terça-feira, 31 de agosto de 2010

Descoberta técnica revolucionária para tratar câncer de olho

Radioterapia no olho


Raro, mas devastador, o câncer de olho pode atingir qualquer pessoa em qualquer momento.


Seu tratamento exige, na maior parte das vezes, o uso de radioterapia, o que deixa metade de todos os pacientes parcialmente cegos.


Mas uma nova técnica, desenvolvida pelo Dr. Oliver Scott, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, pode mudar tudo isso.


Oliver descobriu que um óleo de silicone aplicado no interior do olho pode bloquear até 55 por cento das radiações nocivas, o suficiente para prevenir a cegueira na maioria dos pacientes que passam pela radioterapia.


Câncer de olho


A descoberta, publicada na revista Archives of Ophtalmology, pode revolucionar a forma como o câncer ocular é tratado.


"Se você recebe um diagnóstico de câncer de olho você quer saber 'Isso vai me matar? Isso vai me deixar cego?'", comenta Oliver. "Acredito que este tratamento irá permitir que você não apenas mantenha seu olho, mas também mantenha sua visão."


Oliver estudou o câncer conhecido como melanoma da coroide do olho, ou câncer uveal, a forma mais comum e mais perigosa de uma doença que atinge mais de 2.000 pessoas a cada ano.


Esse câncer do olho pode se espalhar rapidamente para o fígado e para os pulmões, frequentemente levando à morte. O câncer uveal pode ocorrer em pessoas de qualquer idade - pele clara e a exposição ao Sol são apontadas como uma das principais causas.


Os médicos tratam esse câncer de olho com uma técnica chamada braquiterapia de placa. Cirurgiões inserem uma cobertura de ouro contendo sementes radioativas na parte branca do olho. Durante uma semana, a radiação lentamente incinera o tumor - mas também provoca danos a longo prazo.


"A radiação prejudica os vasos sanguíneos e os nervos na parte de trás do olho," explica Oliver. "Metade de todos os pacientes fica clinicamente cega em três anos no olho tratado."


Silicone no olho


Oliver experimentou uma série de substâncias que poderiam bloquear a radiação, impedindo que ela atinja estruturas críticas, mas sem impedir que ela aja sobre o tumor.


O pesquisador descobriu que o óleo de silicone, já usado para tratar de descolamento de retina, é capaz de eliminar a maior parte das radiações nocivas.


"Você não tem que bloquear toda a radiação para proteger o olho, porque as estruturas vitais do olho podem tolerar doses baixas de radiação," disse ele.


Oliver fez experiências com olhos de cadáveres e testou o óleo em animais de laboratório, não encontrando efeitos secundários nocivos.


"Estamos agora no ponto em que podemos começar um ensaio clínico", disse ele. "Este é um desenvolvimento significativo na forma como tratamos essa doença. No passado, nós conseguíamos salvar o olho com a radiação, mas salvamos a visão apenas na metade dos casos. Com este tratamento, eu acredito que nós vamos fazer muito melhor no futuro."


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tratamento-cancer-olho&id=5670

sábado, 28 de agosto de 2010

Câncer: novas terapias são esperadas

Os pacientes que necessitam de tratamento contra câncer e buscam o Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o atendimento especializado devem demorar para ter acesso ao pacote de novos procedimentos disponíveis no setor de oncologia, anunciado anteontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Isso porque, para ofertar novos tratamentos contra o câncer os hospitais precisarão ter projetos neste sentido aprovados pelo Ministério da Saúde.


Como o novo pacote de procedimentos pelo SUS foi divulgado recentemente, tanto o Hospital Estadual, de Bauru, quanto o Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, centros de tratamento de câncer que atendem pelo SUS na região, até ontem não haviam recebido comunicado oficial por parte da Secretaria de Estado da Saúde referente à disponibilidade de verba para ampliar o leque de tratamento contra o câncer.


A Secretaria do Estado da Saúde informou que não tem previsão para início da análise de recursos a serem destinados aos hospitais de credenciados no governo na área de oncologia ou estudo de possíveis projetos a serem financiados a partir da verba extra que será liberada pelo SUS.


