domingo, 16 de novembro de 2008

Câncer Infantil: Diagnóstico precoce eleva para 90% a chance da cura

Por imperfeição da vida, os pequenos também são vítimas do câncer. A cada 1 milhão de crianças com até 15 anos de idade, 140 sofrem do mal que se caracteriza pela proliferação descontrolada de células anormais. No entanto, as chances de cura são altas, variam de 70% podendo chegar a 90% em alguns casos. Mas o sucesso está relacionado diretamente ao diagnóstico precoce e tratamento adequado, alerta o XI Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica.

Considerada a segunda causa de mortalidade infanto-juvenil (de 1 a 19 anos) – perde só para àquelas relacionadas a acidentes e violência – o câncer de maior incidência é a leucemia.Responsável por 30% dos casos de câncer na infância, a leucemia afeta as células brancas do sangue e desenvolve-se na medula óssea. O seu pico de incidência é entre 2 e 5 anos de idade.

No Brasil, o segundo câncer que mais atinge as crianças é o linfoma, seguido do de sistema nervoso – ambos representam 16% dos casos. Já no páreo mundial, os tumores do sistema nervoso central figuram o segundo de maior acometimento.

– Talvez no Brasil o segundo câncer de maior incidência também seja o cerebral, mas o difícil diagnóstico pode mascarar isso – suspeita a oncologista pediatra Beatriz de Camargo do Hospital A. C. Camargo.

Também acometem as crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, geralmente localizado no abdome), tumor de Wilms (renal) e outros. Cerca de 85% dos cânceres têm origem genética. Quando a criança, por exemplo, recebe um gene bom da mãe e um defeituoso do pai – associado a fatores que alteram o DNA – ela fica mais suscetível a desenvolver um tumor maligno na primeira infância (de zero a 5 anos), explica o hematologista do Centro de Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Maria do Socorro de Oliveira.

Existem também os fatores ambientais como uma infecção contraída pela mãe durante a gestação.

– Ingestão de bebida alcoólica, fumo, exposição a irradiação como raio-X durante a gravidez também são fatores de risco – explica Maria.

Segundo a hematologista, durante a gravidez as mulheres têm de evitar proximidade com álcool e gasolina, e devem tomar ácido fólico, pois quando há lesões no cromossomo a vitamina ajuda no mecanismo de reparo do DNA.

Diferentemente do câncer em adultos, as doenças malignas em crianças são mais facilmente combatidas por serem predominantemente de natureza embrionária.

Leia mais no link a seguir: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/11/15/e151124053.html

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