


Se o processo der certo em seres humanos, seu uso pode ser útil contra alguns tipos de câncer e de outras doenças, como a policitemia primária, na qual o corpo produz um excesso das células sanguíneas que põe em risco a vida do paciente.


A equipe solicitou a patente do inibidor do mir-451 e está estudando a fabricação de um remédio para tratar doenças sanguíneas. O estudo vai ser publicado na edição de agosto da revista Genes & Development.


Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4597556-EI8147,00-Estudo+sobre+globulos+vermelhos+pode+ser+usado+contra+cancer.html

Especialista esclarece dúvidas sobre o câncer de mama

O médico brasileiro Antônio Wolff, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos oncologistas mais renomados do mundo. VEJA o convidou para responder, em vídeo, perguntas de leitores, pacientes e até médicos sobre a doença que mata mais de 11.000 mulheres todo ano no Brasil.


Veja mais no link: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cancer-de-mama-especialista-responde-as-duvidas-dos-leitores

sábado, 31 de julho de 2010

Estudo sugere novo alvo para tratamento de câncer em células sanguíneas

Cientistas americanos deram um passo importante no processo da criação de glóbulos vermelhos que pode ser útil contra alguns tipos de câncer e de outras doenças, segundo uma pesquisa feita em animais que pode ser aproveitada em seres humanos.

Os pesquisadores descobriram um pequeno fragmento de ácido ribonucleico (RNA), que tem composição muito semelhante ao do DNA, que provoca o processo de conversão das células-tronco em glóbulos vermelhos, e criaram um inibidor para bloquear este processo.

"A importância da descoberta é que este microRNA, denominado mir-451, é um regulador natural da produção de glóbulos vermelhos", disse Eric Olson, líder da pesquisa e professor no Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas.

"Provamos também que o inibidor artificial do mir-451 é capaz de reduzir seus níveis em um rato e bloquear a produção de células sanguíneas, o que abriria as portas para um amplo leque de novos remédios para controlar as doenças relacionadas às células sanguíneas", disse.

Os inibidores são moléculas que se unem as enzimas e diminuem sua atividade. O bloqueio de uma dessas enzimas pode matar um organismo patogênico ou corrigir um desequilíbrio metabólico, daí seu valor para fabricar medicamentos.

Se o processo der certo em seres humanos, seu uso pode ser útil contra alguns tipos de câncer e de outras doenças, como a policitemia primária, na qual o corpo produz um excesso das células sanguíneas que põe em risco a vida do paciente.

A equipe solicitou a patente do inibidor do mir-451 e está estudando a fabricação de um remédio para tratar doenças sanguíneas. O estudo será publicado na edição de agosto da revista "Genes & Development".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/775787-estudo-sugere-novo-alvo-para-tratamento-de-cancer-em-celulas-sanguineas.shtml

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Software criado no país auxilia no tratamento contra leucemia

Um software desenvolvido na Universidade Federal do Rio de Janeiro ajuda médicos a decidir qual tratamento adotar contra a leucemia. Esse câncer é o que mais acomete crianças no país.

O programa detecta a doença residual mínima -células doentes que persistem após a quimioterapia. "Mesmo quando o tumor não está mais detectável e o paciente não tem mais sintomas, há células doentes que temos que tratar", diz Elaine Costa, médica do hospital pediátrico da UFRJ e uma das responsáveis pela pesquisa.

"Usamos métodos de inteligência computacional e probabilidade para identificar as células doentes", diz Carlos Pedreira, professor da Coppe e da faculdade de medicina da UFRJ, um dos responsáveis pela pesquisa.

A pesquisa, uma parceria do hospital com a Coppe/ UFRJ (centro de pós-graduação em engenharia), já gerou três patentes internacionais. Os resultados foram incorporados a um grupo europeu de universidades que estuda o diagnóstico da leucemia.

Já há versões do software em hospitais de São Paulo, Rio e Florianópolis.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/774527-software-criado-no-pais-auxilia-no-tratamento-contra-leucemia.shtml

terça-feira, 27 de julho de 2010

Soja e café atuam contra tumores e câncer

Dois estudos recentes comprovaram que a soja e o café têm atuação contra alguns tumores e o câncer de próstata.