De acordo com o secretário municipal de Saúde de Bauru, Fernando Monti, a implementação anunciada pelo Ministério da Saúde é positiva, mas ponderou. “Isso é uma coisa de rotina. A ampliação de recursos tem duas origens: incluir tratamentos que o SUS não pagava antes e melhorar a remuneração do que já era pago. Isso é algo do dia a dia do Ministério da Saúde”, avaliou.


Dessa maneira, o prefeito Rodrigo Agostinho afirmou que essas alterações não têm influência na administração municipal porque os recursos do setor de oncologia são geridos pela administração estadual, através da Divisão Regional de Saúde-6 (DRS-6).


“A prefeitura não é responsável pelo tratamento de câncer. Pela divisão de competências, isso é papel do Estado. Quem oferece o tratamento em Bauru é o Hospital Estadual e as clínicas conveniadas. A prefeitura conta apenas com o Serviço de Orientação e Prevenção ao Câncer (SOPC), para trabalhar prevenção e diagnóstico precoce da doença”, definiu Rodrigo.


Fonte: http://www.jcnet.com.br/detalhe_geral.php?codigo=190291

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bebida chinesa milenar alivia sofrimento de quem teve câncer

Está para nascer algo que os chazinhos orientais não possam resolver. Até os resquícios de uma quimioterapia, violento tratamento contra o câncer, estão dentro do campo de cura de uma bebida chinesa. Cientistas publicaram seu estudo na revista Science Translational Medicine, em que descobriram as capacidades regenerativas ao intestino, pós-câncer de cólon (reto), de um chá chamado Qin Huang Tang, conhecido há mais de 1800 anos.


Este chá já é usado há vários séculos para tratar de diarréia, náuseas, vômitos e outras complicações intestinais. A novidade é que ele pode auxiliar o paciente que venceu o câncer de cólon a obter outra vitória: a regulação do intestino, seriamente afetado pelo tratamento contra o tumor.


Os pesquisadores fizeram um teste com ratos que apresentavam tumor no reto. A quimioterapia, que funciona tão bem neles quanto em nós, humanos, fez um grande estrago na flora intestinal dos camundongos. Tratados com doses de PHY906, principal componente do milagroso chá, os ratos tiveram sua flora intestinal restaurada em poucos dias.
Aliás, o próprio PHY906 ajuda a combater o tumor. É claro que nenhum cientista, ao menos por enquanto, está pensando em tratar um câncer apenas com um chazinho asiático. Mas ele pode ser a porta para tratamentos mais naturais e menos agressivos contra o câncer.


Testado em pacientes que convalesciam de quimioterapias bem-sucedidas, o chá apresentou resultados promissores. O câncer de cólon é o terceiro em número de vitimas fatais, perdendo apenas para o de pulmão e de estômago. Quem o vence, certamente merece um bom remédio que acelere sua recuperação. [Reuters]


Fonte: http://hypescience.com/bebida-chinesa-milenar-alivia-sofrimento-de-quem-teve-cancer/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nova cirurgia de câncer de próstata promete reduzir impactos na atividade sexual

Quando se trata do câncer de próstata, um dos maiores desafios dos cientistas é desenvolver técnicas que reduzam dois graves problemas causados pela radioterapia e pela cirurgia de retirada da glândula: a disfunção erétil (dificuldade de ereção) e a incontinência urinária (quando a pessoa urina sem perceber).
Um novo procedimento desenvolvido nos Estados Unidos, que utiliza um laser de CO2 (dióxido de carbono), promete ser uma alternativa para manter intacta a função sexual e urinária dos homens após a remoção da próstata.

Cirurgiões do Hospital Presbiteriano de Nova York e do Centro Médico da Universidade de Colúmbia testaram o laser de dióxido de carbono (geralmente usado para tratar câncer na cabeça e no pescoço) durante cirurgias de próstata feitas com robôs e descobriram que a retirada da próstata pode ser feita com mais precisão, o que ajuda a preservar as áreas responsáveis pela ereção do pênis e pela função urinária.

Os médicos usaram os instrumentos robóticos para remover a próstata do paciente e, com o laser, dissecaram a região entre o órgão e os nervos que ficam em volta.

