segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Cientistas descobrem variantes genéticas associadas ao câncer de pâncreas

Uma equipe de cientistas americanos identificaram uma série de variantes genéticas que estão associadas a um maior risco de desenvolver câncer de pâncreas, publica a revista "Nature".
Os especialistas do Instituto Nacional do Câncer de Bethesda, dirigidos por Stephen Chanock, analisaram os genomas de quase 4 mil casos, no maior estudo genético associativo em relação a este tipo de câncer já realizado.
Os cientistas descobriram que variantes genéticas em três "loci" (posições fixas sobre um cromossomo) de diferentes cromossomos são associadas com um maior risco de câncer de pâncreas.
A variante em um destes cromossomos está situada perto dos genes CLPTM1L e TERT, que estão envolvidos em outras formas de câncer, como os tumores cerebrais, o de pulmão e o melanoma, afirmam os cientistas.
A cada ano, são diagnosticados no mundo 200 mil novos casos de câncer de pâncreas, e só 5% dos doentes sobrevivem cinco anos após o diagnóstico.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Novo remédio para tratar câncer de mama é testado no Brasil

Um novo medicamento começou a ser testado em pacientes com câncer de mama no final de dezembro. A pesquisa está sendo realizada pelo Instituto Israelita de Estudo e Pesquisa em Parceria com a PHC Pharma Consulting empresa de consultoria especializada em indústria farmacêutica. A droga é derivada da Euphorbia tirucalli, conhecida como avelós, planta de origem africana encontrada no norte e no nordeste do Brasil.

Segundo o coordenador da área de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, Auro Del Giglio, uma parte das substâncias presentes na avelós foram isoladas e testados em células e em animais. Como os resultados foram positivos, o princípio ativo será ministrado a um grupo de 30 a 40 pacientes para verificar a eficiência da droga. Essa nova fase da pesquisa deverá durar cerca de seis meses, de acordo com o médico. "Estamos estudando a droga e monitorando os pacientes."

Del Giglio disse que ainda há a possibilidade de isolar outras substâncias da planta que poderão ter eficácia contra outros tipos de câncer, além do de mama. "Estamos aguardando maiores fracionamentos da avelós. Ela tem uma gama de substâncias e, por meio de pesquisa, poderia abrir a possibilidade para outros tipos de câncer".

Apesar dos possíveis benefícios do vegetal, ele adverte às pessoas para que não usem avelós por conta própria. "É importante que as pessoas evitem utilizá-lo de forma empírica, porque não sabemos se funciona."