A isoflavona, substância encontrada na soja, é apontada como benéfica na redução de tumores. A ingestão do grão colabora para a diminuição do risco de câncer de mama, próstata e também de doenças cardiovasculares e diabete, segundo estudo da Universidade de São Paulo. A concentração de isoflavona é maior em bebidas puras de soja, sem o acréscimo de sucos de frutas.

Outra pesquisa mostra que tomar café e fazer exercícios físicos podem combater o câncer de próstata. A constatação é de dois estudos da Universidade de Harvard, que registraram quedas significativas no desenvolvimento da doença entre os pacientes que mantinham essas práticas rotineiramente.

Os estudiosos acreditam que o café tem influência sobre a insulina e os níveis de hormônio para diminuir os casos da doença. Exercícios como nadar e jogar tênis, ao menos três horas por semana, podem reduzir em até 35% a taxa de óbito da doença.

A caminhada é outra atividade que também ajuda. O índice de mortalidade foi 23% menor em relação àqueles que andavam menos de 20 minutos por semana.

Fonte: http://www.abril.com.br/blog/dieta-nunca-mais/2010/07/soja-e-cafe-atuam-contra-tumores-e-cancer/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Clínicas produz medicamento

(BR Press) - O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo se tornou a primeira instituição pública a produzir substâncias necessárias para exames que podem identificar o câncer em estágio inicial. A fabricação dos componentes se deu por meio do Projeto Ciclotron e parceria com o Hospital Sírio-Libanês, que recebeu o primeiro lote de radiofármacos, produzido na última segunda-feira (19/07).

Os R$ 17,6 milhões investidos no Projeto Ciclotron permitirão uma economia ao Hospital das Clínicas, que vai arcar apenas com os custos de produção. Além de ajudar o país a avançar nas pesquisas, desenvolvimento de compostos e aumento da produção.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/21072010/11/saude-cancer-clinicas-produz-medicamento.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

HC FAZ ENTREGA PIONEIRA DE MEDICAMENTOS PARA COMBATE AO CÂNCER

Conhecido internacionalmente pelo pioneirismo em diversas áreas, o Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, colocará mais uma data na história da medicina do Brasil. Na próxima segunda-feira, dia 19, o HC entregará o primeiro lote de radiofármacos – substâncias usadas para diagnóstico de câncer em estágio precoce -, tornando-se o primeiro hospital público do País a produzir esse tipo de substância.

O medicamento será produzido, no HC, durante a manhã de segunda-feira. Às 10h45, os produtos serão transportadas para o Hospital Sírio Libanês – parceiro do Hospital das Clínicas no projeto. Às 12 horas, os radiofármacos serão injetados em três pacientes do Sírio Libanês, que passarão, em seguida, para os exames de imagens.

De acordo com o diretor do serviço de Medicina Nuclear do Instituto de Radiologia do HC, Carlos Buchpiguel, os exames que utilizam  o radiofármaco FDG-18 não exigem grandes preparações do paciente, bastando apenas um jejum leve. “As substâncias são injetadas e a radioatividade dá um contraste exatamente no local onde existe tumor em crescimento”, explica. Após o procedimento, a pessoa é liberada e pode voltar para casa, retornando às atividades habituais.

A produção dos radiofármacos faz parte do Projeto Cíclotron, que exigiu investimentos de R$ 17,6 milhões, sendo R$ 7,7 milhões aplicados pela Secretaria de Estado da Saúde e pelo HC nas obras de adequação e R$ 9,9 milhões no equipamento, doado pelo Hospital Sírio Libanês.

Segundo o superintendente do Complexo HC, José Manoel de Camargo Teixeira, para receber o equipamento foi necessário a construção de um recinto blindado de 520 m², protegido por paredes de concreto com 1,90m de espessura. “Foi montado um verdadeiro bunker, com a função de evitar que a radioatividade atinja o meio ambiente”, observa.