Ketan Badani, diretor de cirurgia robótica do Hospital Presbiteriano de Nova York e principal autor do estudo, disse ao R7 que o diferencial do método é a extensão do calor gerado pelo laser para dissecar os nervos. De acordo com ele, a técnica “esquenta” uma região cerca de mil vezes menor do que os lasers tradicionais, o que ajuda a proteger essas estruturas e aumentar as chances de manter a capacidade sexual do paciente.

Apesar disso, Badani afirma que ainda não existem informações sobre a manutenção da ereção com o uso da técnica. Isso porque, segundo ele, a primeira fase dos estudos analisou apenas a segurança da cirurgia. É a partir de agora, numa segunda etapa, que os pesquisadores vão verificar os resultados práticos na questão sexual.

O cientista afirma, no entanto, que a condição do paciente antes da cirurgia é o que mais influencia em sua recuperação.

Pigmentos que dão cor aos corais podem ajudar no tratamento do câncer

SYDNEY - Os pigmentos que dão as cores vibrantes dos corais podem ser um novo aliado contra o câncer. Nas imagens, divulgadas pelo Departamento Australiano de Meio Ambiente, é possível ver os detalhes azuis, verdes, vermelhos e amarelos que estão sendo estudados por cientistas. Os pigmentos seriam usados para monitorar o crescimento das células cancerosas através de um laser sensível a luzes fluorescentes.


Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/08/16/pigmentos-que-dao-cor-aos-corais-podem-ajudar-no-tratamento-do-cancer-917400005.asp

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Aprenda mais sobre o câncer linfático

O linfoma, doença que fez com que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, viesse ao Brasil para tratamento, é um tipo de câncer que se inicia a partir da transformação de um linfócito (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções).


Quando alteradas, essas células crescem de modo desordenado, se multiplicando com rapidez. A consequência disso é o acúmulo de linfócitos nos linfonodos (gânglios do sistema linfático), que ficam maiores do que o normal. Há diferentes tipos de linfomas, mas dois são mais comuns: Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não-Hodgkin.


Veja mais em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/aprenda-mais-sobre-o-cancer-linfatico-20100812.html

Bactéria salmonela é usada em terapia contra câncer

Pesquisa desperta resposta imunológica capaz de combater o tumor


Pesquisadores italianos descobriram uma aliada inusitada na luta contra o câncer: a bactéria salmonela. Para se alastrar, os tumores precisam iludir o sistema imunológico, mas o estudo mostrou que a salmonela desperta as defesas do organismo, tornando-o capaz de reconhecer e destruir as células cancerosas.


Normalmente, a salmonela é associada a casos de intoxicação alimentar decorrentes da ingestão de carne e ovos contaminados. Nos testes, os cientistas utilizaram uma linhagem enfraquecida, incapaz de causar a doença.


Trabalhos anteriores mostraram que a salmonela infecta preferencialmente células tumorais. O artigo, publicado na Science Translational Medicine, descreve como os pesquisadores aproveitaram tal afinidade para acordar o sistema imunológico.


No início do câncer, as defesas do organismo costumam reconhecer e eliminar as células defeituosas. Com o tempo, o tumor sabota os mecanismos de comunicação celular que denunciariam a anomalia. O câncer então se espalha sem ser incomodado pelo sistema de defesa.


Normalmente, o tumor inibe a produção de uma proteína nas células cancerosas: a Cx43. Ela é responsável por apresentar ao sistema imunológico sinais de que algo vai mal - os chamados antígenos tumorais.


Os cientistas descobriram que a infecção pela salmonela restabelece os níveis normais de Cx43. O sistema de defesa percebe então que a salmonela é o menor dos problemas: o câncer se torna prioridade. Células T CD8 são enviadas ao local para matar as células cancerosas.


A coordenadora do trabalho, Maria Resigno, do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão, explica que os testes foram realizados em tumores de pele - melanomas -, pois "não há cura definitiva para as formas com metástase desse tipo de câncer".


A estratégia foi usada com sucesso no combate a tumores in vitro - em células humanas e de camundongos - e in vivo - em cobaias. Maria afirma que aguarda autorização da vigilância sanitária italiana para iniciar os testes em humanos. "Deve começar em maio ou junho do próximo ano", prevê a pesquisadora.


No Brasil. "É uma pesquisa muito bem feita", avalia Vasco Azevedo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele já utilizou bactérias salmonela como veículo para uma vacina contra esquistossomose que obteve 50% de eficácia. Bactérias modificadas infectavam células do intestino e produziam uma resposta imune contra o protozoário causador dessa doença.


Um grupo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) utilizou uma abordagem parecida com a do grupo italiano para tratar tumores de cabeça e pescoço: isolou a proteína hsp65 da bactéria que causa a lepra.


Em vez de injetar o microrganismo, os pesquisadores brasileiros inoculam a proteína ou o gene responsável pela produção da proteína. A estratégia também estimula uma reação imune contra o câncer. "Estamos prestes a iniciar a segunda fase dos testes clínicos", afirma Celio Lopes Silva.P 


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100812/not_imp593909,0.php

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aprovado o primeiro teste clínico para tratar tumores cerebrais com células-tronco

O ensaio terapêutico, que acaba de ser aprovado pelo FDA (Agência americana Food and Drug Administration), será conduzido por pesquisadores americanos liderados pelas Dras. Karen S. Aboody e  Jana Portnow, do City of Hope, na Califórnia. Trata-se de um centro especializado em tratamento de câncer, diabetes e outras doenças graves. O interessante é que o objetivo não é usar as células-tronco  para substituir as células doentes. Elas  serão usadas como veículo para transportar uma potente droga anticancerígena com o objetivo de tentar destruir um tipo de tumor cerebral muito agressivo, o glioblastoma. Se a experiência for bem-sucedida, será mais uma vitória obtida a partir das pesquisas com células-tronco embrionárias.


Os tumores cerebrais malignos atingem mais de 20.000 americanos anualmente


Há vários tipos de tumores cerebrais malignos. O mais comum em adultos é um tipo de tumor denominado glioblastoma, que é extremamente agressivo. São tumores muito invasivos, resistentes aos métodos convencionais de tratamento, como cirurgia, radiação ou quimioterapia. Um dos grandes obstáculos é a chamada barreira hematoencefálica, que não permite que drogas anticancerígenas potentes cheguem até a região encefálica onde está localizado o tumor, sem fazer um grande “estrago” em volta.  E é aí que entram as células-tronco neurais. Elas vão ser usadas para levar drogas diretamente na região do tumor.  Se bem-sucedida, essa estratégia poderá ser usada para tratar vários tipos de tumores sólidos.


Células-tronco neurais dirigem-se naturalmente para os tumores


A Dra. Karen e colegas foram os primeiros  a demonstrar no ano 2000 que essas células-tronco neurais têm uma tendência de dirigir-se a células tumorais atravessando a barreira hematoencefálica. Resolveram então usar essa característica, também chamada de tropismo, para transportar agentes terapêuticos. Introduziram, em uma linhagem de células-tronco neurais, uma enzima (citosina deaminase) que tem a propriedade de converter uma droga  relativamente não tóxica em um poderoso agente quimioterápico contra células cancerosas.


Essa estratégia permitirá minimizar os efeitos colaterais e permitir um tiro certeiro


A grande vantagem é que a droga não tóxica pode ser administrada pela circulação e só será transformada no composto tóxico na região do tumor onde estarão as células-tronco neurais , afetando o mínimo possível as células saudáveis vizinhas.  Se bem-sucedida, essa estratégia poderá minimizar os terríveis efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos atuais, que atingem o trato gastrointestinal, a pele e provoca, entre outros, a queda dos cabelos. Em vez de tiro de canhão, será possível atirar e atingir somente o alvo, no caso, o tumor.


A esperança  será  grande


A pesquisa, que será iniciada em breve, incluirá de 12 a 20 pacientes nessa primeira fase. City of Hope significa Cidade da Esperança, em português, um nome  emblemático.  A torcida  será enorme.  Se  a experiência for bem-sucedida, será mais uma demonstração da importância  de se ter aprovado as pesquisas com células-tronco embrionárias.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/aprovado-o-primeiro-teste-clinico-para-tratar-tumores-cerebrais-com-celulas-tronco/

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nanopartículas coloridas identificam células raras de câncer

Nanopartículas fluorescentes, conhecidas como pontos quânticos, podem se tornar a ferramenta ideal para distinguir e identificar células de câncer muito raras em biópsias de tecidos.