Por ter vida útil extremamente curta, os radiofármacos precisam ser utilizados rapidamente após a produção. “Daí a importância de produzirmos essas substâncias em locais estratégicos. Instalamos a máquina em um local excelente, pois além de atender à demanda do Hospital das Clínicas poderemos fazer parcerias com os hospitais da região da Avenida Paulista”, completa Buchpiguel.

Ainda neste segundo semestre os pacientes do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo deverão ser beneficiados com este novo tipo de exame.

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14509:hc-faz-entrega-pioneira-de-medicamentos-para-combate-ao-cancer&catid=47:cat-saude&Itemid=328

Em desenvolvimento tratamento sem efeitos colaterais para câncer

Uma pequena cápsula esférica feita de camadas de lipídios, chamada de Lipossoma, pode ser a reposta para combater o câncer e outras doenças. Cientistas da Universidade de Rhode Island (EUA) estão trabalhando no desenvolvimento de um método de acondicionar remédios dentro de lipossomas e enviá-los para dentro do organismo dos pacientes.

Esse sistema funcionará da seguinte maneira: o Lipossoma seria um “recipiente” para medicamentos fortes, usados no tratamento do câncer. Uma vez “embalado”, o pacote é direcionado por injeção para o local onde o tumor se encontra. Os sucos digestivos e os anticorpos não são capazes de romper um Lipossoma. Por essa razão, os médicos acompanham a “viagem” do Lipossoma até chegar ao local do tumor. Quando isso acontece, o paciente recebe uma descarga eletromagnética inofensiva, que rompe o lipossoma e libera o medicamento.

Um problema está no fato de que, em um Lipossoma, algumas cadeias de lipídios são hidrofílicas (contém água) e outras são hidrofóbicas (se dissolvem em água). Por essa razão, eles tiveram que criar o seguinte mecanismo para “montar o lipossomo”: adicionam um solvente às nanopartículas e lipídios que irão compor o lipossoma. Assim, quando adicionam a água, ela neutraliza o solvente e tem o efeito inverso ao normal: evita que o lipossoma se dissolva. Dessa forma, garante resistência às paredes do lipossoma até o momento em que deva ser quebrado.

Essa tecnologia, quando desenvolvida completamente, vai revolucionar o tratamento do câncer. Até hoje, todos os tratamentos combatem o tumor sem conseguir “focar” a aplicação apenas no tumor. Por isso os tratamentos envolvem queda de cabelo, por exemplo, e o câncer nada tem a ver com os cabelos. Com os lipossomas, apenas o alvo é atingido, o que deve facilitar a vida dos futuros portadores da doença que causa 10% das mortes anuais no planeta Terra. [Daliy Tech]

Fonte: http://hypescience.com/em-desenvolvimento-tratamento-sem-efeitos-colaterais-para-cancer/

domingo, 18 de julho de 2010

Noni é novo aliado contra câncer

O noni, uma fruta originária da Polinésia, mas já cultivada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo e no Pará, está impressionando cientistas modernos por seu poder medicinal.

A doutora em Genética Nutrigenômica, Carmem Lúcia de Mello Sartori Cardoso da Rocha, da Universidade Estadual de Maringá estuda o efeito medicinal das plantas há 30 anos e seu maior interesse é que suas pesquisas ajudem a diminuir o risco de câncer na população em geral.

Ela explica que elas agem de duas formas. Uma delas é ativando o sistema imunológico, defendo-o do ataque de doenças, como ocorre com os cogumelos do sol e shiitake.

Outras, como é o caso do noni, possuem substâncias capazes de proteger o material genético das células.
No câncer, as células começam a se multiplicar de forma desordenada e se tornam 'imortais'. Os tumores surgem dessa 'desordem' celular. Além do noni impedir essa mutação, quando consumida para efeito preventivo à doença, também se mostrou eficaz como medicina complementar.

"Observamos que o noni induz as células tumorais à morte de forma programada. Ele também foi capaz de preservar as células normais", afirma.

Os pacientes que passam por quimioterapias se livram de células doentes, mas também perdem as boas. "Não queremos de forma alguma fazer terrorismo à quimioterapia. Todos os tratamentos são válidos. Nossa proposta é que o noni seja utilizado como medicina complementar".