Em um artigo que foi capa do exemplar de julho da revista Analytical Chemistry, cientistas das universidades de Emory e Georgia Tech, nos Estados Unidos, descrevem como os pontos quânticos multicoloridos, ligados a anticorpos, conseguem identificar as células de Reed-Sternberg, que são características do linfoma de Hodgkin.


"Nossos pontos quânticos multicoloridos representam uma técnica rápida de detecção e identificação de células malignas raras a partir de amostras de tecido heterogêneo," diz Shuming Nie, um dos autores do estudo.


"A utilidade clínica não se limita ao linfoma de Hodgkin, podendo ser estendida para detectar células-tronco cancerosas, macrófagos associados a tumores e outros tipos de células raras," acrescenta Nie.


Nanotecnologia para a saúde


Pontos quânticos são cristais semicondutores em escala nanométrica - 1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo de metro - que têm propriedades físicas e químicas únicas, graças ao seu tamanho e à sua estrutura altamente compacta.


Eles compõem o arsenal de ferramentas da nanotecnologia, podendo emitir luz em diversas cores, dependendo de seu tamanho e de sua composição.


Os pontos quânticos podem ser ligados quimicamente a anticorpos, que podem detectar moléculas presentes nas superfícies ou nas partes internas das células cancerosas.


Indicador colorido


Para testar o potencial "discriminatório" dos pontos quânticos, os autores utilizaram quatro variedades de uma só vez - branco, vermelho, verde e azul - cada um detectando uma proteína diferente.


O objetivo era distinguir seis casos de linfoma de Hodgkin de outros dois tipos de linfoma e de amostras de dois pacientes com tumores benignos nos gânglios linfáticos.


Os resultados superaram as expectativas. As células cancerosas podem ser identificadas ao microscópio pela cor, dependendo dos pontos quânticos que se ligam a elas.


Linfoma de Hodgkin


As células de Reed-Sternberg têm uma aparência distinta, mas, em tecidos de linfonodo, elas geralmente são rodeadas por outras células brancas do sangue. Os autores descrevem sua identificação como "encontrar uma agulha num palheiro".


O linfoma de Hodgkin é geralmente tratado com quimioterapia e radioterapia, e ele se destaca entre os outros subtipos de linfoma em adultos porque a taxa de sobrevida é relativamente elevada.


Young afirma que a técnica de pontos quânticos poderá ser útil para outros tipos de câncer, onde a identificação das células cancerosas baseada em marcadores superficiais ou genéticos pode permitir que os oncologistas partam para "terapias específicas", concebidas para um determinado tipo de tumor.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nanoparticulas-coloridas-identificam-celulas-cancer&id=5437

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Brasileiros avançam no conhecimento do câncer cerebral

Gliomas


A ciência ainda sabe pouco sobre os mecanismos de desenvolvimento dos gliomas e de outros tipos de câncer cerebral.


Mas, nos últimos anos, estudos in vivo e in vitro demonstraram que determinados ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) inibem a proliferação desses tumores e induzem à morte celular, além de aumentar a eficácia da radioterapia e da quimioterapia.


Um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) está trabalhando para compreender o metabolismo dessas células tumorais e, a partir daí, identificar alvos para o desenvolvimento de novas drogas antitumorais com base em AGPI como os eicosanoides e os ácidos gama-linolênicos.


Síntese do conhecimento


Durante o 15º Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Celular, realizado em São Paulo, a professora Alison Colquhoun apresentou uma síntese do conhecimento gerado por sua equipe nos últimos anos sobre gliomas, morte celular e a potencial utilidade dos AGPI para tratamentos neuro-oncológicos.


Alison, que é professora do Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento da USP, discutiu o mesmo tema em artigo de revisão que será publicado na edição de agosto da revista Molecular Neurobiology.


Seus estudos sobre o metabolismo de células tumorais vêm sendo desenvolvidos ao longo de toda sua carreira, mas nos últimos cinco anos o foco do laboratório tem sido dirigido aos gliomas e outros tumores cerebrais.


"Depois de orientar uma dissertação de mestrado sobre câncer cerebral, a dificuldade de tratamento desses tumores estimulou meu interesse sobre o tema. Sabemos muito sobre câncer de mama e colorretal, por exemplo, mas pouco sobre os tumores cerebrais, pois há grande dificuldade em se conseguir material para os estudos", disse Alison.


Leia mais em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cancer-cerebral&id=5548

Vírus da herpes poderia combater câncer de cabeça e pescoço

Um vírus de herpes alterado geneticamente poderia ajudar a tratar o câncer de cabeça e pescoço, divulgaram hoje científicos na revista Clinical Cancer Research.


Este tratamento é esperançador ao resultar efetivo no 93% dos casos de um grupo de 17 pacientes.


No entanto, especialistas do Instituto de Investigação do Câncer em Londres, quem realizaram o estudo, são cautelosos e propõem a necessidade de repetir o ensaio com uma mostra de doentes maior e comparar essa terapia com a convencional.


Durante a investigação, os cientistas observaram que em 14 pacientes (82,3 por cento) que se submeteram ao tratamento experimental junto ao habitual o tumor diminuiu, enquanto entre os operados não se observaram restos de tecido cancerígeno.


Após dois anos, ainda o 82% dos pacientes se mostraram imunes à recorrência da doença.


Entre o 35% e 55% dos pacientes que recebem quimioterapia contra o câncer de cabeça e pescoço se produz uma recaída dois anos mais tarde pelo qual os resultados desta investigação resultam favoráveis.


Após o tratamento com o vírus modificado geneticamente só dois de 13 pessoas que receberam uma alta dose voltaram a sofrer uma recaída.


O vírus modificado rompe as células do câncer de fora para adentro e não afeta o tecido são.


Com esta terapia potencial contra o câncer, os cientistas pensam que além de eliminar as células afetadas será possível reativar o sistema imunológico e impulsionar a criação de uma proteína que ajude ao organismo a identificar as células tumoral.


Fonte: http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=210288&Itemid=1 

domingo, 1 de agosto de 2010

Estudo sobre glóbulos vermelhos pode ser usado contra câncer

Cientistas americanos deram um passo importante no processo da criação de glóbulos vermelhos que pode ser útil contra alguns tipos de câncer e de outras doenças, segundo uma pesquisa feita em animais que pode ser aproveitada em seres humanos.


Os pesquisadores descobriram um pequeno fragmento de ácido ribonucleico (ARN), que tem composição muito semelhante ao do DNA, que provoca o processo de conversão das células-tronco em glóbulos vermelhos, e criaram um inibidor para bloquear este processo.


"A importância da descoberta é que este microARN, denominado mir-451, é um regulador natural da produção de glóbulos vermelhos", disse Eric Olson, autor principal do estudo e diretor do departamento molecular na UT Southwestern.


"Provamos também que o inibidor artificial do mir-451 é capaz de reduzir seus níveis em um rato e bloquear a produção de células sanguíneas, o que abriria as portas para um amplo leque de novos remédios para controlar as doenças relacionadas às células sanguíneas", assinalou.
Os inibidores são moléculas que se unem as enzimas e diminuem sua atividade. O bloqueio de uma dessas enzimas pode matar um organismo patogênico ou corrigir um desequilíbrio metabólico, daí seu valor para fabricar medicamentos.


Se o processo der certo em seres humanos, seu uso pode ser útil contra alguns tipos de câncer e de outras doenças, como a policitemia primária, na qual o corpo produz um excesso das células sanguíneas que põe em risco a vida do paciente.


A equipe solicitou a patente do inibidor do mir-451 e está estudando a fabricação de um remédio para tratar doenças sanguíneas. O estudo vai ser publicado na edição de agosto da revista Genes & Development.


Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4597556-EI8147,00-Estudo+sobre+globulos+vermelhos+pode+ser+usado+contra+cancer.html

Especialista esclarece dúvidas sobre o câncer de mama

O médico brasileiro Antônio Wolff, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos oncologistas mais renomados do mundo. VEJA o convidou para responder, em vídeo, perguntas de leitores, pacientes e até médicos sobre a doença que mata mais de 11.000 mulheres todo ano no Brasil.


Veja mais no link: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cancer-de-mama-especialista-responde-as-duvidas-dos-leitores