Carmem Lúcia afirma ainda que, além do poder anticancerígeno, o fruto também se mostrou eficaz no controle da diabetes, reduzindo, inclusive, o uso de insulina. O efeito se comprovou primeiro em ratinhos.

O noni é consumido em forma de suco. "O noni tem cheiro e gosto horrorosos", avisa, ao comentar que 30 mililitros são suficientes. Quando maduro, o fruto é do tamanho de um tomate e é consumido em forma de suco.

O fruto é rico em xeronina. O que essa substância tem de mais especial é que ajuda a abrir os poros nas paredes das células humanas e desta forma faz com que o organismo absorva melhor os nutrientes consumidos. A notícia não muito boa é que o acesso a esse remédio natural, consumido em forma de suco, não é tão fácil. Segundo Carmem, até pouco tempo importava-se suco de noni dos Estados Unidos, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu.

Ela comenta que é possível encontrar marcas nacionais do suco em comércio especializado. O valor cobrado pelo suco nacional gira em torno de R$ 70. Como o consumo diário é pequeno, vale a pena recorrer a mais essa descoberta em nome da saúde.

Terapia fotodinâmica é a revolução

 Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, em 2010, serão registrados mais de 2.900 novos casos de câncer de pele somente no Rio Grande do Norte, um dos estados brasileiros com maior índice. Os dados podem ser conferidos em um estudo estatístico divulgado pela instituição a cada dois anos e são esperados 113 mil casos novos em todo o Brasil este ano. Considerado o tipo mais freqüente de câncer, ele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados. Os sintomas mais comuns são feridas na pele com difícil cicatrização, variação na cor e sinais ou manchas que coçam, ardem ou sangram.

Com estes dados alarmantes, a procura pelo tratamento está cada dia mais freqüente. O tratamento tradicional é feito com quimioterapias provocando desconforto e fortes dores para o paciente. Hoje, existe um tratamento eficaz, sem dor e a recuperação mais acelerada diminui a necessidade do uso de medicamentos e o índice de efeitos colaterais. A revolução, descoberta há 40 anos em outros países, chegou ao Brasil recentemente e se chama Terapia Fotodinâmica.

No Rio Grande do Norte, este tipo de tratamento está sendo oferecido pelo SPA e Clínica Revivare, e é o local pioneiro na técnica. O tratamento funciona com o uso terapêutico de reações fotoquímicas, que ao impregnar no tecido junto ao medicamento, capta a irradiação de uma luz concentrada e direcionada para a área a ser tratada, provocando a destruição do tecido adoentado. “Este tipo de tratamento é importante para uma boa recuperação do paciente e também é indicado para o rejuvenescimento, já que estimula a formação de novos tecidos na pele”, explica  a dermatologistaLuciana Fieri.

Além das indicações citadas, a fotodinâmica se estende no tratamento de acne e lesões consideradas pré-malignas. A aplicação contra os tumores cutâneos é a utilização mais antiga da técnica. O tratamento elimina em apenas uma aplicação de 80% a 100 % das acnes superficiais, ou seja, em relação ao combate a este tipo de enfermidade, a fotodinâmica atua diretamente nas glândulas sebáceas e na bactéria responsável pela inflamação.

 “Nesse caso, a terapia consegue diminuir em 60% a acne inflamatória, num período de um mês, após duas a quatro sessões semanais, sem utilização de nenhum medicamento convencional para o controle desta doença e sem efeitos colaterais”, afirmou a dermatologista. No quesito rejuvenescimento, muito procurado pela maior parte das pessoas, a terapia fotodinâmica diminui sensivelmente as ceratoses (lesões que surgem nas áreas da pele continuamente expostas ao sol e é resultado do efeito cumulativo da radiação ultravioleta do sol), as sardas e os pequenos vasos sanguíneos dilatados na pele. A indicação é que cada sessão seja feita com intervalo de um mês para estes casos.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/terapia-fotodinamica-e-a-revolucao/154473